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  1. F.Fuchs

    A Coréia do Sul gasta 4,2% do PIB em educação. Só que seu PIB (base PCC) corresponde a 2/3 do PIB brasileiro, e sua população, a 1/4 da população brasileira. Assim, mesmo depois de passar anos a fio investindo 25% do PIB em educação e montando um sistema de excelência - algo que jamais fizemos - a Coréia continua gastando (proporcionalmente) bem mais do que o Brasil. O uso de uma falácia para defender uma idéia óbvia (a de que o dinheiro deve ser bem aplicado) prova que os 10%

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    1. F.Fuchs

      Digo: PIB base PPC. Provavelmente, ato falho.

  2. Stingray

    Esqueci de dizer que o custo por aluno de nível superior é de 51%. Gasta-se quase 18 mil reais com o aluno de ensino superior no Brasil. Os outros 49% são gastos com o aluno do ensino infantil, fundamental 1 e 2 e médio e também com educação básica, este último não sei se engloba a EJA. Fonte: Veja de 22/ 7/ 12. Só o Brasil gasta mais com o ensino superior. As potências mundiais gastam mais com o ensino básico e a emergente China também. Os detentos, preciso dizer, custam bem mais que os alu

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  3. Stingray

    Achei que não seria necessário, mas se lerem todos os meus comentários, do início, verão que mais dinheiro para a educação é essencial para melhorá-la porque vai custar caro. Por isso defendo os 10% do PIB. Com mais dinheiro, quero ver governador e prefeito dizer que o município ou o estado não têm condições de remunerar bem o professor ou "o estado está quebrado" ou ainda "a lei de responsabilidade fiscal me impede de gastar mais com pessoal", como já ouvi. O que não pode é o $ parar em cue

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  4. Augusto Veríssimo

    PS.: É muito fácil ser corajoso quando se fala o que o patrão quer!

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  5. Augusto Veríssimo

    Caro Sr. Hélio, o seu amigo Gustavo Ioschpe está sempre apoiado em dados empíricos que ele nunca mostra ou revela. Este senhor é pago para demonstrar o que o patrão dele quer que ele mostre, governos mal intencionados como o de Minas que não querem destinar recursos para a educação, que não pagam o piso para os professores. A tese dele é: vamos resolver o problema da educação pagando mal aos professores. Sr. Hélio escolha melhor seus amigos, pois está andando em má companhia!

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    1. Remy

      Parabéns, Tarcísio! Seu comentário sobre o pau mandado, Ioschpe, é muito pertinente. Um economista, que só se apega em dados e números, do alto do seu gabinete, querendo dar pitaco na Educação e nas salas de aula, sem viver seu cotidiano, esquecendo-se que dentro delas há GENTE, em todas suas relações de complexidade....pfff. Acho que o Hélio está querendo promover o livro dele, hehehe

  6. Francisco

    O problema da Educação, à semelhança da Saúde, em nosso país, não é falta de recursos, e sim falta de objetivos claros e, principalmente, má gestão dos recursos disponíveis.

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  7. Stingray

    Por fim, ainda sobre o ensino em tempo integral: é preciso que tenhamos nas escolas merenda de qualidade para todos, café, almoço, lanche da tarde e outro lanche ou jantar no final da tarde ou começo da noite. Isso seria ótimo para as famílias, que saberiam que o filho está na escola, aprendendo e sendo bem alimentado, e substituiria muito bem o bolsa-família. Para isso também é necessário dinheiro, sem falar em equipar as escolas com laboratórios de informática. O assunto rende.

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  8. Stingray

    (cont.) se a mentalidade não mudar . . . Se um prof. pede a um aluno para pegar um papel que o 2º jogou no chão, muitas vezes acaba xingado ou considerado culpado pela "humilhação". Voltando ao "tempo integral", se tivéssemos esse sist. no país, resolveríamos um grande problema que temos: crianças e jovens desocupados na maioria do tempo não estariam na rua mendigando, roubando, matando, traficando ou usando drogas. Talvez assim o ECA funcionasse para o bem e não p/ amparar menor infrator.

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  9. Marcos

    Qualquer desses especialistas de quiosque que usam porcentagens para tratar de qualquer quesito da educação perde todo o respeito na primeira linha que escreve.

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    1. F.Fuchs

      Mas tudo fica ainda pior quando usam essas mesmas porcentagens de forma falaciosa...

  10. Stingray

    Muito se fala em escola de tempo integral. Não vamos esquecer que, para implantar isso em todo o Brasil, é preciso muito dinheiro pois haverá a necessidade de contratar mais professores, construir mais escolas, etc. Gostamos de falar em Japão, Coreia e China. Se a educação oriental tem dado certo, por que não adotamos esses modelos de educação no país? Vamos lembrar que na Coreia, logo cedo, pela manhã, os alunos devem limpar toda a escola antes de começar a estudar. Dá pra fazer isso aqui?

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  11. H. Romeu

    Nossas escolas formam profissionais que, quase sempre anônimos, fazem a máquina chamada Brasil funcionar. Excelentes escolas técnicas e universidades de gabarito formam, todos os anos, gente competente para extrair petróleo do mar ou salvar vidas nos hospitais. Antigamente havia o QI - quem indicou; agora, não. Hoje contemplamos o QI - quociente de inteligência. Enquanto uns acendem velas, outros praguejam contra a escuridão.

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  12. Evans

    A discussão sobre o ensino no Brasil, está se tornando uma questão bizantina. Em país que falta lição, todo mundo briga e ninguém tem razão.O M.EC, como qualquer outro ministério, é um ente jurássico.O celebrado ensino privado, vulgar e caro, é apenas menos ruim que o público.Países sérios priorizam o ensino e a formação de professores do ensino básico, usando para isso os melhores corpos universitários.Mais dinheiro não vai mudar nada. Pode até piorar. Mas os estádios da Copa, ficarão prontos.

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  13. GaloGalo

    Maravilha de assunto. Resta saber se cada real desses 4,9% aplicados chega realmente à sala de aula; quanto é destinado ao ensino fundamental, médio e superior; se o dinheiro sai mesmo do tesouro ou se é, sistematicamente, contingenciado...

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  14. Stingray

    Obrigado, Morpheus. Nas vezes em que pude ler seus comentários, também concordei com todos eles.

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  15. Morpheus

    Patrick, eu ia comentar, mas você já disse praticamente tudo que precisava ser dito. Parabéns, colega.

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  16. Stingray

    Muita coisa precisa ser feita. É interesse dos governos que o povo se eduque? Que cada um reflita. Em vez de fazer marcha pela descriminalização da ma co nha, por que o povo não protesta por educação de qualidade nas escolas públicas, que têm alunos, em sua maioria, em situação de risco social? Os alunos precisam passar por exames periódicos de saúde (odontológicos, psicológicos, clínicos, laboratoriais) p/ detectar doenças e tratá-las pois sabemos que aluno doente também não aprende.

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  17. Stingray

    Se professores continuarem não sendo ouvidos, a educação nunca melhorará no país. Há muita publicidade enganosa por parte dos governos, proj. pedagógicos ultrapassados ou mirabolantes, difíceis de serem realizados. Fora a corrupção, o desvio de dinheiro. As escolas públicas estão sucateadas, não há laboratórios, falta material para os professores, as salas de aula são superlotadas, não há acústica e ventilação adequada. Falta merenda muitas vezes para os alunos, e com fome ninguém aprende.

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  18. Stingray

    (cont.) E ainda tem gente que pretende votar no ex-governador. Só prof. que têm prática de sala de aula e anos de experiência em ensino básico podem melhorar a educação, e não teóricos de gabinete ou colunistas de revista. Instituiu-se no Brasil que o aluno, por mais indisciplinado que seja, não pode nem ser suspenso das aulas quanto mais ser expulso. Para que alguém aprenda ou apreenda é preciso disciplina. Isso fez com que Japão, Coreia e China avançassem. Col. militares toleram indiscipli

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  19. Stingray

    (cont.) É preciso acabar com a progressão continuada. Não é possível melhorar a educação com esse sistema. Em MG, p. ex., não se pode reprovar aluno do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Se o prof. (sob ameaça de ser punido) não pode reprovar, por lei, aluno que não sabe as 4 op. básicas de matemática e não sabe ler/ escrever no 5º ano, o professor é o culpado? O sr. Gustavo, seu amigo, é um teórico da educação. É muito fácil atirar pedra na vidraça dos outros. Falta a prática.

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  20. Stingray

    Hélio, dinheiro é importante. Não é possível comparar Japão, Coreia e Irlanda com o Brasil, não só pelos problemas mas também pelo tamanho do nosso país. É preciso melhorar muito o salário dos professores, principalmente os de ensino básico. Não é possível que um prof. trabalhe em 2 ou 3 escolas e ainda continue se aprimorando, fazendo cursos de atualização ou simplesmente leia se não tem tempo nem dinheiro para isso. O prof. também trabalha em casa e precisa se divertir. Muita gente se esqu

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  21. Rivaldo Riveiras

    No Brasil, o buraco é sempre mais embaixo.. Podem gastar o que quiserm com a educação que pouco vai mudar. De que adianta investir se a cultura é a aquela de empurrar com a barriga, se não existem mecanismos de cobrança dos professores (funcionário públicos), se a "elite" intelectual se limita a usar a pedagogia ultrapassada do Paulo Freire e outros fósseis, se existem c0ta para tud0, se ser inteligente é coisa das "zelites brancas", etc. Nossa vocação é ser terceiro mundo por

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  22. ZE GATÃO

    Resposta: O maior Corru....p..t. o do mundo, quando crescer.

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  23. Depaula

    O problema não está apenas nos planos, mas também nos planejadores, nos docentes, no público alvo, na jovialidade e limitação da cultura geral, na corrupção, etc e tal. Para avançar, a educação, cada fator desses precisa avançar com os demais, no mesmo ritmo e quebrando o maior tabu da área: professor pode ser mal, muito mal remunerado, notadamente no ensino fundamental! Fundamental?

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