Em matéria de se criar politicamente 'um mundo melhor' e 'um homem melhor', fico com Guimarães Rosa, em Grande Sertão Veredas, na forma do penamento do ignorante Riobaldo: 'querer o bem com demais força, de incerto jeito, pode já estar sendo se querendo o mal por principiar.' 

A comunidade internacional, como qualquer organização, tem suas vicitudes, mas não deixa de ser poderosíssima e muito real.

A ineficiência da democracia e do atual governo depende do conceito de eficiência, eficiência em que? Se a meta é aumentar a competitividade do estado ou o bem estar da pupulação. Ambos tem e ser harmonizados, mas só o segundo tem um fim em si mesmo. As maiorias podem mesmo ser estúpidas, mas só elas se importam consigo.

O articulista sabe muito bem que discursos hipócritas sempre irão existir. Atualmente está muito fácil ser lobo em pele de cordeiro.

Sigo há algum tempo a guinada à direita extremosa de Pondé. Um processo de esvaziamento de valor crítico substancioso e universal, ao mesmo tempo produzindo interessante conteúdo dialogal voltado ao deleite das elites,  porém, justificável para a manutenção da própria subsistência econômica.

RUFEM OS TAMBORES!!! Rataplã, rataplã, rataplã!!! Depois de A República, de Platão, de A Cidade de Deus, de Santo Agostinho, de Utopia, de Thomas More; e de Admirável Mundo Novo, de Adous Huxley, VEM AÍ: a "Nação Pondética", tão logo o remanescente material criticável se esgote...