Continuando,Hélio, países decentes tem logística, transportes de emergência (helicópteros não p/ sogras e "pets"), hospitais regionais e médicos bem remunerados e dedicados. Mas aqui temos que pagar os maiores impostos do mundo para a pior, mas melhor remunerada classe política e alto escalão. Estamos em 2013, não fale em meio médico diante de tanto desperdício e necessidade, diante desta gente. Lamento suas palavras mas desejo que sua família sempre encontre médicos inteiros quando necessário.

Medicina é uma ciência complexa. Coisas simples se cruzam com patologias complicadas. Por exemplo, uma criança com diarréia pode estar apenas desidratada. Hidratação com soro é simples certo? Exceto se, por conta da diarréia a criança desenvolveu um distúrbio hidro-eletrolítico (p. ex, perdeu potássio). Ai, o simples sorinho na veia pode desencadear desde convulsões até arritmias fatais. Um bom pediatra está treinado para tratar todos os espectros dessa apresentação. Um meio médico não. 

Prezado Hélio, quanto tempo. Quando deixei de ler seus escritos tempos atrás sabia que um dia teria notícias suas e elas vieram numa carta do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Além de crer em Deus também sou médico. Então é uma luta corporativa e meio médico ou qualquer assistência é melhor que nenhuma? Quanta hipocrisia. A função de dar assistência integral aos necessitados doentes em qualquer lugar do Brasil é do estado que não o faz porque gasta milhões de reais com cada senador...

Imagine vc. que um jovem médico, récem-formado, ficou indignado com o salário de 12.000,00 que lhe foi oferecido p/ trabalhar no PSF em cidade distante , apenas, 100 kl. de Belo Horizonte. E pensar que os professores que lhe deram as primeiras letras lutam para conseguir receber o piso nacional de R1.000,00....

Estive em Cuba em Congresso Internacional da UGI, Confesso que vi três coisas superinteressantes: Além da beleza da ilha que não foi a toa chamda a Pérola do Caribe, A- sua população gentílíssima e por demais parecida com os brasileiros, em especial os baianos, O Nível de educação e instrução do povo, a Medicina de alto nível. Tive como cicerone uma enfermeira anestesista, falei com vários médicos que tinham experiência mundial. E desonesto dizer que não são aptos  a trabalhar aqui

Que venham os Médicos Estrangeiros. Serão a versão "Médicos de Pés Descalços" existentes na China, agora no País Tupiniquim. A custo da vida de um  brasileiro é quase irrelevante. Os Economistas que são do ramo, e é o que mais gostam de fazer, poderiam dar quais são as estimativas de quanto o Estado investe até ter um adulto consumidor nos USA, Japão, Alemanha e o Brasil. Aí ficaria cristalino o cuidado social com a nossa população. Comparar apenas um dado é pra lá de leviano!!!