Hélio Schwartsman > Leasing uterino Voltar
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Mãe adotante,Bom dia! Não tenho pretensão “definir...pessoas”. Ninguém tem direito definir vida do outro/determinar aspirações aos outros. Usei tempo futuro- poderá-, não é certeza. Opinião-faço-a com base tema estudado/debatido por pessoas idôneas: H. Schwartsman/universidade/instituição religiosa. Tema árido, mas,há dois lados, sempre, concorda? Adoção-tenho irmão adotivo. Atuo área educação escolar/alfabetizadora vários anos/ trabalhei com pessoa especial. Maria Helena  Â
MH reli seu comentário e é bem mais assertivo do que no seu comentário posterior.Falou que trabalha na área da educação e sobre literatura. Compreendo seu ponto de vista.
Como há dois lados é importante ver realmente os dois lados.Um abraço
Gostei do texto. Quem sai prejudicado? Porque uma pobre indiana não pode decidir por si?
Não se discute a escolha dos pais pelos flhos, mas sim a comercialização de uma nova vida, como se tivesse comprando uma bolsa. Os fins não justificam QQUER meio !!! Na retórica do Coutinho ele fez um paralelo com os casos de suicÃdio, demonstrando que as pessoas sofrem com os mais diversos traumas e um deles pode ser saber que foi comprado como laranja na feira. É preciso ter mais respeito com a vida.
Nem você. Se levarmos realmente em conta a opinião de todas novas vidas ninguém deveria ter filhos. Afinal, todos escolheriam os pais que tem?
Porque ela não esta decidindo só por ela, mas também por uma nova vida, vida esta que não poderá ser ouvida. Você não afirmar qual será a reação de uma pessoa ao saber que veio ao mundo apenas como fruto de uma transação comercial.
AP,Bom dia,Concordo com você que a transcendência/ sublimidade sobre circunstâncias da vida humana é importante e poderosa, e, como dito por você, “desafiadoras e definidoras, verdadeiros fatores de crescimento...”, que, entretanto, em dado contexto poderá, sim, produzir custosos riscos contrapostos aos benefÃcios. Obrigada, MH Â
Porque?Qual a base de experiência de vida ou ciência que te dá esta certeza?Você trabalha com crianças? Com gestantes? Conhece crianças que não sejam da famÃlia ou de sua classe social? O que v/c sabe sobre as aspirações de outros seres humanos?De verdade, o que te faz definir assim a vida das pessoas?
Sensibilizado com a gentil atenção, agradeço.
Só para você uma pessoa pode estar R$7000,00 mais feliz depois de colocar seu corpo em uma mudança psicológica e fisiológica por mais de 1 anos, esquecendo que a gravidez não são meros 9 meses.Só para você uma criança pode ser feliz só por enxergar a luz do dia após saber que foi comparada a uma bolsa chucra. É, a filosofia ateÃsta fazendo escola e escolha.Â
Quem disse que a criança foi comprada como uma bolsa? O que v/c sabe sobre sonhos? Sobre o sofrimento da infertilidade? O que v/c sabe sobre o sofrimento de ver os filhos crescerem sem esperança?O que v/c sabe sobre o vida para defini-la com tanta teoria?
A gravidez é de quanto tempo?Qual sua vivência com gestantes? E com bebês? E com outros seres humanos fora de seu contexto? O que significa 7ooo dólares na sua vida? E na de alguém que nunca poderá mudar de vida sem isto? Já experimentou ser pobre? E conviver com eles? Com a falta de perspectiva?Porque as pessoas insistem que pobre não sabe o que faz?
Europeus e americanos do sul reagem diferentemente diante de questões envolvendo juÃzo de valores. A idiossincrasia do sul-americano, conforme diz Jorge L. Borges, é a do degredado. A este faltam raÃzes e, por isso, flutuamos no mar do relativismo. JPCoutinho é europeu, com raÃzes humanistas, e no texto dele, através de questionamentos, expõe sua estranheza diante dos fatos do mundo real, só isto. Kant diz que nas trevas a imaginação trabalha mais que em plena luz. E eu fico imaginando...
A questão, o foco principal, não esta em saber de "quem é o útero". Me incomoda profundamente este reducionismo focado apenas no "direito" de pais e mães, que sempre ocorre em temas relacionados a geração de uma nova vida. Quem é a favor do aborto normalmente diz "A mulher tem do direito sobre seu corpo". Oras, ninguém discute isto, o problema é que não estamos falando do corpo dela, mas sim de outro. Neste do "leasing uterino", a afirmação do Helio de que
"..é um trauma superável e amplamente compensado pelo fato de a criança ter visto a luz do dia...", sobre a criança descobrir que comprada como uma bolsa, é subjetiva, não há como afirmar qual será a reação da criança ao saber que sua existência se deve apenas a uma relação comercial e esta dúvida, torna a preocupação levantada pelo Coutinho extremamente pertinente.
Concordei com o posicionamento do colunista João Pereira Coutinho, que acentua “...Elas ...a vastÃssima literatura ética...”. Essa condição para ter um filho, hoje, representa solução para interessados. No futuro, haverá, sim, problemas a serem enfrentados, de muitas ordens, não só pela vida “comprada” ao valor de uma bolsa de griffe, porém, pelos próprios “acordantes”. Nada haverá para “compensar prejudicados”.   Maria Helena
MH, a vida humana transcende de tal modo as circunstâncias de seu inÃcio existencial que, longe de comprometer seu desevolvimento, mesmo se entre as quais estejam as de riscos exceto os fatais, tais circunstâncias são desafiadoras e definidoras, verdadeiros fatores de crescimento e não problemas a prejudicar o nascituro.Â
Hélio, me parece irretorquÃvel seu pensamento sobre a prestação de serviço gestacional. A concisão mozartiana e a clareza meridiana desse seu pensamento tornam Leasing uterino irretocável.Parabéns.
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