Hélio Schwartsman > Por que não? Voltar
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Helio, eu tenho um argumento racional contra: segundo a Sociobiologia, os animais sociais que sao clones uns dos outros (formigas, cupins, abelhas etc)  sacrificam-se uns pelos outros.  Entao, a questao é que nao há nada que impeça que surja uma comunidade de clones humanos,  Tais comunidades de clones (dezenas, centenas, milhares?)  teriam uma enorme vantagem seletiva frente aos humanos comuns, inciando um novo tipo de humanidade: os humanos-formigas...
As conquistas da ciência sempre menosprezaram o cálculo das consequências. Aqui não deve acontecer diferente. Mas deveria, você não acha?Â
Não é preciso inventar supostas caracterÃsticas fixas da natureza humana para explicar qualquer receio diante da possibilidade de criar seres humanos por meios cientÃficos. Basta levar em conta algo bem social - as atuais relações sociais de mercantilização de tudo - para explicar o tamanho do problema. Afinal o autor do artigo nunca soube do livre "Admirável Mundo Novo"?
O perigo é algum cientista maluco se associar a polÃticos para criarem uma raça perfeita. Isso já foi tentado na história da humanidade de consequências funestas que todos nós sabemos.
A questão das heranças será sempre um problema. Além do temor que decendentes não autorizados apareçam. Se com um simples fio de cabelo for possÃvel criar um "clone" do Eike Batista, ou mesmo do seu filho, quais direitos esse novo ser teria sobre sua herança? Se uma das pulsões humanas mais fortes e frequentes é o desejo da transmissão de nossos genes, a perda de controle sobre essa transmissão é bastante assustadora.
Nada contra as novas tecnologias, mas a fábula "Frankstein" de Mary Shelley demonstra que não basta 'criar'. O homem será sempre responsável por sua criação. É preciso evitar a todo custo cairmos na  falácia argumentum ad novitatem. Â
Muito bem lembrada a fábula! Entretanto, penso que o ponto correto após "o homem será sempre responsável por sua criação", nesse momento é o de interrogação!
Ih... falha nossa....faz tempo que eu li o livro: o correto é Frankenstein! E tenho dito! rsrsrs.....
Por que não? Por 'n' motivos... Por que sim? Por 'n' motivos... Isso será sempre polêmico, mas as experiências e os avanços não pararão! Apesar que desafios 'menores' continuam a espera da mão mágica da divina ciência, como os cancros, as gripes e a dengue...
O termo 'clone' aqui é completamente inadequado, pois subentende algo que é exatamente idêntico ao original, e mesmo no caso de gêmeos monozigóticos isso não é verdade, pois há uma perfeita identidade entre eles, tanto que os pais os identificam perfeitamente, sabem quem é o João e suas preferencias e quem é o José e as suas preferencias. Os termos 'doador' e 'receptor' seriam preferÃveis aos 'clones'
Concordo com você, Hélio.
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