João Pereira Coutinho > Barrigas de aluguel, revisitadas Voltar
Comente este texto
Leia Mais
“...a parte terceira no acordo...” - A vida a ser gerada não “habita”a mesma “comunidade civilizada”. E a concepção que deriva do casal? TerÃamos o preceito bÃblico, e as regras sociais das uniões a dar guarida à geração de um ser que não “habita” a mesma “comunidade civilizada”? Presumo, sim.  Isso é um fato social. “Trauma superável”? bom assunto. Maria Helena Â
Mesmo que nossa eKonomia esteja em melhores patamares que dos conterrâneos da terrinha ainda alimentamos um subdesenvolvimento intelectual ficando em geral as margens da reflexão original dos saberes profundos. Mas... Sinto-me numa zona de conforto tendo Schwartman na convincente retórica as considerações Coutinhianas, todavia neste caso o olhar humanitarista do luso solapa o utilitarismo de Hélio, por isso estou com JP. Alea jacta est!
Coutinho deveria ser mais consequente. Ou se deixa o mercado funcionar sozinho, ou pare de falar de mercado. Toda ação"livre" do mercado gera espetaculares consequências morais, psicológicas e econômicas. Ele sabe disso, já que o seu guru - não meu! - explicou tudo isso no "Caminho da Servidão". Ou se come o bolo, ou se guarda o bolo...
Na terra do JP, quando se noticia uma apreensão de droga, menciona-se, em geral, o peso da droga apreendida e a quantidade de doses contidas naquele peso. Aqui é diferente: menciona-se o peso e o valor monetário da quantidade apreendida. No primeiro caso, ressalta-se o potencial nocivo do vÃcio, mas aqui, ao mencionar o valor da droga, ressalta-se a tentadora possibilidade de enriquecimento fácil. No Barriga de Aluguel, dá-se o mesmo: JP fala no dano de terceiros e HS na grana que a mãe recebe.
Primeiro escrevo parabenizando tanto ao Coutinho quanto ao Schwartsman por suas ÓTIMAS colunas. Com relação a este tema, concordo plenamente com o Coutinho, pois uma "terceira" parte não pode ser ouvida e não há como afirmar tão categorigamente, qual será a reação da pessoa quando crescer e saber que foi fruto de uma negociação comercial.
Se assim fosse possÃvel, utilizaria neste espaço figuras ilustrativas para faciliar a sua compreensão, dada a dificuldade de entender por meio de palavras. É justamente a defesa do prazer na concepção de uma nova vida que tenho escrito aqui. A questão central levantada é a superficialidade com que é se tratada a geração de uma nova vida, no caso, reduzida a uma transação comercial, esquecendo-se que o "produto" é complexo, tem(terá) sentimentos.
Sr. Wilde, espero não lhe chocar ao afirmar que muitos de nós, seres humanos, fomos concebidos em relações sexuais prazerosas onde nossas queridas mamães tiveram orgasmos. Sim, Sr. Wilde, assim são as coisas...
Outra coisa importante a destacar Bonifácio é que seu exemplo remeteu-se a uma caso de irresponsabilidade (para dizer o mÃnimo sem ser censurado) dos pais e que portanto, não esta sob controle. A questão levantada pelo Coutinho, refere-se aos casos premeditados, pensados, racionalmente concretizado de comércio e isto, tal qual bem dito nos textos do colunistas como em meus comentário, é algo preocupante.
Bom bonifácio é ridÃcula qquer assosciação entre a minha opnião e a SUPOSTA opnião que teria Oscar Wilde. Meu nick é apenas uma singela homenagem a um escritor que admiro e não significa dentre outras coisas que eu seja ho-mossexual, por exemplo, tal qual ele foi. Foi muito primária e infantil sua associação.
Qual será a reação da pessoa quando souber que foi concebida em pecado, em uma transa fabulosa, onde rolou todas as páginas do Kama-sutra e sua mãe teve orgasmos múltiplos? O Oscar Wilde original morreria de rir do seu clone...
Acho que o paralelo descrito nesta coluna com os suÃcidios foi muito feliz, o suÃcidio decorre dos mais variados traumas, que sob determinado olhar de fora, pode parecer banal. Obs. Com relação aos Drones, também fico imaginando como seria se fosse o Bush e não o Obama que estivesse a frente deste elevado número de ataques por "Joystick".....só a hipocrisia justifica o baixo Ãmpeto de criticas a isto.
Gosto muito dos textos do Schwartz. Mas o argumento de que um trauma pode ser superado porque a alternativa seria não ter nascido não me convence. Essa idéia, radicalizada, justificaria tudo, inclusive as injustiças, afinal, há alternativa pior: não ter nascido para sofrer a injustiça. Sei que o Schwartz não quis dizer isso e nem apoiaria essa idéia, mas não seria uma consequencia lógica de seu pensamento, embora radicalizado ao extremo?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
João Pereira Coutinho > Barrigas de aluguel, revisitadas Voltar
Comente este texto