a questão é: quem disse, e quem garantirá, que o IPTU reajustado terá essa finalidade? | Ao cabo, é tudo tesouro municipal. O ótimo comentário do Hélio Schwartsman hoje flagra justamente a desconexão e a contradição latente entre IPTU e mobilidade urbana."

Vamos supor por um brevíssimo instante que a Prefeitura de São Paulo, estrangulada por um endividamento fenomenal e emparedada pela pressão do congelamento da tarifa do transporte coletivo (mantidos, até agora, todos os contratos e subsídios aos baronato do transporte público), está propondo a seguinte estratégia de justiça tributária, já aprovada: o reajuste fenomenal do IPTU sobre imóveis residenciais e comerciais financiará novas soluções para a mobilidade urbana nos próximos anos

É um erro supor q o prefeito pense em justiça tributária, Haddad é um marxista dos mais dogmáticos, o Capital é livro de cabeceira dele com certeza, e o Manifesto Comunista tb, então, é só ler lá no Manifesto o q Marx escreveu q deveriam fazer qdo tomassem o poder e saberemos o q existe na cabeça dele; é lógico q o q Marx mandou fazerem era na ditadura do proletariado, e ñ estamos em uma, mas, Haddad vai fazer o q for possível, e dentre as ordens de Marx está = imposto progressivo.

O problema é que vivemos no país dos remendos, das gambiarras. E a solução padrão dos problemas públicos é sempre mais imposto. O poder público não investe em transporte coletivo e o serviço existente é horrível. Quem supre esta falta de investimentos são os donos de carros, resolvendo o problema da mobilidade individualmente e pagando impostos por conta da opção - IPVA, ICMS, CIDE, etc., mas é o vilão da história. E novos impostos e novas gambiarras são propostas. É o Brasil.

A carga tributária brasileira é injusta,seja ela sobre imóveis ,consumo,ITBI,IPTU,etc,há que se reestruturar toda a cadeia fazendo os endinheirados contribuírem muito mais e aliviando aqueles que levam o país nas costas,classes média e baixa.

Os governos administram por espasmos. Nunca tratam as questões com planejamento de médio e longo prazos. Os custos do transporte urbano deve ser pago por quem usa todos os equipamentos do escopo destes serviços.