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Já que o legislativo, "... só se justifica como uma assembléia de representantes da vontade dos cidadãos", me parece que num paÃs profundamente racista como o nosso seria lógica esperar que a referida 'vontade dos cidadãos' teria forte componente racista, assim levando à exclusão de candidatos negros. Seria ingênuo então, esperar que sem cotas fosse possÃvel reduzir um importante resultado social do racismo.
Cotas batem de frente com a Constituição, está escrito na Constituição - “Todos são iguais perante a lei.”, “Não deve existir distinção de r.a.ç.a, religião, etc”. . Cotas servem apenas para criar rac.is.mo onde ñ existia, servem apenas para criar discórdia na sociedade, e essa é a única razão pela qual as cotas foram criadas pelos mentores do marxismo “cultural”.Achar q as cotas são para ajudar os neg.ros é uma tolice ingênua.
Milhões de imigrantes italianos, alemães, japoneses, etc, vieram para o Brasil DEPOIS da libertação dos escravos para TRABALHAR, ñ encontraram aqui nenhuma riquesa produzida por escravos, 350 anos de escravidão priduziu um Brasil miserável, foram os imigrantes q criaram a riquesa q existe em SP, PR, SC, RGS, os seus descendentes ñ tem "dÃvida' alguma a pagar, é um crime discriminá-los com as cotas. Mas, quem sabe q é o marxismo q está por trás disso, sabe q ñ tem nada a ver com os escravos.
Continuando, concordo também que cotas, de qualquer natureza, não fazem sentido em eleições. O risco é o ridÃculo de termos um representante de minoria (negro, gay, Ãndio ou outro) eleito com meia dúzia de votos, deixando um candidato bem votado fora. Se é por representatividade, e a sociedade quiser, os negros podem escolher candidatos negros que considerem que tenham propostas representativas. Da mesma forma, gays poderiam escolher gays, mulheres escolheriam mulheres, por aà vai.
Concordo, e em especial com duas coisas. PolÃticas sociais deveriam ter prazo de validade, para avaliação de resultados e decisão sobre sua continuidade ou interrupção (a ideia de uma agência independente para avaliar os benefÃcios, proposta recentemente em artigo do Mar_cos Lis_boa e outros, na Folha, é boa). Sem esse prazo, o risco é manterem-se privilégios ineficientes, sem que nenhum polÃtico tenha peito de cortar, com medo de perder voto. (continuo em outro comentário)
Existem estudos e este mesmo jornal já publicou, comprovando que os mais pobres, mesmo após se formar na faculdade, sem cotas, mas com muito mérito, tem mais dificuldade de se colocar no mercado de trabalho. A classe média sempre tem mais e melhores contatos, a tal rede de relacionamento. Isso passa longe de ser meritocracia, pois a origem social do cidadão está definindo sua vantagem e não sua capacidade.
Sou favorável ao mérito que cada um venha a conquistar, independentemente de raça e credo. Acho que as cotas são um meio disfarçado pela nomenclatura que leva consigo de discriminação. É uma questão a ser refletida, eu sou contra.
O sistema de cotas para entrar na Universidade ou concurso público já é ridÃculo. Claro que devem haver polÃticas sociais, mas jamais raciais. Imposto realmente progressivo para os ricos, salário mÃnimo mais alto e escola pública de qualidade são as soluções. Não cotas. Agora cota no parlamento é mais ridÃculo. É bisonho... Viola a vontade até dos negros a quem se destina. Porque se eles votarem por qualquer motivo em outros candidadatos que não cotistas, sua vontade democrática será violada.
Cota mÃnima, para incorruptÃvel,para probo.
Tanto o voto do eleitor à ndi o, branco ou n egr o, rico ou p obre, na urna tem exatamente o mesmo peso e o mesmo valor.Desconheço forma mais democrática de um indivÃduo ser representado do que ele próprio escolher o seu candidato.O que se está a fazer é propor uma espécie de tutela ao eleitor, que segundo esse pensamento seria inca paz de decidir o que é melhor para si.
Cotas raciais no Legislativo é um atentado contra a democracia, e tenho a impressão de que seria inconstitucional. Se não é deveria ser.
Certamente que por trás  dessa proposta esdrúxula existe algum interesse inconfessável e nada republicano. O parlamentar é eleito para representar a todos independentemente da cor da pele, sexo ou credo. Â
Qualquer cota, para qualquer finalidade, é uma confissão de incompetência do Estado.
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