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lágrimas
Sou totalmente contra as cotas nas universidades. Sou totalmente favorável, a melhoria ensino público fundamental e médio, é ali que esta o problema da educação brasileira. O Sr Juiz relator, cursou escola pública e entrou na UNB, numa época que a escola pública era A Escola. Eu sai do curso normal (inicio decada 70) , fiz o vestibular (Cecem, Cecea e Mapofei, lembram?) para USP (Cîências Biológicaas) e entrei. O problema é a qualidade do ensino funda/ e medio e não cor, raça , religião pess
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luizcandidob
Gilberto, apenas dois lembretes: 1) O ministro Joaquim Barbosa não necessitou de cotas para chegar onde chegou e fazer o que faz, trata-se de um caso exemplar de superação apesar de sua origem étnica e social; 2) A ladainha "quem chegou à universidade pública oriundo de bons colégios particulares deve pagar" é injusta com a classe média, que paga impostos extorsivos sem nada receber em troca, e quando, pela primeira vez, vai receber um retorno, tem que continuar pagando, pois "é rica".
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Crasse Média
crasse média sofre !
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medicocansado
Montem um telhado e tentem morar sob ele. Não. Não é uma casa. Não se constrói uma casa sem alicerce. O Brasil, quando se fala em educação, faz pouco pelo alicerce. Logo, o telhado será em vão.Que adianta entrar no ensino superior, pelas portas do fundo e sem saber interpretar um parágrafo ou usar de forma satisfatória as operações básicas da matemática ?
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silene
Sou contra cotas e acho que é mais um sistema preconceituoso, sou a favor de que todos estudantes ricos ou pobres tenham acesso a faculdade, a educação é um direito de todos. Agora, sou a favor de que os governos invistam nas escolas públicas para que todos tenham um acesso igualitário. Negros, brancos, pobres e ricos todos têm direito a competir em igualdade. Na constituição está escrito que escola é um direito de todos incluindo ricos e pobres, sem essa de preconceito!
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H. Romeu
Nota dez para o senhor Gilberto pelo seu discurso otimista. Nota zero, contudo, por aliar injustiça com não pagamento de mensalidade no último parágrafo. Nele, o senhor Gilberto fala dos mais aquinhoados e dos mais pobres, mas se esquece da classe média. Esta sim, beneficiada pela não cobrança de mensalidades pelas universidades públicas. Não dá para entender porque a gratuidade, coberta por impostos e aberta a todos, é injusta. Ademais, educação é conquista, não dádiva.
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Alex M
Só que o tal "ensino superior" bancado pelo prouni é de PÉSSIMA qualidade e não inserirá ninguém em mercado nenhum. Formandos da UniGrana e da UniEsquina não tem salários nem perto de decentes, independente da etnia. Muito mais digno seria o fortalecimento do ensino técnico e valorização de carreiras técnicas, que é o que o Brasil realmente precisa. Bons técnicos, estes sim com emprego garantido. O povo acredita na falácia do tal "ensino superior" e os vendedores de diploma se
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Christovam
A mudança em qualquer sistema público seja ele o que for, pode partir do topo ou da base. Quando o MEC criou as cotas raciais quis mudar pelo telhado, mas o Brasil precisa de telhado! O ENEN e o PROUNI, de maneira, tortuosa conseguem isso. Mas, é verdadeiramente nos alicerces que estão as grandes questões de educação no país. Hoje, o precisa-se de engenheiros, nas universidades apenas podemos aprimorar-lhes. Engenheiros e inventores nascem na ESCOLA. Embora, a cota racial ser um mal necessár
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Stingray
Não se combate um erro com outro erro. Brancos pobres trabalhadores e estudiosos não podem pagar por erros cometidos há mais de 100 anos. O MEC não pode dar atenção somente ao 3º grau. Não se contrói uma casa começando pelo telhado. Deve-se dar atenção primeiro à base. É por isso que o ensino básico tem esse nome. Nos EUA a imensa maioria das escolas de ensino básico são públicas, onde estudam ricos e pobres. Isso é mais justo e dá oportunidade e condições para todos se desenvolverem.
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Christovam
Combater um erro histórico, com o contrapeso de outro erro histórico. As cotas étnicas são necessárias. Muito embora, tenha-se de cuidar de possivel erro histórico. Colocar nas universidades públicas, que ainda são as melhores, os piores alunos. Senão, será o sucateamento do ensino público superior. Os filhos da classe A, B e C estudarão em faculdades particulares. Da mesma maneira que aconteceu com os Liceus, na década de 70. Em tese, uma solução será investir ALTO nas universidades pública
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Christovam
E, é preferível as cotas sociais. Conquanto, "preto e pobre" é uma dualidade real por todo o Brasil. Mesmo na Bahia, com população de quase 87% de negros. Se fosse analisar, o genoma, em tese, visualizaria que os mais claros baianos são mais ricos que os mais escuros. Logo, a necessidade das cotas SOCIAIS. Salvo contrário, um exame de DNA na popupulação brasileira tornar-se-á imperativo. O que é totalmente absurdo. Mas, descobrir nossa herança multi-étnica deve
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Christovam
Os jovens permanecerão mais um ano no colégio, e terão mais tempo de escolher sua profissão. Dentre os maiores gastos nas universidades públicas está na evasão e desistência de universitários. Infelizmente, isso sempre existirá. Mas, pode-se suavizar esse impacto. Conheci muitos estudantes africanos de intercâmbio que vieram ao Brasil, em tese, já sabendo o que queriam. A vantagem da cota, em tese, é que a própria Universidade tem o "poder" de ajudar nessa difícil escolha. preferível...
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Christovam
E, primar pelo ensino público e particular (nesse caso que terá de se adequar). Por exemplo, aumentar em pelo menos um ano antigo ensino médio. Modificar urgentemente o ENEN. Total absurdo um questão fácil ter peso igual de uma questão difícil. Pior, é alguém errar uma fácil, acertar uma difícil e ser apenado por isso. DIVIDIR os dois ultimos anos do "ensino médio" por áreas, de atuação, mas mantendo o ensino universal básico nesses últimos anos. Desta feita, os jovens, em tese, permanecerão
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Stingray
Concordo que os comprovadamente ricos paguem mensalidades nas universidades públicas, mas não os da classe média. Também sou favorável a cotas sociais em vez de raciais, as quais considero injustas e mesmo preconceituosas. As cotas sociais deveriam dar chance aos que recebem até 3 salários mínimos brutos, e não 1,5 salário per capita. Quanto à educação em escola pública, o que se ensina ao branco se ensina ao ne./ gro.
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