Educação > Muita teoria e pouca prática formam os professores Voltar
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Tem que o melhorar o plano de carreira, salários e benefÃcios, para atrair os jovens. Eles encontram em outras profissões vantagens que a escola não dá.
Para ser bom professor é preciso gostar de verdade de ensinar e não se limitar ao conteúdo de sua área de atuação, mas prosseguir no estudos de maneira séria e disciplinada. Quando o profissional conhece profundamente o assunto e gosta muito de ensinar, os alunos aprendem de verdade. Por outro lado, é necessário separar o aluno bom do aluno fraco - afinal de contas - nem todos gostam de aprender.
A solução: reduzir o nº de docentes. Como? 1 - transformando -em nÃvel nacional -as salas de aula [a partir do Fundamental II] em salas de vÃdeo - as aulas seriam ministradas pelos melhores mestres do Brasil em cada disciplina; utilizado-se dos recursos informacionais. 2 - Os atuais docentes trabalhariam apenas no contra turno - no plantão, no tira-dúvidas; pressupondo-se escolas de tempo integral. 3 - Isso permitiria paga melhores salários.
O professor Manoel Oriosvaldo da USP está corretÃssimo. O professor tem que ter uma formação sólida pedagógica. Muitos que atuam como professor e que detém o domÃnio em uma determinada área do conhecimento, não significa que sejam bons professores. O saber é uma condição para ser professor, mas não a única. Ser o mediador do conhecimento: esse é o papel do professor. Mas, para mediar, é preciso o domÃnio das técnicas pedagógicas.Â
Prezado Anton, desculpe mas quem não entendeu a matéria foi você!
Vc não entendeu a matéria. O assunto é exatamente esse: ausência do "domÃnio das técnicas pedagógicas". Preparam-se apenas "conteudistas".
O problema não é muita teoria, é muita má teoria. Aliás, boa teoria é justamente aquela que fala de problemas reais, não sopa de letrinhas (que é o que mais tem).
"Quem educa os educadores?"...A falta de educação dos educadores brasileiros deveria ser creditada ao hemisfério norte que, de caso pensado, foi o mentor dos regimes ditatoriais do cone sul...
"Quem educa os educadores?"...De 1964 para cá vai-se quase meio século de decadência educacional.Tempo que será trabalhoso recuperar de uma hora para outra. Entretanto não adianta chorar, importante é recomeçar a luta...Com a palavra, o min. Mercadante...
Até 1964 existiam as "normalistas" que suavam a camisa para ingressar no Instituto de Educação, no Rio de Janeiro, através de vestibular anual.O Curso Normal equivalia ao atual Segundo Grau. Não era qualquer uma que conseguia aprovação...Precisava estudar muito!!! ... Existiam até cursos preparatórios especializados e as professoras primárias eram respeitadas por sua competência...
"Quem educa os educadores?"... Essa  pergunta deveria ser feita aos mentores do regime ditatorial brasileiro, implantado em 1964...De lá prá cá a educação brasileira só fez decair até o péssimo estágio em que nos encontramos hoje...
Até hoje tento entender qual horizonte devo seguir para ser professor de ensino médio. Anos atrás cheguei a ter aulas de fÃsica com um professor substituto que ia com uniforme de dentista, ou seja, era um dentista-professor. Tenho colegas cursando superior que dão aulas em escolas públicas. Dizem que ganham mal, mas vocação é vocação. E até agora, vou enfeitando meu currÃculo, mas creio que escolas devem buscar e formar novos professores. Faço questão de dar uma aula como critério de avaliação.
Para atrair os melhores profissionais é necessário rever plano de carreira, salários e benefÃcios, como ocorre em qualquer empresa séria. A escola básica e de ensino médio pública, virou bico para muitos "profissionais" que não conseguem uma reposição na área empresarial. Quem faz bico, faz sem compromisso, é passageiro.
Há o outro reverso da moeda: o Brasil desperdiça pessoas capazes de ensinar por não terem estes " maravilhosos créditos que ensinam como ensinar". Embora seja médico e não pretenda ensinar em escolas de nÃvel médio, não posso fazê-lo, apesar de meu doutorado em ciências ( bioquÃmica). Mas posso lecionar no nÃvel superior. E não me digam que o Ensino médio necessita de muito mais didática do que o superior pois não é verdade.
E a "teoria", na área de humanas, é ideologia marxista formando revolucionários encapuçados q invadem as retorias, como a invasão da reitoria da USP em 2011, e nos protestos depredam o patrimônio público e privado "capitalista".
Graças aos tempos, minhas professoras no "primário" foram normalistas e não teóricas pedagogas. Me alfabetizaram, me ensinaram a tabuada e a base para o Ginásio, CientÃfico, Faculdade (Universidade), Pós e agora assisto essas discussões muito mais ideológicas e reivindicatórias polÃticas, que levam a perda de qualidade nas salas de aula. Apóstilas, métodos de ensino e livros carÃssimos, e que trocam a cada ano, empobrecem pais e a aprendizagem dos alunos.Teóricos, chega de lero-lero. ENSINEM !!!
Sra. Nanda a educação não feita somente de professores e acredito que a culpa não é dos professores, mas sim do sistema federal de educação que investe em universidades federais e ensino universitário e não na formação inicial. DeverÃamos fazer como a Coreia do Sul que investiu maciçamente na educação fundamental e média e o ensino superior ficou para a sociedade resolver, pois consideram um investimento. Cursos superior rentáveis deveriam estar com a iniciativa privada, tipo medicina.
Mas o ensino nas nossas escolas é teórico. O que vejo, inclusive acompanhamdo meus filhos que estudam em boas escolas, são professores com deficiência de conhecimento, muito mais do que didática. Eu nunca tive professor que soubesse mais biologia do que eu, aluno, a partir de minha oitava série. Minhas colegas corrigiam os professores de Inglês pois eram formadas na lÃngua e tinham certificados de proficiência. Falta de conhecimento especÃfico é muito limitante, mais do que a dita prática.
Que as universidades formam pesquisadores e não professores isso é uma realidade já há muito tempo e o que não concordo é com o discurso do senso comum de que o professor é mal pago e por isso não temos qualidade na educação. Eu, como muitos professores não atrelamos o nosso salário a qualidade das nossas aulas, mas o ponto crucial está no sucateamento dos prédios escolares; falta laboratórios, bolas, quadras.Â
Creio que ele se referia especificamente à Licenciatura. E ele não deixa de ter razão no que disse. Quanto ao sucateamento das escolas, esse é um outro assunto a ser discutido. Uma coisa de cada vez, mesmo que imbricadas.
Você tem parcial razão. A graduação nem sempre forma professores, pois os cursos de bacharelado são diferentes dos de licenciatura. Mas a falta de conhecimento especÃfico, é fator extremamente limitante no ensino. Professor que não sabe o que fala, é pior do que o que não sabe como falar, dentro é claro de alguns limites mÃnimos. A pós graduação é que não forma absolutamente nenhum professor. E eu fiz mestrado e doutorado e sei o que falo.
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