Todos os homens são mortais, da Simone de Beauvoir, trata do tema de forma muito interessante. A narrativa do entediado protagonista imortal, etc. Recomendo.

Eu não.

Mas sempre haverá algo a acrescentar! "É enquanto se vive que a vida é imortal", fala de Marguerite Duras, por si só renderia muita coisa!A morte marca a todos com a certeza de que algo nos falta, o"máximo"só existe como fantasia e causa muitos estragos...É claro que todos, singularmente, vão fazer algo com esse fato: negar, desfiar, aceitar,mas sempre será da fantasia de cada um. Noite x dia, vida x morte!Um dá sentido ao outro...

Quando a gente tem 15 ,18 anos ,60 anos é um período muito longo ,parece infinito e esta fase da nossa vida ,quando achamos que podemos durar indefinidamente,seguramente é a época mais feliz dela,logo, não morrer seria muito melhor.Para mim a felicidade maior, seria nunca me separar de meus filhos,de meus pais e de meus cachorros.

  Temos que dar espaço para as novas gerações. O planeta já está com os recursos demasiadamente escassos para suportar a população mundial. Acho que o tempo da nossa existência já está de bom tamanho. Depois de 90 anos, espero dormir e não acordar mais. Não deve ser tão ruim!  Penso na morte como uma anestesia geral com efeito eterno! :)  

"...Who wants to live forever?..."

Ter mais tempo é ter mais tempo para amar, para sofrer, para aprender. Ter todo o tempo do mundo, para quem quer viver o máximo, é o máximo. O argumento em prol da finitude desconsidera o prazer advindo de tudo ter à nossa mão. Eu quero viver para sempre, sim.

Boa crônica com boas assertivas! Mesmo quando a expectativa de vida era bem baixa (dadas as condições sanitárias e ausência de fármacos), havia alguns que viviam bastante, endossando que há hoje de fato apenas um esticamento da velhice, ou seja, nada de novo sob o sol... Mais cedo ou mais tarde cada um deixará de chupar manga e pegar dengue!