Marcos Augusto Gonçalves > Madrugada no centro Voltar
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Não se pode imaginar criar ilhas de excelência (refiro-me à ausência de violência) num terreno minado.Â
Perguntaram aos criminosos o que acham do evento? Lembro-me de um filme clássico, partindo desse pressuposto.Â
É mesmo uma pena acontecer essas coisas. É meu segundo ano de virada e nesse ano, além da minha esposa, levei meus dois filhos. A tensão reinante na noite foi desproporcional, no sentido negativo, ao prazer de vivenciar tantas diferenças humanas e vivências musicais. Vou pensar três mil vezes para retornar em 2014....
A "virada" é uma oportunidade para se ver a curtura brasileira em seu mais alto nÃvel.
Querem porque querem justificar essa presepada com matérias pagas nos mais diversos meios de comunicação...pior que tem que aceite isso e corra o risco de se ver roubado ou até mesmo morto. O dia que esse tipo de evento for boicotado pelo populacho, aà então, começarão as mudanças...
Não podemos nos render a esta covardia de "eu não vou". Temos sim que ocupar os espaços e fomentar a cultura e a arte.
Tinha feito uma perticipação em 2011 pelo Centro e minha conclusão era de uma cidade realmente com um evento cultural. Nesta virada cheguei em casa em pânico. Presenciei a chegada de uma gang com mais de 30 pessoas no Arouche, uns muleques estranhos na Praça da República e um corre-corre na Barão de Itapetininga. Prometi a mim mesmo NUNCA mais sair de casa e colocar os pés nesta Virada à noite. Os PMs pareciam estar na cidade como enfeites e a população em pânico!Â
A idéia do evento é a melhor possÃvel, desde que aplicada em paÃses civilizados. Penso que para se promover uma "virada cultural", necessário seria primeiramente oferecer "cultura" aos espectadores. Num paÃs sem educação e sem segurança pública, a realização desse tipo de evento não passa de romantismo dos idealizadores.
O texto acima resume o que acontece com esses eventos. E um evento publico, qualquer um vai, ali tudo o que presta e nao presta se encontram. Coisas do povo, de multidoes, da nisso. Que foi foi porque quis e fica avisado. O ano que tem tera novamente essa "virada cultural", que nada mais e que fazer festa pros outros, entrada franca.
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