Hélio Schwartsman > O dilema da redação Voltar
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Caro Hélio, você mesmo afirmou que "não há nada melhor do que a redação para avaliar um aluno". Concordo, mesmo sabendo da subjetividade e da não imparcialidade dos avaliadores. Muitas vezes basta que o avaliador não concorde com as ideias do avaliado para que a redação perca pontos. Ainda assim sou a favor da redação no Enem pelas razões que você expôs muito bem. Só desconfio de que talvez isso não interesse ao governo.
54% dos formados em Medicina foram reprovados no exame do Cremesp.O preço dos serviços médicos agora vai bater na lua e seremos tratados por gente !nepta que não consegue entender um artigo do Lance (não do Lancet). O que isso tem haver com as maracuta1as do MEC, as promoções automáticas e a educadoras l!berebas? Nada.
A subjetividade do avaliador é deletéria e permite abertura para mecanismos ilÃcitos de venda de vagas no ensino superior. Escolas ou examinadores podem vender boas notas de redação, maneira indireta de vender vagas e difÃcil de contestar, pois é subjetiva, depende do avaliador. Não me parece republicano se houver meio objetivo de avaliar. Um sistema que utilize meios subjetivos de avaliação deve sofrer um controle absoluto da impessoalidade do examinado.
Um bom desempenho nos testes objetivos não assegura nem sugere facilidade e domÃnio de leitura e escrita, eis que nesses testes se assomam a essência passiva e o saber solitário do estudante, e na redação inevitavelmente haverá uma nota de expressão para fora, porque as palavras, mesmo as das entrelinhas, desnudam o autor e o seu conhecimento. Enrolou-se o MEC.
Estás certo.... Em um exame com milhões de estudantes e centenas de pessoas corrigindo, é impossÃvel uniformizar critério para a correção de redação. Ainda mais com esse viés de favorecer o analfabetism0 funci0nal do "nóis pega os pexe" que esses pedagogos moderninhos gostam tanto. Agora, usar critérios exatos e cientÃficos para a correção de provas é perigoso para a p3t3bada. Esses critérion não mentem, e eles vão mostrar o estado de calamidade da dita educação pública
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