Isto sinaliza outra realidade: segmentos sociais que na última década melhoraram economicamente, conseguem agora alegrar suas casas com algum gato ou cão; a classe dominante jamais vai querer ter gato ou cão, para não se parecer com os antigos pobres. É assim, mesmo que lutemos por igualdade, distribuição de renda, os marcadores sociais são outros. A sociedade sempre arruma um jeito de segmentar-se...mesmo que seja nos bichos de estimação que possui.

A bem da verdade, as pessoas estão com a cabeça cansada para dar carinho, atenção e afeto a cães e gatos. Há uma interação notável entre caninos, felinos e seres humanos. Já uma cobra ou uma ave, creio que, se houver alguma interação, é mínima. Mas uma coisa é certa, há muitas, eu diria que a maioria das pessoas, não tem condições emocionais nem financeiras para ter uma animal de estimação. Deveria ser proibida a venda de tais animais, que no final, acabarão abandonados mas praças.