Hélio Schwartsman > Última fronteira Voltar
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É preciso tributar a venda do serviço independentemente de a fatura ser paga em moeda nacional ou não. Se o serviço é vendido aqui, tem que pagar tributo aqui.
Esta é a origem do mal entendido. A página que você lê agora não está em seu computador, mas no servidor da _Folha, que pode estar em qualquer lugar do planeta. Se o governo resolver tributar estes serviços, do Google por exemplo, o comprador sempre poderá optar pelo uso de um proxi, um "computador" intermediário, que acessará o serviço de outro paÃs sem passar pelo servidor do Google no Brasil.
Este é o ponto do mal entendido. A página que você lê agora não está em seu computador, está no servidor da Folha e este servidor poder estar em qualquer lugar do mundo. Se decidirem tributar o Google no Brasil, por exemplo, o comprador poderá optar por usar um "proxy", um "computador" intermediário que faria a transação de onde estiver localizado, sem passar pelo servidor no Brasil. Este não é um dilema só brasileiro, afeta outro paÃses também.
Mas também é equivalente a comprar aqui, pelo que deve ser tributado aqui.
O consumo ocorre no paÃs, mas a venda (a transação, pagamento e entrega) ocorre em um servidor que pode estar em qualquer paÃs do mundo. É equivalente a comprar qualquer produto fora do Brasil e usá-lo aqui.
Que a internet não tenha fronteiras não implica em que a Google não pague os mesmos impostos que as empresas brasileiras pagam. Quem anuncia no Google Adwords, aquela dos links patrocinados, só pode pagar com cartão de credito internacional que é descontado em Euros na Irlanda. Porque a Google não aceita cartão nacional? Tirem suas conclusões. A Folha de SP deveria investiga-lo.A Google e outras empresas devem sim ter servidores no Brasil para que se possa auditar se pagam todos os impostos.
Brasio ,o paraÃso dos cartéis.
Outra coisa que esse governo parece não entender é a sua função criar um ambiente propÃcio para atrair e manter os negócios no paÃs. Em vez disso trilha exatamente o caminho oposto sem noção de que está alvejando o próprio pé, pois no mundo globalizado o capital flui para onde possa ser melhor remunerado, sem solavancos e de modo consistente e previsÃvel.  Â
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