Penso que essa selvageria toda de que trata o artigo não tem nada a ver com o local onde se passou. Toda essa selvageria vem do ser humano, em processo de aperfeiçoamento desde o seu surgimento.

Pois é, o ser humano não consegue lidar "com uma mínima diferença". E "o problema é o outro"!As duas citações são de Freud  em "O Mal Estar na Civilização"(tão "antigo"!...)Não bastasse que cada qual deva vigiar seus próprios anjos e demonios,hoje somos "aprisionados" aos prazeres imediatos e "bombardeados"pela tecnologia, em constante vigilancia sobre os "outros"! Será que esses termos lembram guerra, violência? É, sob o "raciocínio lógico e científico", algo espia, insiste!...

Posso garantir ao articulista, de primeira mão, que Budapeste, apesar de ter sofrido bastante, não ficou 84% destruída. Houve muita luta, mas relativamente pouco bombardeio aéreo.

Héliôôô, artigão. Uma lente oportuna sobre o cenário de horror pós 2ª Guerra. O tempo e a morte varrem palcos hediondos e a vida e o viver ressurgem como se nunca houvesse ocorrido o saldo de dor, (e que saldo dantesco foi o da IIª Guerra mundial). Antes eu pensava que as guerras ocorriam quando Deus tirava férias. Mudei de ideia. O que realmente existem são o ser humano mal por origem; o mecanismo natural retificador de suas mas ações, a morte; e o acúmulo de suas boas ações, a cultura.

Retrado da capacidade humana em praticar a barbárie contra o seu semelhante !!!

O caos é pródigo em estabelecer vínculos entre 'iguais' no sofrimento e em despertar e libertar a fera escondida e contida de cada um. O continente selvagem, que já posou de 'intelectualizado', está hoje mais para saturado e em concordata, o que não deixa de ser uma grande porta entreaberta para a violência, que o diga a Coreia do Norte.