Hélio Schwartsman > Sucumbindo ao lobby Voltar
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Cara, estou envolvido na aprovação de uma ação que justamente recaiu nessa dita sucumbência. Eu, na minha ingenuidade ou desconfiança, achei aqui comigo que havia mato nesse cachorro. Você trouxe isso à baila e te agradeço. Só acrescento: a sucumbência pode ser de 100%, ou é, pelo que me disseram que costuma ser.
Quanto ao corporativismo da OAB, ele está muito mais para a defesa dos grandes escritórios e escolha dos quintos constitucionais do que para os advogados comuns que nem sempre podem cobrar algo adiantado.
Mas esse fato já é notório e considerado na fixação de honorários. Se a sucumbência fosse ao vencedor, os advogados teriam de cobrar bem mais só isso. Essa medida defende o patrocinio dos mais pobres, pois dos ricos os advogados podem cobrar adiantado até. Mas dos que só pagam no final os advogados ganham calote toda hora, e salvam apenas sucumbência.
Felicito-lhe Hélio pela abordagem desse tema, um dos caros á poderosa corporação do juris-ofÃcio, chamada OAB. Que mal pergunte aos doutos: receber duas vezes pela mesma prestação de serviço não seria, em qualquer lugar do mundo, enriquecimento sem causa? Feliz deste paÃs se suas organizações agissem com espÃrito de corpo. O problema é que soem agir com espÃrito de porco. A diferença na escrita é mÃnima, mas no factual é abissal.
É graças a Hélio Schwartsman e os demais colaboradores da página 2 do jornal e a um número cada vez mais crescente de gente atrevida que ousa pensar com a própria cabeça que chegiei à conclusão de que o Brasil está começando agora. Vai demorar, mas chegaremos enfim a formar um paÃs merececdor de respeito, alterando definitivamente o conceito internacional que temos agora.
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