Concordo com o articulista, mas pontuo que, assim como as realidades melhoram, os problemas também se aguçam. Bem diferente e mais desafiador tendo-se uma educação de qualidade para poucos é tê-la para todos. No caso dos portos, tirando a reforma de 1993, muito pouco realmente foi feito. Sei lá, parece-me que o destino nos preserva geralmente uma decepção com o público em detrimento de vantagens no âmbito privado. 

Uma outra maneira de medir o performasse seria fazer comparações entre o Brasil e a média mundial.

Até 1900 o Brasil era uma imensa fazenda... o q mudou parte do Brasil, em especial a região sudeste, foram dois fatos significativos: a vinda de imigrantes italianos, alemães, poloneses, etc, para São Paulo (e tb para SC e RGS), q trouxeram para cá cultura e tecnologia, e o outro fato foi a ação do único estadista q o Brasil teve, Juscelino (JK), que trouxe para SP as montadoras e com isso mudou por completo a economia paulista e brasileira, e tb fez Brasília, outro fato decisivo.

Faltam estadistas e empresários que assumam a responsabilidade pelo futuro. Predomina o imediatismo. As pessoas deixam rolar, e não se preocupam que o destino conduza para o brejo. É espantosa a falta de discernimento das pessoas em geral submetidas a um sistema de ensino de pouca utilidade, e a uma comunicação de massa imbecilizante. De 1900 para cá houve alguma melhora, há mais liberdade, mas o atraso permanece.

Hélio, falando em educação, você não poderia comentar a atual greve dos professores municipais? Nosso prefeito foi eleito com grandes expectativas nesse assunto e parece que não está começando bem, mas há um incompreensível silêncio até da Folha sobre o movimento dos professores e eu não sei bem o que pensar (meus filhos estudam em escola municipal). Parabéns por suas análises sempre instigantes.

Boa. Dicotomias do avanço e do atraso... Com uma inédita deglutição de uma colherzinha de 'maioridade': 'jovem jornalista'.