Hélio Schwartsman > De volta ao aborto Voltar
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Ótimo texto com um exemplo interessante quanto à possibilidade de escolha entre salvar 2 crianças e 200 embriões congelados. Acredito que o aborto seja ainda mais complicado do que isso, pois, nessa fase, o feto ainda se encontra no organismo materno, o que leva a crer uma "maior intimidade" com o futuro fruto do nascimento. O aborto não é bonito e acho que ninguém deve querer ou recomende passar por tal experiência, mas proibir, definitivamente, não parece ser a melhor opção.Â
Leitor Alfranze,Bom dia.É verdade. Há certas condutas na sociedade que, vagarosamente, vão tomando um status de único caminho a ser observado. Para “não ser posto de lado”, sem muita convicção sobre o assunto o indivÃduo poderá assumir postura, que, de certa forma, teme. Com isso certos conceitos vigentes são alterados, eliminados, e, eventualmente, até, desvirtuados. A força de uma ideia dominante. Maria Helena
Leitor Alfranze, Boa noite. A sua observação (“...termo vago e que da margem para "interpretações" e usos diversos.”)  sobre “descriminalizar” o ato de um aborto provocado é interessante. É o enfoque dado pelo direito criminal, suponho.  Maria Helena
Mas, o q querem é q a mulher decida por ela mesma abortar, não importa o motivo.Ou seja, não vai existir regra na sociedade, cada um faz da forma q quiser.O feto é considerado como tal desde a fecundação até qdo nasce e passa a respirar e se alimentar por contra própria.Um aborto é tirar um feto do útero, então...Mas, isso tudo é uma farsa, por trás disso existe uma ideologia, e a maioria não tem consciência q está sendo usado.
Provavelmente MH.A "descriminalização" já existe prevista em lei, na lei brasileira existem 3 casos onde o aborto é permitido e até pago pelo governo:1. quando há risco de vida para a mulher causado pela gravidez.2. quando a gravidez é resultante de um estupro.3. o feto for anencefálico.E existe abertura na lei para casos semelhantes q se encaixem nestes 3 casos.
Leitor Pedro, Boa noite. Você tem razão. Sou leiga em medicina. Realmente, aborto aos seis meses (feto vivo? natimorto?) requereria um aparato médico especializado e com muitos riscos, eu creio. Sofrimento inevitável aos pais, principalmente, à mulher que leva uma gestação até o 6º. mês e depois teria que se submeter a uma dolorosa intervenção (cesária). Há que se ter uma razão excepcional e observância legal. Maria Helena
A coisa é simples e básica : Cada um é dono de sua vida e deve fazer com ela o que bem entender  .Acho que cada mulher deva ter a liberdade de escolha se quer ou não dar continuidade a uma gestação, que muitas vezes não estava programada ou ainda não foi de pleno consentimento o ato em sÃ, ou  ainda por má formação encefálica. O que não se concebe é o estado atual com milhões de abortos clandestinos, e os puralistas tentando tapar o sol com peneira .
Essa discussão sobre aborto é uma coisa inútil, ficam dois grupos "lutando" entre si e os "intelectuais" marxistas morrendo de rir.Lukacs, Gramsci, Adorno, Marcuse, e toda a turma marxista "cultural" que criou essa "luta de classes" e muitas outras, jamais tiveram a intenção de defender a liberdade individual, o que querem é destruir a "moral judaico-cristã" q segundo a louca cabeça deles é uma das culpadas pelo marxismo não ter sido aceito no ocidente.
Um dos leitores, frente ao artigo anterior, reafirmou bem a distinção de posição a favor de descriminalizar o aborto e ser contra o aborto. A concepção deve ser um ato de responsabilidade, como outro leitor colocou. Os casais férteis deveriam pensar muito além do momento de prazer. Maria Helena
Afranse, a pergunta a ser feita, antes de todas, é "por que a grávida de seis meses fez o aborto". Convenhamos que um procedimento desses não é agradável, nem isento de riscos, tampouco de traumas. Ninguém faz festa para comemorar um aborto. E justamente essa lógica me leva a concluir que a mulher que aborta o faz em razão de um sofrimento superior a qualquer pena que um juiz venha a dar. Julgar uma ré pelo sofrimento que causou a si mesma me parece ilógico.
O termo "descriminalização" foi inventado pelos criadores da "luta" para mascarar as reais intenções de quem o usa. É um termo vago e que da margem para "interpretações" e usos diversos.
Gostaria de saber o que quer dizer o termo "descriminalizar o aborto" ?Criminalizar = qualificar como crime.Descriminalizar = não qualificar como crime.Seria isso ?Se for, uma grávida de 6 meses que pratica o aborto não deve ter seu ato qualificado como crime ?
Ainda acho que um detalhe do discurso faz essa polêmica sair do brazeiro. A questão não é ser contra ou a favor do aborto (termo que traz intrinsecamente o sentido de algo desagradável), mas sim ser contra ou a favor da "despenalização" do aborto (condenar à prisão uma mulher que passou por um procedimento supostamente traumático). Eis um caso em que simplificar a pergunta influi no resultado, penso.
"Braseiro", desculpem.
Em um paÃs onde o HOMICIDIO DOLOSO, CORRUPÇÃO, ESTUPRO, ROUBO tem progressão de pena, é no mÃnimo hipócrita querer colocar na cadeia quem pratica o aborto.Pessoalmente sou contra, pelo fato de existir ao alcance de todas as pessoas , métodos contraceptivos. Sou dona do meu corpo, até o momento que não envolve uma segunda pessoa. Mas esta é minha opinião, apenas isto.
O aborto é um crime contra a humanidade. Um embrião é vida e, como tal, deve ser preservado e ter o direito de viver. Há no Brasil um falso pensamento de que ser moderno é praticar aborto, é usar contraceptivo, é usar pÃlulas abortivas , é praticar sexo explÃcito. Tudo isso é pura promiscuidade. As pessoas que praticam tais atos é porque não adquiriram valores éticos de formação humana. A medicina brasileira deve pautar pela cultura da vida e não pela cultura da morte.
Talvez vc. precise conversar com as mulheres à sua volta. Uma tia, uma avó, uma amiga, enfim todas contarão alguma história de amigas que realizaram um aborto à s escondidas. São pessoas éticas que se encontraram num dilema dilacerante e resolveram  praticar essa tortura fÃsica e psicológica. O aborto não é um crime contra a humanidade. Crime contra a humanidade são as guerras que matam um ser humano apenas pela cor de sua bandeira. Veja o dilema entre um embrião e criança citado pelo autor.
amigo, só por curiosidade, o que você quis dizer com "praticar sexo explÃcito"? Será que dá pra praticar "sexo implÃcito"? rs
Perfect, de novo! Pode-se usar 'n' tautologias para o referido tema e os contrários continuarão contrários... Pensar dói, essa falsa 'emoção' em defesa de 'terceiros' está estribada numa cultura hipócrita que sempre valorizou o 'jogo-de-cena', por mais que este seja muito mais perverso que a realidade não vista, em detrimento da razão, pensada, ponderada.
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