Hélio Schwartsman > Vacina na marra Voltar
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Tá errado, Helio. Se a saúde pública não toma providência, estará sendo omissa. Ocorre também que a omissão acaba referendando a estupidez dos pais, o obscurantismo e o charlatanismo. Outro problema gravÃssimo é que essas pessoas não vivem isoladas na caverna onde deveriam estar; elas convivem numa sociedade co-habitada pelos MEUS filhos.
Vivemos em um mundo dominado pela ideologia "cultural" q deu no politicamente correto, como dizia Paulo Francis, os frouxos venceram, modernamente, os politicamente corretos, "progressistas", os que vão "transformar o mundo", venceram.... e, eles são os donos da verdade para a humanidade! Como disse Marx no MC, os "intelectuais" são os únicos q tem inteligência para entender o processo, são os condutores. . E quem os contrariar vai preso.. Um novo tipo de Gulag, ou de "revolução cultural".
A matéria é interessante: é uma declaração sábia de quem opina sobre aquilo que não sabe. Se soubesse algo sobre homeopatia veria que é uma das práticas de terapêuticas medicamentosas reconhecidas e incentivadas pela OMS, pelo Ministério da Saúde, implantada no SUS, além de ser uma especialidade médica e farmacêutica. Já sobre as vacinas dizer que são benéficas é bastante simples, porém discutir sobre seus empregos exagerados, sem levar em conta seus inconvenientes, parece desnecessário.
Homeopatia não funciona e seus princÃpios são baseados em dogmas e mágica.
Misturar uma perspectiva para a população com uma perspectiva para o indivÃduo conduz a um paradoxo que é sobre os benefÃcios obtidos ao vacinar cada um dos indivÃduos que compõem a população, comparado com a irrelevância de se vacinar a totalidade. A Justiça julgou a situação de duas crianças especificamente e não a da população que é alvo da saúde pública, portanto maximizou o que beneficia o indivÃduo - exigir a sua imunização. Correto.
"Desde que a militância antivacinal fique restrita a meia dúzia de gatos-pingados" Mas não foi o que ocorreu nos EUA e Grã Bretanha onde hoje a imunidade do grupo está seriamente comprometida e algumas doenças previamente erradicadas estão voltando a matar. Portanto, o juiz está, sim, correto em ordenar remédio pior que a doença, antes que a doença comece a ficar pior que o remédio.
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