Hélio Schwartsman > De meios médicos e médicos inteiros Voltar
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A maioria das doenças, ao menos aparentemente, consegue ser tratada. A questão é diagnosticá-la corretamente e medicá-la da mesma forma. Mas todos sabemos que há problemas de saúde que qualquer estudante de terceiro ano consegue identificar e, se não sanar, ao menos evitar que se torne mais grave. Corporativismos à parte, não é questão de meio médico ou médico inteiro. É questão de saúde e para isso muitos podem servir, mesmo que limitadamente.
Hélio consegue mais uma vez, como sempre, ir além de uma uma visão rasa do assunto. Ele tem o dom de exercitar a função inversa da frase "quando o dedo aponta para a lua, o otário olha para o dedo", que muitas vezes é usada casuÃsticamente.
O artigo foi na mosca dessa vez! Muito embora há muito que se falar do tema, muitas soluções simples para a maiuoria dos problemas. Um maior controle dos horários dos médicos, centrais unificadas de marcação de consultas revolucionariam a saude pública e só não são implantados por que tem muito interesse para que a saúde pública não funcione.
Exatamente não cumprem. Não estou aqui para defender, mas entender o problema.Toda falha foi que o governo passou a querer o certo, sem se preocupar.Eu entendo que os contratos estão errados. Um médico neurologista poderia ter 4 contrato de 10 horas em 4 muncÃpios menores cada um pagando R$2.000,00. MunicÃpios pequenos não possuem tanta demanda especializada. Ou então abrir uma modalidade nova de trabalho médico por pessoa jurÃdica com obrigações trabalhistas e previdenciárias, com lei própria.
Bem, nada é dito numa relação profissional sem ser "por escrito". Eu acredito que o médico de fato tenha dito na maioria das vezes. Acontece que comprovadamente um paciente comum armazena apenas 10 a 20% das orientações. O Médico simplesmente não é habituado à formalidade.
Então Heltron, se os medicos evitam os lugares onde cobram que eles trabalhem o que o contrato de trabalho determina, é sinal de que eles, em geral, não o fazem. O que aliás é notório. Se o controle fosse generalizado eles não teriam tal escolha.
Erro completo. O maior fator que interfere na falta de médicos nos pronto-socorros acontece exatamente por reação as cobranças. Não discuto se é justo ou não, o fato é que a grande maioria dos médicos evita locais de cobranças rigorosas. Esta nova "onda" de falta de médicos nada mais é que uma resposta a polÃtica de rigor sobre carga horária e cruzamentos de dados afins. Antes um médico dava conta de 4 municÃpios e a polução era assistida. Com a cobrança apenas 1 municipio pode ser beneficiado.
É um erro também aceitarmos que os diagnósticos médicos sejam 100% verbais. Quando eles erram, sempre dizem que disseram outra coisa.
Colocação perfeita do articulista: " (...) estamos cobrando dos estrangeiros algo que não exigimos dos médicos formados por aqui mesmo". Se os médicos formados no Brasil passassem por exame de qualificação que os classificassem como aptos ou não para o exercÃcio de seu ofÃcio, a situação da saúde no Brasil ficaria pior com o número reduzido de licenciados para a prática .
*que os classificasse... (tá feia a coisa hj, caramba!)
*que os classifique
Senhor Hélio, Bom dia.Meio- médico?Surpreendi-me com a sua afirmação. Se meio-médico for um enfermeiro qualificado, sim, concordarei com você. Do contrário, não.Caso você fosse meio-jornalista não teria tanta certeza se o acompanharia.Não vejo como corporativismo a "grita"dos médicos brasileiros.Acho,que deveria haver uma "grita" maior por parte dos beneficiados pelas ações afirmativas no ensino superior.Quais as chances para o futuro profissional,se houver tantos estrangeiros?Maria Helena
O que esperar de uma cultura onde médico (sem doutorado!) ainda é chamado de 'dotô'; geralmente é proprietário rural e/ou acumula funções legislativas na maioria das câmaras municipais do paÃs???
Só para complementar. O uso indevido do tÃtulo de doutor é tão comum que até a presidente da república usou deste lamentável expediente.
Acha mesmo que alguém por ter Doutorado se dedicou mais a ciência, escreveu ou leu mais sobre um tema especÃfico, assistiu mais aulas do que um Médico Especialista?Aliás, qual é o QI dos doutores e qual os dos Médicos Especialistas (sem doutorado)?E quem começou a ser chamado de Doutor primeiro, o médico ou doutor (de fato)? E qual o problema em quem estudar ganhar mais dinheiro? E ser proprietário de terras?É contra a dedicação e o estudo? Ou o Médico precisa ser Pobre para ser bom?Â
Não é somente os Estados Unidos, na Europa maciçamente também. Para nós, é motivo de desdém segundo o sábio Depaula, por lá absolutamente normal para quem tem um curso que é contém a maior carga horária de todos e cuja as 3.000 horas mÃnimas de um curso de residência são em maior número que as de um doutorado. Faz parte da cultura tupiniquim esquerdista a falta de reconhecimento e o recalque. É esperado. A propósito, não é um artigo de uma revista popular que vai mudar a realidade.  Â
Os comentários são para emitir opiniões, apresentar ideias, crÃticar, elogiar, enfim, debater assuntos e não pessoas, com impessoalidade adequada. E menos ainda agredir. O link citado é de um ótimo artigo que mostra e demonstra o quão perverso é esse 'meme' de chamar advogados e médicos de 'doutores'. Os verdadeiros doutores não aceitam esse tratamento. 1 abç.
DePaula deveria não haver médicos para pessoas tratar como o Senhor. Simplesmente não precisa. Inteligente e esperto como o Senhor, pode se tratar perfeitamente sozinho. Pode chamar um Xamã para auxiliar e cuidar da sua saúde. À propósito, chamar o medico de Dr., sem ter doutorado, não é "cultura" do Brasil. Qualquer paÃs minimamente civilizado o faz. Mas quem sabe o Senhor com toda sua grandeza e sabedoria não impõe uma nova cultura?Â
"Doutor Advogado e Doutor Médico: até quando? Por que o uso da palavra “doutor” antes do nome de advogados e médicos ainda persiste entre nós? E o que ela revela do Brasil?" http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/09/doutor-advogado-e-doutor-medico-ate-quando.html
Não é só médico. Os advogados, bacharéis, também são "doutores". Sem falar do doutor Maluf que nunca foi doutor.
A resistência reside no corporativismo extremo (ganham fácil dos advogados!). Também no jeito 'elitista' de ser da categoria (no exato sentido: 'que se considera parte de uma elite'. O que há de médicos com cultura geral sofrÃvel ou desprovidos de conhecimentos outros tão importantes para qualquer profissão, não é brincadeira. Tudo com as preciosas exceções de praxe.
Meio médico é MUITO pior que médico nenhum, e os médicos cubanos são muitÃssimo mal formados. O problema não é falta de médicos, é de falta de estrutura para exercÃcio da medicina fora de grandes centros. Fico abismado que pessoas completamente desinformadas dos problemas da área se metam a escrever colunas sobre eles, como é o caso do sr. Schwartsman.
Corporativismo pueril! O ÚNICO RISCO É TER MÉDICO ONDE NÃO SE TEM; a prova que se 'exige' dos alienÃgenas não é aplicada aos nativos, e quando se fez um piloto o resultado foi vergonhoso! A 'mafia da saúde' é a mais perversa de todas em nosso paÃs, pois sua 'presa' está desesperada ou debilitada.
Fábio, não tem ódio não, talvez uma 'leitura'/observação mais ácida... Observo que o 'melhor hospital' da maioria das cidades brasileiras (até 50 mil habitantes) continua sendo a ambulância (em movimento para um centro maior); Nem entrei nesta questão. Falo do atendimento básico mesmo, primário, de encaminhamento talvez... e que não é tão dependente de espaço e estrutura, mas de profissional.
O problema não é esse e nem de responsabilidade dos médicos, mas sim de quem faz a gestão do serviço público de saúde, os governos federal e os estaduais. Os médicos não querem trabalhar em lugares onde não têm mÃnimas condições materiais de trabalhar. O que pesa não são razões meramente econômicas, as prefeituras dos rincões do Brasil oferecem salários altos para atrair médicos, que não aceitam por falta de estrutura. Você escreve com muito ódio e sem conhecimento do que ocorre.
Estudantes brasileiros ,não percam tempo estudando Português,provavelmente ele não será mais necessario.
Nem vencimentos nem condições de trabalho; O NÓ ESTà NOS CENÃRIOS, no local, na falta de público alvo para as atividades paralelas (mais rentáveis e prioritárias) para os médicos! E são muitos os ociosos e/ou despreparados, que não enfrentam desafios maiores se escondendo sob diplomas e jalecos. Classe corporativista e 'elitista' ao extremo, com as exceções ideológicas e virtuosas de praxe, claro.
"Há muitas e várias circunstâncias em que meio médico é melhor do que nenhum. Se os doutores brasileiros não estão dispostos a ir para os rincões, não há como forçá-los. O Brasil, felizmente, não é Cuba. Mas é difÃcil sustentar que o governo não possa experimentar um ou outro paliativo." Muito difÃcil mesmo, praticamente impossÃvel.
Depois desta aula de lógica,conclui que mestres de obra poderão projetar estruturas,que programas de residencia medica são desnecessarios e que a Folha pode trocar um filosofo por uma recepcionista,além de que criação de escolas de ensino superior são claramente desnecessárias.
Temos médicos aqui mais que suficientes p suprir as necessidades das áreas carentes. O problema básico é a falta de recursos necessários e um salário digno. Se fosse implantado um estágio obrigatório de um ano para todos os recém formados, especialmente em universidades públicas para que pudessem obter seus registros no CRM, cobririamos essa carência e alguns médicos poderiam até gostar do lugar e ficar por lá mesmo
Não é verdade. Basta analisar os editais de concursos para se ver que os salários oferecidos pelas prefeituras a médicos é cerca de o quintuplo do oferecido aos demais profissionais de novel superior, como aos advogados, por exemplo. Fora de que é notório que médicos costumam não cumprir o horário no serviço público.
A primeira exigencia que fazem ao médico é que ele domine irretocavelmente o nosso idioma Português,já que o mesmo não só é obrigatorio,como tem peso conspicuo,nos exames vestibulares para escolas de saude,submetamos então,a exames semelhantes os doutores de fora que aqui desejam intervir,para sermos no minimo coerentes,como sói acontecer com todos os filosofos.
A lÃngua utilizada neste comentário impossibilitou o meu entendimento.
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