João Pereira Coutinho > O aborto ortográfico Voltar
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Leitor Peter J. Boa tarde. Sobre o que você colocou- eu penso que, para qualquer poder, pessoas conscientes, esclarecidas e alfabetizadas, não as “festeiras”/ “as de um minuto de fama” na internet etc. etc. , que se debruçam um pouco, apenas, sobre ações administrativas de governos, percebem quantos interesses envolvidos. Novas publicações, por exemplo, para tão reduzida alteração. Maria Helena
PARTE II- Depois, "culparão/responsabilizarão" a lÃngua pela sua condição de maleabilidade de elemento vivo, transformador etc. etc. etc. Excelente o seu artigo. Maria Helena Â
PARTE I- Ainda, mantenho, em minha escrita, normas anteriores da ortografia: o trema, os compostos, acentuação diferencial e não é ato de espetacularizar a minha escrita.Creio que, os determinadores das mudanças ortográficas, nem um pouco democráticos, via legislação, estão a aguardar o que a sociedade "decide". Será um "laissez-faire" na lÃngua. Maria HelenaÂ
Mas não é isso que o atual governo deseja? Todo mundo semianalfabeto.
Óptica e ótica são palavras diferentes. A primeira se refere a fenômenos da luz e da visão.; A segunda se refere a ouvido.
Leitor PH,Boa tarde.Muito bem colocada a sua observação. O que se vê é a prática errada com esses vocábulos. Falta de estudo sobre a lÃngua e, por parte até, de muitos tidos como "acadêmicos" competentes. Maria Helena
A dialética, por definição, é a arte de várias pessoas raciocinarem de formas diferentes sobre o mesmo assunto...O resultado, em geral, é um terceiro pensar sobre o tema...Às  vezes mais brilhante que das maneiras iniciais ...Resumindo, o aborto ortográfico, muitas vêzes, dá à luz algo saudável...(sem trocadilhos)...
Este acordo não mais foi do que um novo Bebê de Rosemary. Só serviu para encher as burras das grandes editoras que lançaram novos dicionários e gramáticas e os venderam às repartições públicas e escolas como se vende picolé em dia quente e cafezinho em dia frio.
Eu achava que só eu sofria tanto com esse aborto. Ainda bem que não. Ainda bem?
O que mais me irritou foi a eliminação do trema.
Érica. Concordamos. Infelizmente, hoje em dia "basta se comunicar".
Absurda a eliminação do trema! É um acento modificativo da pronúncia, não poderia nunca ser eliminado!!
Sendo a lÃngua viva não se consegue alterá-la por decreto e, melhor, muito menos matá-la! A melhor solução para esses impasses é desprezá-los e esquecê-los para sempre...
Também sou a favor de nossa ortografia anterior. Espero sinceramente que acabem com esse "Desacordo Ortográfico" rapidamente.
Além da confusão ortográfica, o novo acordo, açodadamente ratificado pelo Brasil, resultou no empobrecimento da LÃngua como meio de expressão, através de simplificações lingüÃsticas absolutamente condenáveis. A LÃngua aproximou-se do analfabeto, e não ao contrário. Bom, mas se o Governo Brasileiro endossa em seu sistema de ensino que "Nós pesca o peixe" está correto, muito mais ainda vem por aÃ.  Â
Em linguajar coloquial, as pessoas podem falar livremente, uma vez que, nessas situações, o conteúdo que se transmite pode ser relativamente impreciso. Agora, simplificar a linguagem de forma inconseqüente e preconceituosa, reduzindo as suas necessárias variações e a capacidade de exprimir conceitos, é um retrocesso cultural. Nessa toada, voltaremos cedo à mÃmica e aos grunhidos, para a felicidade de alguns.  E continuaremos a nos comunicar, todos muito felizes, não é mesmo?Â
Tant, adorei o "nós pesca o peixe" do governo brasileiro...Fui aluno, e muito me orgulho disto, de um, hoje, cadêmico da ABL. Não citarei o nome para não constrangê-lo...Mas, recentemente, já velhinho, foi entrevistado pelo Fantástico a respeito dos frequentes erros de Português que cometemos...Este acadêmico foi bastante tolerante...Segundo ele o importante é o sentido da frase...Desta maneira, para que estudar Português? Os professores de Português estariam todos desempregados???!!!...
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