Hélio Schwartsman > Reprovando a repetência Voltar
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Hélio, você é sempre tão pragmático que me causou estranheza tua posição. Se a progressão continuada e as últimas tendências implantadas na Escola Pública tivessem dado resultado, poderÃamos seguir na teoria. Mas, os números desastrosos da nossa educação mostram que, se repetir não funciona, aprovar tampouco. Basta olhar resultados. Teoria por teoria, provemos outra porque a ultima não funcionou e esta agora traz iniciativas novas que não existiam antes.
Se uma criança não acompanha a turma e corre o risco de ser reprovada eh obrigação dos professores e da escola perceber e dar reforço a essa criança. Como cidadã, eh um direito que a criança tem. Reprovação pura e simples não adianta, essa criança vai ficar para trás.
A repetência serve também para dar um caráter meritocrático na educação.  Não se forma médico, engenheiro, fÃsico, sem selecionar os melhores, aqueles que estudam, fazem provas, repetem, estudam mais, se aperfeiçoam.  Se repetir não leva a nada na visão do articulista. Me pergunto qual a vantagem de não repetir e dar o titulo de bacharel a um analfabeto funcional como centenas de faculdades fazem no Brasil?
Se as decisões devem ser estabelecidas com base em evidências cientÃficas, contestar esse argumento do Hélio amparado em três metanálises que favorecem a promoção do aluno, ao invés da reprovação, se for possÃvel é tarefa para especialistas. Mas surgem algumas dúvidas, aqui uma delas: A Finlândia, paÃs melhor colocado na educação tem reprovação. Então, a promoção é condição necessária para uma boa educação? Â
Semana passada conversei com duas professoras do ensino básico, apesar de saber de antemão o q iria ouvir, elas só ñ abandonam a profissão pq ñ conseguem... elas estão sendo HUMILHADAS, alunos são intocáveis e fazem o q querem dentro da escola, e o mais q fazem é ofender professores.. Lembro de um outro relato de uma faxineira, me disse q todo dia tinha q limpar bos.ta nas paredes, ela limpava os alunos passavam de novo. escolas brasileiras foram transformadas em escolas de delinquentes.
Não deveria existir nem provas nas escolas! Repetência jamais, para que gastar mais dinheiro de impostos nisso ?.. Se o aluno escreve "caza" ou "geito" e não sabe qto vale 3 X 9, a repetência dele vai ser na vida real e não na escola.O ensino no Brasil atual, comandado por socialistas, se adequa ao q os socialistas soviéticos diziam: "você finge que trabalha e eu finjo que te pago."
Caro HélioAnalisar de forma simplista que o problema está no aluno ou na escola é no mÃnimo reduzir a discussão a uma forma inadequada. Deve ser observado melhor as condições de cada local e a forma mais adequada ser utilizada para o desenvolvimento das atividades de avaliação e suas consequências. No Brasil, as polÃticas usuais costumam tratar as pessoas como incapazes ou como "coitados". É preciso dar as condições adequadas para exercÃcio da didática e da cidadania, porém lembrar dos deveres.
EU FUI UM REPETENTE. DEPOIS QUE REPETI MINHA ATITUDE PERANTE A MINHA VIDA ESCOLAR MUDOU E NUNCA MAIS REPETI DE ANO E PASSEI COM BOAS NOTAS.QUEM ESTA POLITIZANDO O ASSUNTO É O COLUNISTA. Â
Voce pisou na bola nessa coluna Helio, com certeza seus filhos devem estudar numa bela e cara escola de disciplina bem rigida a fim de adquirirem um solido saber intelectual semelhante ao do pai. Feito esse elogio, eu lhe apresento a geracao de analfabetos que a tal progressao continuada vem criando.Nos estamos ha tempos apostando em ideias parecidas com a sua e convenhamos os resultados nao vem sendo animadores.Â
Excelente coluna. Há de fato uma certa fixação da população pela repetência, como se a progressão continuada fosse a responsável pelo fracasso da educação. Claro erro de diagnóstico que é, todavia, imperdoável para gestores públicos e educadores. O pior de tudo é o oportunismo de adotar polÃtica pública evidentemente ineficaz e perniciosa só para "agradar" o eleitorado e restituir "poderes" aos professores. Para a polÃtica deve ser bom, mas a baixa qualidade da  educação continuará igual.
Estudei em escola pública de boa qualidade, numa época em que havia repetência. Mas, quem eram os repetentes? Em uma classe de 30 alunos, no máximo 1 ou 2. Justamente aqueles que não gostavam ou não faziam questão de estudar. Sim, havia 1 prova mensal e 2 exames semestrais. Sabendo disso, a maioria absoluta fazia questão de estudar, caso contrário, levavam bomba, como se dizia na época. Hoje, o que se faz, ao invés de premiar os bons alunos? Ficam passando a mão na cabeça dos preguiçosos...
Talvez a minha ignorância no assunto não me permita citar tantas fontes quanto as do autor, mas a reprovação ocorre em todos os dias de nossas vidas, independente da pecha que nos é dada. Muita das vezes tal situação ocorre pelo simples fato de não cumprirmos o nosso dever, a nossa obrigação. Estamos formando uma legião de estudantes despreparados, acolhidos pelo assistencialismo governamental e que desde cedo não sabem o sabem o significado de dedicação e responsabilidade. E isso não tem preço.
Blábláblá politicamente correto. Tem que ter cobrança e repetência sim, senão não estudam, crianças e adolescentes gostam de brincar e farrear não de estudar. Vivemos uma época na qual não se pode cobrar nada de ninguém que já ficam "ai coitado". Ora, a vida não é assim e quando forem adultos serão cobrados no trabalho, se disser "ah não sei fazer", é rua. O problema não são os ruins, são os bons que deixam de aprender porque não são cobrados e não estudam. Chega de fres cura, tá certo o Haddad.
Outro argumento que não se sustenta é o fiscal. Ora, a finalidade da educação é ensinar e não distribuir diplomas, se o aluno não aprende todo dinheiro é jogado fora.
Se o sujeito não aprende porque não tem condição intelectual ou porque não gosta de estudar que vá ser braçal, o que não pode é ficar atrasando os outros.
O nó da educação em todo o mundo é o fato de que cada ser humano aprende de um jeito, mas os sistemas de educação são de atacado e não de varejo. Na Coréia do Sul onde as famÃlias são fanáticas pelo desempenho escolar, é prática quase obrigatória a contratação de tutores para complementar o ensino das crianças, algo difÃcil de implementar no Brasil. Talvez a repetência seja levado a sério demais. Muitos grandes homens levaram bomba e nem por isso foram derrotados na vida.Â
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