Educação > Análise: Avaliação escolar gera competição descabida Voltar
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O Erro no Enem (e ate do Enade) é justamente pôr notas na avaliação, afastando umas muito de outras, levando a ponta uns (que ganharão muito dinheiro) em detrimento de outras. Deveria ser unicamente: aprovado ou reprovado, satisfatório ou insatisfatório. Sem entrar no puxassaquismo de um ou de outro. Numa dessas, um super-colégio ficará ao mesmo nivel de uma escola estadual que passou com nota mÃnima de 5. O resto é problema do pai obsecado com seu filho: ele que procure melhor.
A nossa direita tem parâmetros, no mÃnimo, curiosos. São contra à s cotas em universidades públicas, mas também são contra a criação de unidades de elite em escolas particulares. Ora, como essas pessoas acham que são escolhidos os alunos de Harvard, MIT, Yale, Oxford e Stanford? Quem acha que o objetivo dessas universidades não é ser a número 1? E essas pessoas ainda acham que ninguém vê o seu asco à s cotas por conta de seu filhinho de média inteligência, mas que estuda em escol
O ENEM me parece um instrumento possÃvel mas não sozinho, deve vir acompanhado de outros para que dele a mÃdia não faça recortes estatÃsco. Comparar o ensino particular com o público cega uma possÃvel análise das diferentes realidades que cercam ambos. Quando publicam os resultados é comum que na imprensa eclodam discursos favoráveis a um ensino cada vez mais mecanicista, composto apenas de elementos práticos e pouco reflexivos. No mais, um excelente texto. Parabéns à professora pela
Discordo em parte. O ENEM deve ser considerado como um dos indicadores que avaliam a qualidade de ensino e tem sim a sua importancia e sua validade, tal como a articulista descreve no inicio de sua analise. Não quer dizer que ele deva ser o unico. Dar aos pais (e a sociedade) possibilidade de algum tipo de analise é melhor do que não ter nenhuma informação, ajudar esses mesmos pais a dar uma melhor interpretação ao resultado é importante e da mesma forma não invalida a importancia do
" No limite, o Enem é até motivo para a criação de "escolas-vitrine", com alunos selecionados para garantir o cobiçado e lucrativo topo da lista. Quando os fins justificam os meios, o projeto de formação humana de cada escola corre o risco de perder a identidade, porque torna-se refém da própria avaliação. Uma educação elitista na contramão dos princÃpios democráticos". Nota 10.
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