Hélio Schwartsman > A festa das avaliações Voltar

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  1. Adilson C

    Interessante a conclusão do colunista: se é pobre, vai reduzir a média da escola. Então quer dizer que o pobre necessariamente é menos capaz que o aluno rico? Sou pobre, estudei em escolas públicas (as famosas EEPG do estado de SP) e cheguei ao doutorado na Fea USP. Minha esposa, também de origem humilde, chegou ao doutorado na UFRGS. Mesmo pobre, duvido que eu teria reduzido a média se eu estudasse em alguma escola particular com bolsa.

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  2. Sidnei M

    Tem de multiplicar o % de participação pela nota. redaçãom tem de se ater a erros gramaticais e de forma. as provas de matemática, Física e Química tem de ter menos questões e serem dissertativas com alternativas. aí dá para comparar e só se medirá o interesse dos alunos pelo ENEM e a preparação da escola para esse fim e mais nada. Poucos alunos no 3º ano...teremos apagão de técnicos, engenheiros e médicos. Só vai sobrar artista, jogador e especialista em conversa fiada. E gente que faz? /p

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  3. Bonifacio Bembo

    Antes, o "médico" vinha com um estetoscópio e dizia: "o paciente está morto". Agora o MEC comprou um aparelho de tomografia computorizada de 500 mil dólares e o "médico" declara: "o paciente está morto".

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  4. Sebastião Simionatto

    Analisei o questionário e conclui. O foco principal é separar na sociedade aqueles que absorvem muita informação mas não são capazes de produzir pensamento original. Feito isto via cotas bolsas e sabe lá o diabo o que mais há de vir, ao longo de poucas gerações teremos uma elite estudada mas politicamente conveniente. Como escreveu um derrotado marechal. Quando alguém te diz que isso ou aquilo é bom. Cuidado! Pergunte a si, para quem!

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  5. MH

    Avaliações são, sempre, discutíveis. O importante éreceber os dados encontrados com uma expectativa isenta, para ir contra o quevocê percebeu sobre críticas a esses processos: "O modo como o público e a mídiarecebem esse emaranha­do de exames tampouco é o mais sábio." Gostaria de saber nome e data de umartigo que você escreveu, já, há algum tempo sobre questões que envolvem asubjetividade nesses processos de avaliação da educação escolar. Maria Helena

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  6. ricardo rezende

    Os testes (e a "filosofia" educacional de base) tomam os alunos como um objeto da planilha do escritório que pensou o teste. Pensam o aluno como receptáculo para conhecimentos que visam o mercado. Considerando que os testes têm a finalidade de subsidiar políticas educacionais, creio que o modelo precisa ser repensado em função daquilo que será o futuro (já presente) das demandas à educação decorrentes dos efeitos das configurações sociais: à escola será (e é) demandada a formação de "humanos

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  7. Depaula

    Enquanto a educação for essencialmente um 'empreendimento comercial' para o setor privado e um bicho de sete cabeças para o Estado o incremento de sua qualidade continuará sendo vagaroso e pontual.

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  8. lolonel

    Caro Hélio, apesar de estar muito à esquerda do seu liberalismo, costumamos concordar e leio-o sempre com respeito e admiração pelo conhecimento. Aqui, discordamos, o gigantismo do ENEM e sua concentração tem gerado situações absurdas e, principalmente, muita exclusão : eu vivo no mercado de escolas privadas e o que mais vejo acontecer é a busca, por elas, de mecanismos, sutis ou não, para conquistar alunos "bons" e afastar quem "abaixe" suas médias. O fato é que Jà virou um fim em si mesmo.

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