João Pereira Coutinho > O fim dos dois Estados Voltar
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Coutinho está corretÃssimo e apenas expressou um fato 'natural' em relação à questão: 'não há solução para este conflito' e portanto 'solucionado está'! Em outras palavras, que se arrebentam e que ganhe o mais forte e de preferência o melhor (ou seja aquele que você preferiria como teu vizinho).Â
É...não tem solução mesmo...
Um dia o Coutinho vai ganhar um mapa do O.M. de presente. Vai olhar onde Israel está localizada e vai ter um infarto. Onde estão os reinos cristãos fundados na região pelos Cruzados? A história não tem pressa e as forças demográficas não estão trabalhando em favor de Israel.Â
Se forças demográficas são assim tão importantes, como é que se explica a história da colonização da América na qual pouco milhares de europeus dominaram milhões de Ãndios até que seus descendentes se tornassem maioria da população e os Ãndios a minoria? A situação não é diferente: poucos israelenses cercados por muitos árabes, e que, a despeito da brutal superioridade numérica dos árabes, venceu todas as guerras contra eles? Â
Um simplismo invejável, mas não para um colunista, infelizmente... Ninguem também acreditava na queda do muro de Berlim at a vpéspera. Ou na devolução do Sinai, na primavera árabe, reconhecimento da Palestina pela ONU. Ao contrário do que diz o autor, os dois estados são uma certeza que pode ser, com muito esforço, adiada. Mas apenas adiada. Israel apeans está negociando para que o estado palestino seja o mais limitado possÃvel.
O futuro é realmente imprevisÃvel, e é possÃvel que a solução de dois estados seja alcançada; mas ela não será mais a solução prevista na resolução 181 da ONU que estabelecia as fronteiras nos padrões anteriores a 1967. Isso está morto; se esta solução for alcançada - o que considero possÃvel - o delineamento das fronteiras será diferente da resolução 181, até porque parte do problema destas fronteiras é o acesso à água...Â
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