Hélio Schwartsman > Menos médicos Voltar
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Pelo contrário, a primeira fase provou (a todos) a necessidade doo programa. Foi uma fase polÃtica para derrubar a tese dos médicos de que não faltam médicos. Oferecidas as mesmas condições e R$10.000/mês aos brasileiros, nem 7% das vagas foram preenchidas. Agora não há mais argumento contra a abertura desse mercado pelos estrangeiros.
Esse é o caminho mesmo. A medicina é complexa e formar um (bom) médico leva muito tempo e dinheiro. Coisas simples, como saneamento básico e acompanhamento por agentes de saúde causam um impacto positivo gigantesco na saúde, muito mais rápido e barato do que médicos mal preparados atendendo em hospitais mal equipados. Enfermeiros bem treinados ou mesmo técnicos de saúde podem preencher muitas lacunas, principalmente na atenção básica e no acompanhamento de doenças crônicas.
Deveriamos comecar pelo nome do programa: Ao inves de "Mais medicos", "Mais saude". Sim, porque politicas PERMANENTES de Saude Publica, nao vinculadas ao governo "X" ou "Y", que tenham previsao orcamentaria protegida e execucao garantida, dao resultado.Um plano desses teria foco em levar saneamento basico, incrementos 'a Educacao primaria nos conceitos de Higiene, Seguranca e Saude.Politicas que geram resultados permanentes mas nao sao atrativas, politica e eleitoralmente
Não é possÃvel deixar de ver que, embora não seja o único, a falta de médicos em muitas regiões é um problema gravÃssimo. E este está sendo sanado pelo programa mais médicos.
Olá MANOEL, concordo contigo plenamente, principalmente no que tange ao atrativo politico e eleitoreiro. Investindo em saneamento básico certamente reduzira o risco de doenças e evitara mortes desnecessárias, como ocorreu em Pernambuco e ParaÃba resultantes de simples diarreia. Absurdo. Parabéns. Tenha um bom domingo. Abraços.
A lei da oferta e da procura teria uma ação bem conhecida neste caso - era para estarem sendo instaladas muitas faculdades de medicina, já que médicos faltam no mercado, o mercado produziria mais médicos, isso ñ acontece. A questão é saber por que algo que deveria estar acontecendo ñ está acontecendo? Minha opinião é q a organização patronal dos médicos no Brasil criou um oligopólio q impede surgimento de novas faculdades de medicina e assim mantem a oferta baixa e preços altos.
O Achismo é tÃpico de pessoas parcialmente informadas, como a do colunista. O quer ele diz subliminarmente em sua coluna é que para brasileiros de 2ª ou 3ª linha devem ser atendidos. pela versão Tupiniquim, dos Médicos de Pés Descalços, existentes na China. Perguntar não ofende. O caro iluminado levaria seu familiar em situação de emergência para o referido profissional idealizado!!! Vá estudar filosofia que de seu ramo!!!!
Outros paÃses já adotaram profissionais não médicos preenchendo lacunas no atendimento, por exemplo, na atenção básica (como prevenir DST, como lavar os alimentos etc) e no acompanhamento de doenças crônicas (por exemplo, verificar se o paciente está realmente tomando os medicamentos para diabetes). Acredito que seja essa a linha de pensamento do colunista e nisso ele está certo mesmo. Isso teria um impacto positivo na saúde, ao contrário do programa "maus médicos" do pete!
Ilustre jornalista, falar é fácil. O Sr. reduz os graves, enormes e crônicos problemas da saúde pública à simples e esdrúxula "qualificação" ou "transformação" profissional de enfermeiros na complexa atribuição médica. Um ABSURDO inominável... É pretender zombar do valor da vida.
Quando menino , eramos atendidos primeiro pelo farmacêutico . Naquele tempo também havia poucos médicos . Muitas pessoas correm hoje aos hospitais para tratar de uma dor de garganta . Isso , sobrecarrega os médicos que devem ter o foco em coisas mais graves.Fazer o que né , concentraram tudo nos profissionais da medicina . Quem planta colhe .
naquele tempo morria-se de verminose ,apendicite ,etc e a expectativa de vida era bem menor
Hélio, conheço muitos médicos que negaram ofertas de prefeituras no interior do Amapá por salários de R$30.000. O problema é que divulgam este valor como se o médico realmente fosse receber e se estabelecer naquele lugar. Após 6 meses, e sanada e a calamidade de saúde pública naquele momento, este médico percebe que seu salário começa a atrasar ou mesmo não recebe. Os médicos do sudeste trabalham em um lugar deste por muito menos, desde que tenham o mÃnimo de segurança e um contrato digno.
Aqui entre nós Caps, os mpedicos se dispõe sim a trabalhar até por menos DESDE QUE NÃO PRECISEM CUMPRIR HORÃRIO. Convenhamos, a saúde pública precisa de médicos que cumpram horário e sim, qq estagiário de auxiliar de enfermagem é melhor do que absolutamente nada, quando não se tem opção alguma.
Botar enfermeiras (as) para atender no lugar dos médicos? Primeiro: eles não estão preparados para isso, nem devem aceitar. Segundo: e como ficam os salários deles?A ideia do jornalista não é nada brilhante. É ideia de jerico.
Não adianta oferecer melhores salários para atrair médicos à s regiões carentes do PaÃs porque, a rigor, não encontrarão condições hospitalares adequadas e equipadas, como também pessoal habilitado para dar suporte ao tratamento. Casos que não são complexos e não necessitem de internação, creio que poderão ser resolvidos pelo Farmaceutico que também tem curso universitário de conhecimentos especÃficos de medicina. Pelas reportagens anteriores, faltam até medicação básica nos hospitais!
Olá CHICO: Um resfriado, uma gripe, uma tosse até um viagra pode ser recomendado pelo farmacêutico, como também uma pomada cicatrizante ou analgésica, você não acha? Mas que o Farmaceutico tem conhecimentos básicos de medicina é indiscutÃvel. Alias, os médicos exercerão as mesmas funções se os hospitais não tiverem condições adequadas e equipadas e pessoal habilitado. Tenha um bom domingo amigo. Abraços.
farmaceutico com conhecimento especifico de medicina ????!!!! tá brincando !!!!! essa idéia simplista da medicina é um grande absurdo......leia um texto médico ,qualquer um , e note a "simplicidade"..........
o articulista supõe que enfermeiros saibam medicina . não sabem . não há médicos em pequenos municipios pelo simples fato que ele estaria sózinho ,sem nehum recurso e de plantão forçado 24 horas por dia ,todos os dias . ou vc acha que se alguem estivesse com algum problema ás 3:00hs da madrugada não iria bater na porta do único médico da cidade .?! além disso as prefeitura não pagariam pelo atendimento fora de hora . o profissional seria forçado pelo juramento . passei por isso em pacaraima-RR
Outro aspecto da Medicina no Brasil é a demografia das especialidades médicas. Uma pesquisa do Cremesp revelou que existem 27 mil Pediatras no paÃs, mas apenas 716 Geriatras. A relação entre especialistas e generalistas também favorece os especialistas, que em geral ganham melhor do que os generalistas. A escolha da especialidade atende obviamente a interesses individuais e não as necessidades do paÃs.
Como na filosofia ,na falta de bons ,engulamos qquer um.
O mega empresariado ,não gosta de polÃticos corruptos.
Eles amam e vice-versa!
Eu garanto que é o que eles adoram!
Surpreendente. Os enfermeiros mesmo não tendo em seu curriculum treinamento em diagnostico e prescrição, asumiriam essa tremenda responsabilidade, mais manteriam seus modestos honorários? Se o ilustre jornalista topar a experiência nele mesmo e em seus familiares, seria válido, observarÃamos o modelo, agora se a ideia é só para "ou outros".....
MENOS A MÃO DO GOVERNO E MAIS INICIATIVA PRIVADA. O GOVERNO NÃO SE TRATA NO SUS. SÓ NO SUS LIBANÊS.
MENOS GOVERNO, IMPORTAÇÃO DE POLÃTICOS
Eu sugiro menos GOVERNO, nos moldes de Robert NOZICK de NYC, e importarmos polÃticos que não falem a nossa lÃngua, mas não sendo corruptos já dão uma grande contribuição no paÃs do Zé.
Dependendo da fonte, o Brasil forma por ano de 13 mil a 16,5 mil médicos em 183 escolas, destas 79 publicas (48 federais, 24 estaduais e 7 municipais) e 104 privadas. É óbvio que nem todos se formaram nas especialidades que o 'Mais Médicos' deseja, mas mesmo assim deveria haver um número suficiente de recém formados para integrar o programa, caso exista um processo preparatório de reciclagem e o atrativo financeiro. Â
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