Hélio Schwartsman > A pobreza da medida Voltar
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A medida da pobreza é muito larga ainda. Mais e melhor distribuição de renda depende da superação tanto da corrupção como das altas taxas de ineficiência e ineficácia na aplicação dos recursos públicos. Já foi pior e pode melhorar muito!Â
A Rede G l o b o caprichou na noite do último domingo ; Cacetadas do Fastão- quase meia hora ; aposentados milionários passeando em Miami- quase meia hora ; Pesquisadores de três Universidades brasileiras em missão na Antarctica - parcos minutos ; reportagem absolutamente superficial . Este é o meu Brasil ! "Cacetadas" e turistas nos States são mais importantes que pesquisa universitária . Lamentável ! Â
Mudar a pobreza através das estatÃsticas é uma proeza e tanto, e isto o governo do PT tem feito muito bem e sabido tirar proveito politico eleitoral da situação de miséria a que estão condenados milhões de brasileiros.O sujeito anoitece miserável por viver somente com R$ 69,99 e amanhece pobre, poi num passe de mágica, sem esforço algum o governo ofereceu R$ 2,00 e o indivÃduo continua nas mesmas condições, sem que a sua vida tenha mudado em absolutamente nada.É uma beleza! O voto garantido...
Caro Hélio,só mostra a polÃtica meramente eleitoreira e manipuladora de números dos governos supracitados. Inclusão social seria o cara morar num lugar saneado, com posto de saúde e escolas próximos e  com qualidade,além de trabalho de qualidade, gerando renda. Morar em bairros insalubres, sem acompanhamento de saúde adequado, sem escola de qualidade e tendo como único meio de vida a fila da bolsa, no fim do mês, não tira essas pessoas da pobreza. Cultivá-as na pobreza!!Â
Cara, o texto como humor negro é da hora, gostaria de observar os propagandistas de plantão fazendo um teste de sobrevivência com tais valores. Basta colocar a Presidente dizendo que curtiu viver com R$ 70,00 - ela se emociona, derrama uma lágrima - e, todo mundo acredita, determinnado-se assim o fim da miséria no Brasil varonil.
O correto é calcular de acordo com as necessidades, quem trabalhou próximo a pessoas que recebem bolsas entende o que alguns reais fazem de diferença na vida das pessoas, vi uma mulher triplicar seu benefÃcio sendo manicure, sem a bolsa não tinha dinheiro para o esmalte. Há diferença entre pobreza e miséria, a classe média não aceita, mas o sujeito que tem emprego, casa e vive com pouco mas sempre tem, não é miserável, o miserável nunca tem nada, é a consciência que dói mais se aceitar.
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