Hélio Schwartsman > Índios e a globalização Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Com certeza nada pode ser imposto, deve dar-se a eles uma escolha: ou vivem como Ãndios com seus próprios recursos (sem TV, rádio, celular, carro, moto, remédios e serviços de saúde do "homem branco"), dentro das reservas generosas dadas a eles, ou abdicam disso e vivem como qualquer pessoa comum, integrados ao resto da população, sem "reservas" e com deveres e direitos iguais. O resto é conversa mole.
Essas pessoas descendentes de Ãndios que têm TV por assinatura na tribo, veste camisa de clube de futebol e que, só realiza rituais de seus antepassados quando diante de reportagens de TV não merecem ser chamadas de Ãndios. Não passam de espertalhões que procuram manter privilégios à custa do sofrimento dos antepassados. E só! São brasileiros como qualquer um de nós. Nem melhores, nem piores.
No meu texto onde se lê "dos fortes sobre os fortes" leia-se dos fortes sobre os fracos.
Primeiramente, permito-me discordar dos números dessa pesquisa. Números assim só poderiam ter sido obtidos com comunidades das regiões sul, sudeste e nordeste, desconsiderando as populações indÃgenas do centro-oeste e norte. Estas congregam a maioria dos Ãndios do Brasil. Quanto ao gradativo desaparecimento das culturas e tradições das etnias, concordo plenamente. Um padre (não me lembro o nome), há muito tempo, disse: "a igualdade entre desiguais determina a tirania dos fortes sobre os fortes".
Os JesuÃtas, Buffon, Comte, Rondon, Jaguaribe... A quincentenária lista de profetas do "desaparecimento [inexorável] do modo de vida tradicional dos Ãndios" ganhou mais um adepto - o colunista. Todos se foram ou irão bem antes dos Ãndios. Em agosto de 1994, o politólogo Hélio Jaguaribe vaticinou: "Não vai haver Ãndio no século 21". Errou feio. É só vozes se levantarem em defesa dos povos indÃgenas, as deles incluÃdas, que a grande imprensa amplia também seus ataques coloniais e et
Vê-se que o sr. Hélio, se não mal intencionado, é um completo desinformado no assunto. Em que pese toda violência fÃsica e simbólica do cerco colonial, que perdura há 500 anos, os povos indÃgenas vêm resistindo com a manutenção de seus modos de vida, atualizando seus pressupostos culturais diante da história como faz qualquer sociedade - inclusive a nossa. São mais de 200 povos indÃgenas, falantes de cerca de 180 lÃnguas ... um verdadeiro patrimônio que o Brasil insiste em desprezar.
Sr. Julio Borges, discordo de sua posição, visto que o artigo tem uma visão bem mais ampla do que os Ãndios Brasileiros. É uma visão globalizada de como a humanidades evoluiu e se adaptou em seus comportamentos, costumes e organização social. Não podemos deixar de lado, o fato que, perante a história da humanidade não passamos ainda da infância. Prefiro ficar, com fatos e dados reais, do que com ideologias. As grandes civilizações, invariavelmente passaram por estas mudanças ou reordenamento
Talvez na sua redoma ,Seu Julio e´que est´desatualisado O comentário hst´ricamente é verdadeiro e mesmo noossos indios tinham como principal atividade a guerraSerão absorvidos porque assim está escritoComo de saber os nossos indios estavam e estão na idae da pedra.E mesmo assim alem do mencionado tem até aviões e madeireirasProcure e encontrara´E das linguas apalvra mis doce que aprenderam foi MONEY.
Patrimônio de quem, cara-pálida? Que se reconheçam os povos indÃgenas como nações soberanas, então.
O pano de fundo (e bem fundo mesmo) do artigo sugere que o articulista é um dos poucos John Waynes que restam.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Índios e a globalização Voltar
Comente este texto