João Pereira Coutinho > Quem são os muçulmanos? Voltar
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É difÃcil entender que isso que consideramos como conquista da humanidade (toda essa tradição que passou pelo Iluminismo - mas que não se restringe a ele) pode para muitos não o ser. E daà lamentamos algo a respeito do qual, formalmente falando, simplesmente não nos diz respeito.Â
E, se mandássemos todos ao redor do planeta (com filhos, netos, etc, etc.) de volta para suas origens? (com os seus pertences, é claro) Tenho certeza de que todos ficariam felizes.
Nao apoio extremismo, venha de onde for. Mas talvez o receio dos muculmanos em relacao ao ocidente seja a preocupacao com o declinio moral visivel de nossa sociedade, o imperio do liberalismo, onde tudo e permitido.Nao seria isso tambem uma forma de extremismo? O terrorismo nao eh somente explodir bombas, matando inocentes! Na minha opiniao, tem grupos de "talebans" sem turbantes aqui no ocidente, com ideias tao destrutivas quanto os de la do oriente. Familias fortes, nacoes fortes!!
O mais chocante, para mim ao menos, e' a percepcao de que a apostasia e' um crime merecedor de morte. Eu sei que o Cristianismo era assim ate pouco tempo atras, e em outras religioes o apostata nao morre, mas e' expulso (e portanto "morre" para a comunidade). Se a religiao nao pode ser uma opcao do individuo, a sua imposicao faz com que a consciencia da pessoa e, portanto, o juizo pessoal, nao tenham valor algum. Nao consigo aceitar esta ideia, mesmo que alguem ache que isso seja invasivo.
Eu costumava achar que impor o modelo de liberdade e democracia ocidental era uma missão a qual nós ocidentais não deverÃamos fugir. Como pessoas mais evoluÃdas seria nosso dever livrar o resto da humanidade das trevas da ignorância. Não penso mais assim, está bem claro que o modelo de sociedade deles é exatamente do jeito que eles querem que seja, eles não são reféns de lÃderes ditatoriais que impõe a sharia na base do porrete.Assim sendo, não nos cabe impor o que as pessoas não querem.
Eu imaginava que uma vez tendo a oportunidade de experimentar nossa liberdade, os povos muçulmanos alegremente se desfariam de seus costumes a abraçariam os nossos valores...quanta ingenuidade de minha parte.Bom que eles então vivam do jeito que acham correto.
"infiéis".
Permito-me ter algumas dúvidas quanto a lÃderes ditatoriais. Concordo que não é nossa missãoconverter os infiéis.
É óbvio que a "bondade" ocidental não é desinteressada e o petróleo é um componente importante. Por outro lado, a dinâmica da história é mais acelerada hoje em dia do que foi no passado. Não é aconselhável esperar pelo advento de um movimento iluminista islâmico. A separação de religião e estado é essencial. Os paÃses islâmicos estariam melhor servidos se a religião se tornasse um assunto de foro Ãntimo o que me parece pouco provável.
Concordo com você referente a intervencionismos. Porém, estou convencido de que se não fizerem a separação entre estado e religião, estão fadados a um eterno subdesenvolvimento. Com isso não quis dizer que esta medida em si seja o suficiente para o desenvolvimentomas, mas é um fator primordial. Uma das poucas vezes que o ex-presidente me agradou foi quando disse ao papa que o Brasil é laico.
Lamentável que 91-94% dos entrevistados achem que religião e estado não devem ser independentes um do outro. Péssima perspectiva.
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