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A escolha ministros é fragilÃssima no Brasil, pois fragilÃssimo é nosso quadro polÃtico, pela mútua dependência governo-legislativo ou, diria, conluio. Seria mais independente se o governo não pudesse nomear candidato e o mesmo fosse eleito por um colégio eleitoral formado por seus pares, entre juÃzes, procuradores, juristas, um conselho da OAB e que tivesse um mÃnimo de 25 anos de magistratura, procuradoria, magistério e advocacia.Â
A lógica que articulista utilizou para provar a "independência" do ministro do STF - a liberdade de descumprir as promessas feitas aos seus "patrocinadores"- é tão frágil quanto perigosa. Esse mesma lógica permite que o promitente, investido na vitaliciedade, também possa entregar exatamente aquilo que foi acordado. A decisão de cumprir ou não o acordado dependerá apenas do juÃzo de valor do promitente e da repercussão dos seus atos. Não é difÃcil descobrir pq não se cumpriu o acordado...
O STF não elege parlamentares e presidentes, por que eles podem eleger magistrados?
Seria mais compatÃvel com o Estado de Direito, com a independência entre poderes, se os magistrados fossem eleitos pelo povo por um perÃodo de 5 anos a partir de uma lista feita pelo próprio STF.
Poder-se-ia dizer então que o legislativo é uma CASA DE BONECOS (e bonecas) manipuláveis pelo judiciário e executivo! Mas bonecos ricos, cavadores e com rabos presos intermináveis de lagartixa, com as ressalvas de estilo! Nos demais poderes, bonecos manipuladores. Mudando apenas sistemas e práticas e leis os bonecos continuarão lá se renovando e adaptando-se... "Capte-me uma 'grana' boa".  Â
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