Hélio Schwartsman > O novo moralismo Voltar
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A situação deve ser regularizada. A pessoa pode atender em sua casa ou a domicÃlio. Deve haver, também, um local apropriado para esse fim. O que não pode é, como comentou outro leitor, travestis nas ruas se expondo de maneira inadequada. Nós cidadãos não temos que ser expostos a essas aberrações. O poder público nada faz. Então, assim como as drogas, a prostituição deve ser legalizada.
Ninguém vende o corpo porque quer. Qual a garota da sociedade, por exemplo, que vende o corpo? Essas sim, podem fazer o que bem entenderem porque é voluntário o seu comportamento. Paris Hilton se deixou filmar fazendo sexo porque é livre para fazer o que quer. Sua conta bancária permite. As demais prostitutas passam por um longo dilema e acabam, por decisão própria ou por decisão de outros que mandam nela, a ser prostitutas. O artigo é teórico, filosófico, sem base na vida real.
Pastor, PolÃtico e Prostituta. Antes das Prostitutas já existiam os Pastores pregando o que certo e o que é errado, também existiam os PolÃticos administrando a situação e levando as suas vantagens. Eva negociou a sua maçã com Adão e a serpente PolÃtica estava lá representando os interesses vários e na parte do cenário o Pastor ocupa antecedendo a Vieira na entrega da fruta de Eva, na moral de Adão e no valor do Jardim do Éden e a punição nos quintos dos infernos de Gregório de Matos Guerra.
Aqui, no RJ, na Glória, tem uma rua que as 18 horas, se pode ver vários travecos vestidos apenas e simplesmente de botas! Nunca entendi porque não se faz aqui o que existe na Holanda e outros lugares: bordel legalizado e funcionando normalmente. Seria melhor para todo mundo. Do jeito que está, fica complicado. Tirando pessoas menores de idade e coagidas, seria melhor que cada um cuidasse da própria vida.
Creio que mesmo nos chamados paÃses civilizados a prostituição é, sim, degradante. Não se trata de uma mera escolha entre ter um expediente normal e um patrão e ser dona do seu próprio nariz vendendo o corpo. Parece mais uma falta de opção e de qualificação combinada com a busca por dinheiro rápido. Agora, realmente, a liberdade de uma mulher adulta de decidir como, e do que, quer viver, essa sim não pode ser restringida.
Dois (ou mais) adultos, quatro paredes... todo mundo conhece a história. Mas até hoje eu não entendi como existem femininas que defendem pr0stituiçõa. Uma mulher ter 10 ou mais "encontros" em um dia como a grande maioria das pr0stitutas (as p0bres e viciadas) é degradante, nojent0, c0isa de bich0s. Mas, em nome dessa tal modernidade e defesa da liberdade defendem isso. Isto sem falar que o cliente é 0utra aberraçã0. Um homem que pr0cura esse tip0 de coisa é pouco
Envolver "moralismo" neste debate é falácia daqueles que defendem esse comércio sexual. Há poucos estudos que abordam as causas e as razões que levam mulheres a entrar na prostituição, contudo, é evidente que muitas sofreram problemas sociais ou domésticos sérios, muitas, senão a maioria, iniciam desde cedo neste ramo e, se algumas chegam a desenvolver alguma ilusão em seguir "carreira" (não sei se este é o termo apropriado) não ultrapassa do significado do termo, uma ilusão.
Essa é a questão. Pq exitem poucos estudos? A meu ver, é pq muitos assumem que é "pecado" e pronto. É errado, já está decidido. Estudar pra quê?
A cada dia fica mais nÃtido essa vigilância extrema. Em nome do "bem", o direito de escolha é suprimido.
É a velha história, querem correr e nem sabem andar direito! Não conseguem combater a prostituição infantil, essa sim crime, e hediondo. Começar do começo e saber ir até o final devido é um desafio e tanto para as 'polÃticas públicas' e as 'ondas de protesto sem causa' que se pintam de morais, mas com base muita vez 'promÃscua'.
Concordo com o colunista. A pessoa tem o direito de não ser levada a qualquer lugar que seja para ser vendida sem seu consentimento, assim como tem o direito de se vender, se assim o quiser.
Quando envolve apenas maiores de idade e sem coação, não há crime algum e deveria ser visto como uma profissão qquer. É s/e/x/o em troca de dinheiro. Só, tão somente, isto. Agora, quando vamos o obscuro mundo da moralidade, passamos a ter um grande problema. Pois a moral são "valores de consciência", que em um universo de MILHÕES de pessoas, dependendo do tema, podemos vir a ter diferentes valores para o mesmo tema.
"Lamentavelmente, parte das feministas e dos militantes de direitoshumanos já não se contenta em defender o direito das pessoas de tomarsuas próprias decisões" Destaco o trecho acima, pois concordo plenamente com ele e vejo nisto um grande problema, não somente, com relação a prostituição. É notória a ingerência nos costumes e livre decisões dos outros.
Também percebo isso. Muitas pessoas cometem a maior ingerência: tentam dizer em quem os outros devem votar. Se não concordam, partem para ofensas e ataques pessoais.
Se o senhor acha tão digna assim esta prática, e justa,mais inclusive que viver registrado em um emprego, mesmo que não seja o melhor... , vá então conversar com uma prostituta jovem e outra anciã, e percebaassim sua satisfação a tal "vida fácil". Irás perceber a ilusão namais nova, e a frustração na mais vivida. E lembrando, as mais pobres, deixamtambém um legado de filhos órfãos de pais vivos. Contemporizar é mais fácilnesta sociedade relativista.
Seu comentário se aplica também a várias outras profissões. Vá conversar com um jogador de futebol novato e outro no fim de carreira, com um professor saÃdo da faculdade e um 25 anos de profissão, etc. Frustração e má administração de dinheiro existem em qualquer profissão. Converse com a sua diarista e verá que ela vive o mesmo dilema que o sr. descreveu.
Pertinente e revelador da onda moralista que atinge, periodicamente, as convenções sociais. No entanto, após o advento da pÃlula com a consequente emancipação feminina, o meretrÃcio sofre a concorrência desleal das mulheres que transam por prazer e de graça, em número cada vez maior, permitindo supor que o sexo pago é algo em acelerado processo de extinção.
Nunca ouvi falar de crise nessa área, se é o que o amigo está insinuando.
Traduzindo em bom português, cada qual faz com seu corpo o que quiser - desde que seja adulto ou adulta e não esteja sofrendo coações. E essa é a diferença essencial em relação a um tema recente do colunista. A liberação do uso de substâncias quÃmicas nos esportes coagiria todos os atletas (que não quisessem enfrentar uma atroz desigualdade competitiva) a usarem essas substâncias, o que - na prática - seria uma interferência em seu direito de tomar decisões relativas aos seus p
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