João Pereira Coutinho > É proibido proibir? Voltar
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A verdadeira questão não é "até onde vai o poder do dinheiro", mas sim "até onde vai o poder do Estado?". VocÊ pode não concordar com os contratos entre casais americanos e mulheres indianas... o que vocÊ não pode é impor a SUA moral para impedÃ-los de fazer o que é consensual. Não quer contratar, não contrate, mas não impeça quem queira. Enfim... é triste ter que explicar isso a alguém que se diz admirador de Hayek. Shame on you, Coutinho.
Já pensou que quem legisla no Brasil escolheu os " éticos" Renan Calheiros e Henriquinho para presidirem " as casas" ?
Não entendo essa necessidade de ter filhos!!! Serei pai em breve, aos 45 anos, após uma decisão racional, nos sentios preparados emocional e financeiramente para gerarmos um filho. Não por necessidade biológica ou social. Se alguém tem tanta necessidade da paternidade/maternidade, adote uma criança. Os verdadeiros pais e mães são os que criam um ser humano com amor, carinho, inteligência. O resto é comércio.
Que sorte não sermos todos tão racionais...Optei por adotar uma criança, que não é " filha dos outros". Inclusive se você não adota o próprio filho terá sempre um amor narcisista e egoÃsta , mas algumas pessoas sentem necessidade de terem filhos por meio de uma bariga de aluguel. E daÃ? Sua moral é melhor que minha? A minha é melhor que as das indianas? Que poder O ESTADO tem para se impor na vida das pessoas. Quem legisla no Brasil elegeu Renan Calheiros como presidente da casa...
Sinto estourar a bolha da sua ilusão, mas filho adotado é filho dos outros. O amor é condicional. Sei que não deveria ser assim, mas é assim que é. Enfim... você diz que vai ser pai em breve. Quando você for, vai entender.
Com certeza o corpo das indianas pobres não pertence a qualquer americana/europeia/brasileira rica. Mas pertence a quem? Aos  americanos/europeus/brasileiros intelectuais, religiosos, cheios de suas próprias convicções? Estamos diante de novas formas de ser mãe, mas porque uma indiana não pode sonhar colocar os filhos na faculdade e para isto " alugar" seu útero como "alugamos nosso tempo, nosso espaço de afeto para cuidarmos de crianças que não são nossas?
Muito bem pontuada a preocupação de tantos. Na Inglaterra, pais ganharam direito de conhecer filhos de espermas doados. Eis, a mercantilização da vida, o filho “obrigado” a conhecer a origem ImpossÃvel, de agora em diante, deter tais anomalias de “direitos”, salvo se as pesquisas produzirem novas formas seguras de “clonagem” de células dos interessados.   Maria Helena
Jisuis, acho que vai chover, finalmente eu concordo inteiramente com alguma coisa que o portuga escreveu!!!!!
"Quais são as consequências para uma criança quando ela é separada precocemente da sua mãe biológica?" Ficou muito estranha essa frase, pois a mãe biológica, no caso, é a que entregou o óvulo para ser fecundado na barriga alugada. Certo?
E a babá que cuida, às vezes mais que a mãe (biológica?) também é mãe por ter acolhido em seus braço, em seu colo em seu afeto. Ela também teria direito à criança? E a professora da escola que oferece " educação", afeto, carinho, atualmente ensina até mesmo "de onde vem os bebês", além de dar "educação religiosa (sempre achei que fossem papéis de pais). Tem direito à criança?Há um glamour em torno do útero como se a vida se resumisse a nove meses, e tudo ficasse resolvido ao nascer.
A doadora do óvulo é a mãe genética. Mão biológica é a que forma, em seu ventre, um novo indivÃduo da espécie.
Há muitos livros e artigos sobre o assunto. Afinal, a mãe que dá seu filho para a adoção ou o deixa para trabalhar é coisa velha...
O articulista, um adepto ferrenho e entusiasta das "virtudes" do mercado, tinha de ser coerente com as consequências mais extremas de suas postulações,  mas amarelou. Perdeu o sangue frio. Se continuar nesse caminho trágico,  corre o risco de se transformar em um ser humano...
Por favor,O livre mercado e o capitalismo não tem culpa dessas b.arbaridades; a exploração do próximo como os europeus exploraram os negros, porém bem depois que os próprios negros mais poderosos, já exploravam os seus irmãos negros por exemplo, nada tem haver com o ''m.aldoso'' livre mercado, que surgiu bem depois desses m.alfeitos e sim com a aversão a esses valores e com a m.aldade humana!!
Acho que ''até onde vai o poder do dinheiro'' por si só, não é a questão mais relevante, acho até pueril colocá-lo como fator principal, porém o que a relativização da ética, moral e valores nos levam, e até que ponto nos levarão, o hipotético ''progresso'' em detrimento desses pilares. Penso que esse filme nos já vimos e está se repetindo, e se repetirá com mais intensidade, como nos regimes totalitários do inicio do século XX.
"... maioria hoje padece de limites mÃnimos. " Sem dúvida Giu !!!
Tocou na questão mais pungente de nossos dias: até onde deve ir o poder do dinheiro? Sem dúvida vai incomodar a muitos, pois a maioria hoje padece de limites mÃnimos.Â
Péssimo artigo. Quem o colunista arvora-se a ser a interferir em acordos voluntários. Dizer que um ser humano, por condição social, não é capaz de tomar suas próprias decisões é relegá-lo à um ser inferior. Coutinho, nessa você errou completamente.
Concordo. Porque uma indiana pobre não pode ter o direito de " emprestar" seu útero? O que fazem as babás em tempo integral senão " alugar" seu tempo e seu afeto?
Sou partidário da frase É proibido Proibir pois até vivi esta época, mas temos que entender que por detrás desta frase vem a reboque a famosa RESPONSABILIDADE. Faça o que você quiser, mas assuma seus atos. Se eu casado não pudesse ter filhos e contratasse uma barriga de aluguel teria em mente que esta dona da barriga teria sim todo direito a conhecer e até conviver com meu filho e ele seria informado sobre o fato e ele tomaria a decisão sobre o que fazer quando a idade permitisse.
Será?????
Jesus! Coutinho rasgou o seu exemplar de "O Caminho da Servidão"? Jogou no lixo o querido retrato de Friedrich von Hayek? O gajo ensandeceu? Vai entrar para o Partido Comunista Português?Â
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