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  1. Contradança

    Criticas ao autor são gratuitas. Acham mesmo que blackblocks na rua são demonstração de cidadania ou são petistas envergonhados que se dedicam a desmoralizar a verdadeira manifestação popular - aquela de cara limpa - que em ultima instancia reflete no governo central.

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  2. Hawker

    Isso é óbvio, principalmente por força midiática, que forçam todos os dias a ligação entre manifestação e vandalismo.Tal conduta repugnante de grande parte da mídia brasileira faz com que a maior parcela da população, desde a maioria ignorante e alienada até os ricos que tem medo de mudança de status quo e de mudança, seja contra manifestações, o que é terrível para o país.Mas ao contrário do que foi trazido no texto, creio que a solução não seja o recuo, e sim o avanço.

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    1. Hawker

      Esse seu discurso é o da mídia. O de vetar manifestações, de rotulá-las por antecipação, de generalizar. Toda movimentação social é ruim e motivo de temor para as classes dominantes.As manifestações são excelentes para o país.É evidente que os indivíduos que pratiquem crimes durante as manifestações tem que ser punidos (se houver provas e respeitadas as especificações legais). O que não pode haver é o prejuízo do direito de se manifestar. Quem quer se manifestar tem o pleno direito de fazê-lo.

    2. Machado

      Claro! Vamos continuar com as depredações ou mesmo aumentá-las! Desde que não seja o meu patrimônio particular ou pequeno negócio que seja atingido; que os alvos sejam ônibus e estações de metrô que eu não tenha que usar no dia seguinte; que meu direito de ir e vir não seja afetado; e que aceitemos "manifestantes" que se escondem atrás de máscaras, mesmo quando não estamos num regime de exceção!! Manifestações pacíficas sim, destruição deliberada e inconsequente, não!

  3. EN.KI

    O jornalista poderia indicar um, apenas um único protesto pacífico que, em toda história da humanidade resultou em grandes mudanças. Nem Ghandi conseguiu evitar isso com sua filosofia de a-himsa (não violência). Então, palavras bonitas e retóricas são tão inúteis quanto as ações tomadas pelo poder público.

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    1. luizcandidob

      EN.KI, depende. Nas democracias, protestos pacíficos, desde que consigam somar muita, muita gente mesmo, podem conseguir grandes resultados. Em regimes autoritários e democracias de fancaria como a nossa, só mesmo quebrando o pau. Mas não pode ser de qualquer maneira: algumas poucas dezenas de mascarados incendiando ônibus e quebrando vidraças não chegarão a parte alguma, somente alienarão a população dos movimentos legítimos em que pegam carona, pois não têm a menor condição de saírem sozinhos.

    2. EN.KI

      Comentários inteligentes, como o que fiz a pouco, pendente de moderação, não costumam ser liberados quando se trata de questionamento dirigido a opinião de repórter da casa !

    3. EN.KI

      Prezados, os feudos medievais só se tornaram o que são hoje (países com boa classificação no IDH) porque, sim, grandes revoltas aconteceram; idem nos EUA e Alemanha nem se fale! Quanto a Gandi, sim, sua filosofia era a não veolência (deixei isso claro), agora, como foi o "saldo geral" ? A ação incisiva e indignada do povo é tão prejudicial quanto a hipocrisia que nega a sua utilidade ao passo que, nas entre linhas, aqui entre nós, defende o "brazilian way of life".

    4. Rubens MS

      Você está equivocado. Um dos protestos de Ghandi , "A Marcha do Sal", foi completamente pacífico e negar que muitos movimentos foram pacíficos é buscar caracterizá-los pela lógica da exceção de indivíduos, ou minorias violentas e sem poder para mudanças. Ghandi e Luther King continuam exemplos de líderes de movimentos adeptos da não-violência que obtiveram resultados.

  4. não tenho nenhum

    O jornalista Gilberto Dimenstein  passa por um lamentável processo de decadência em sua carreira, outrora brilhante. Diariamente de manhã ele vem com umas pastucadas ridículas na CBN conversando com o âncora Milton Yung, que, por vezes, fica até sem graça de ouvir um besteirol tipo  disco de vinil com cinzas de defunto etc etc

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  5. Luiz

    Sempre desconfio da honestidade intelectual de quem cria categorias abstratas para generalizar uma categoria e imputa a esta a culpa por todos os males da civilização. Sempre que alguém vem com conceitos como "elite", "povo" ou, no caso, "poderosos", como se houvesse efetivamente como imputar a estes "entes" uma vontade comum.Quem são os poderosos? quais seus interesses? todos possuem os mesmos interesses?Duvido muito. Mas é mais fácil criar um inimigo "caricato" do que apontar as reais mazelas.

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