Acho triste que nossos rankings e termomêtros que mensuram a educação do país ainda sejam orientados por um processo que excluí os "piores" e monta "laboratórios" com os "melhores". Sei que não é uma exclusividade do Objetivo, mas é a regra que orienta grande parte das escolas particulares consideradas de elite. A minha questão é que sem o contato com diferentes perfis os alunos vão se tornando cada vez mais iguais, o que forma essa sociedade de Almeidinhas que é São Paulo.

Isto só mostra o quanto o ENEM é mal administrado na divulgação e compilação de informações. Agora, outras escolas farão o mesmo, seguindo o exemplo do Objetivo, ou seja manipulando as regras do jogo para obter lucro próprio. Isso só mostra o quanto a falta de e o excesso de ética andas juntos, ou seja, de boas intenções o Inferno está cheio. Estudantes de Escola Pública são coitados e os Estudantes de Escola Particular Clientes. Vai Brasil, com certeza no caminho certo! Ironia aguda.

O governo não faz o mesmo com o "vestibulinho" para as escolas técnicas ?

Dimenstein, por que é tão difícil para você escrever que alunos que tiram boas notas são os mais estudiosos, dedicados e esforçados? Por que desqualifica-los enquadrando-os na categoria de "ricos que tiverem todas as oportunidades"? Sabe o que Dimenstein? Eles venceram sempre porque são bons e não porque são ricos. E são estes meninos e meninas dedicados e talentosos que serão capazes de mudar a vida de todos nós (pobres e ricos), no futuro.

Gilberto, não necessariamente os "melhores alunos" são extraídos "das camadas mais ricas". Acredito que a maior parte destes melhores alunos são oriundos dos diversos extratos da classe média que investem fortíssimo, se sacrificam mesmo, para dar o melhor ensino para seus filhos, que sabem ser mais importante do que herança em bens e dinheiro. É isso que faz a diferença, mesmo famílias pobres podem consegui, vide um caso extremo, o ministro Joaquim Barbosa. Este é o grande exemplo, não o Lul

Fui aluno do Objetivo, uma escola sem biblioteca, sem laboratório e com até 100 alunos por sala de aula. A aula de marketing da época (1987) era que a maioria das vagas da UnB era do Objetivo. Não informavam, por outro lado, que era a escola com o maior número de candidatos. Se em SP selecionam, entre os alunos, os de maior capacidade, fornecem tratamento especial e obtêm os melhores resultados, é evidente que as demais unidades sem o regime disciplinar diferenciado são a porkaria que conhec

José, Free-to !

Não Gilberto, o Objetivo não está jogando as regras do jogo: está claramente trapaceando! Selecionar os melhores de cada unidade para compor uma "escola modelo fictícia" é trapaça deslavada. O Bandeirantes não faz isso. Nem o Vértice. Não precisam trapacear, a qualidade do ensino é excelente. Já o dono do Objetivo é o dono da UNIP, que, digamos, não é bem uma referência de escola de qualidade...Mas a sua análise é coerente com o seu modo de pensar, que defende liberdade para José Dirceu. /p

Centros de excelência... Impossível nivelar por cima, daí a importância de paradigmas como esse e de muito investimento e melhoria da qualidade do ensino na outra ponta, na base da pirâmide da educação nacional tão deteriorada em meio milênio de não história.