A ética não é objetivo nem meio. É um valor. A ética é um filtro na definição dos objetivos e um filtro no uso dos meios para atingir os objetivos. Bandidos têm objetivos não éticos e/ou usa os meios de forma não ética. Ser ético é definir objetivos éticos e utilizar os meios de forma ética.

Se 'a ética será a estética do futuro', como já se disse por aí, o futuro já chegou e a 'ética do ladrão' está aí escancarada... A arte de roubar, institucionalizada!!! Quem elegeu o senador e quem elegeu o presidente do senado está na vanguarda da banalização do aético explícito e promíscuo. Na moral.

Se a ética é um meio ou um fim, honestamente não é uma discussão filosófica que se faz necessária no momento. A questão é que o Sr. Calheiros não pratica a ética em nenhuma circunstância, em sua vida pública, nem como instrumento nem como finalidade. Pior do que ele, apenas os senadores PTistas que o colocaram lá, com o objetivo espúrio de apodrecer ainda mais o congresso para que consiga colocar em prática seus objetivos de poder!

A ética é o caminho contrário ao deste o t@rio senhor zinho cria da escóri@ renam.

Na definição simplista do Exmo Renan Calheiros, com muitas ressalvas este senhor não baseou os seus atos por este meio. A colocação do conceito de Ética ficou um pouco fora do contexto (discurso) no plenário do Senado.

Renan e Henrique Alves, presidindo as mais altas casas políticas do país. Está tudo certo, mesmo tendo contra si todas as denúncias veiculadas na imprensa e a intenção já sabida que tudo vai continuar como sempre. Sabemos o que queremos. A câmara e o senado são a ressonância da vontade do eleitor. Nada a reclamar; nada contra o que se indignar. Nós somos aquilo ali! 

quem é este srzinho renan calheiros para falar em ética ..isto é como falava o antido ditado  este impreguinho é dar milho a bode  leva tudo e seus amigiuoinho tb participam do bankete

            Muito bem , apenas acho que o tema é de um hibridismo amazônico ...; impossível combinar ética e Renan num mesmo recipiente .

O artigo é bacana e explica um assunto complicado de modo simples, o que quebrou foi o "gancho". O Renan é assunto de polícia e não de filosofia.

Alguns preceitos são imutáveis na ordem e na importância.A ética é algo que se espera de qualquer cidadão, instituição, não cabendo qualquer justificativa para não tê-la/usá-la.Se abrirmos mão da ética e de sua importância, poderemos justificar ass@ssinatos, r o u b o s, desvios e qualquer forma de crime.Seria o fim (ou já é o fim).

Interessante a ausência de menção à Genealogia da Moral, de Nietzsche. Um comentário de leitor cita a moral flexível, conforme as conveniências, assunto da Genealogia e de outras obras de Nietzsche. 

HS voce conseguiu descobrir e filosofar sobre  a flexibilidade da cauda da lagartixa. 

Problema do Brasil é termos de ética: nobre sentido inexistente na atual conjuntura. Aqui a étia se tornou o "levar vantagem em tudo", mesmo que tenha de passar por cima do pescoço da mãe. Exemplo número um disto, os que detêm o poder da nação. Com isto, a população vai se espelhando nos atos dos podres poderes.

Isto é filosofar sobre o nada. O fato é que, ou sendo meio ou fim, devemos separar o certo do errado. Simples assim...

A etica tambem tem la' suas abstraçoes. Um codigo de etica pode ser representado nas religioes ou nas leis de um pais. Mas ate' dentro das prisoes existe um "codigo de etica" que inclui, as vezes, diz que matar algum detento. Ou seja, o conceito de "etica" vai variar dependendo do discurso e principalmente da ocasiao.

O problema de grande parte da sociedade brasileira é que existe a crença de que normas e princípios podem ser flexibilizados dependendo da conveniência de cada um. Isso é demonstrado nas atividades mais corriqueiras. Se estou atrasado, então justifica-se que eu fure o sinal. Por outro lado, existe um entendimento de que a aderência a normas e princípios é requerida apenas quando se está sob supervisão, o que no Congresso é inexistente.