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Biografia autorizada é propaganda e como tal deve ser bancada pelo biografado devido aobaixo interesse público que podem despertar. Há personagens históricos com dezenas debiografias, umas mais verdadeiras do que outras, e, em muitos sentidos, complementares. Cabe exclusivamente ao biografo e aos seus editores correrem tanto os riscos "comerciais" de de um eventual fracasso de vendas ou de uma ação civil de indenização por injuria, calunia ou difamação caso publiquem fatos não comprovados.
Acredito ter lido que o Fernando Morais está preparando a biografia do Lula.
A posição de nossos "heróis" do "é proibido proibir" e da resistência à ditadura dos anos 60/70 é, simplesmente, contraditória, pra não dizer ridÃcula! É como a do"menino que só queria ver publicada sua foto da primeira comunhão e não a do roubo da maçã do vizinho".
Afinal, algumas informações particulares do biografado não interessam a ninguém e o conhecimento dessas intimidades não trará progresso algum a ninguém. Serão apenas fofocas sensacionalistas para vender livros. Nesse caso, a punição, pelo Poder Judiciário, deveria ser muito severa. A biografia deve revelar o que for útil ao conhecimento, incluindo vÃcios, crimes, corrupção, mas também o lado bom do biografado, se existir. Mas certos detalhes são importantes como instagram de celebridade.
Rui, é uma questão de bom senso. A tortura, crimes, etc. obviamente devem constar na biografia. Mas não seria correto, na minha opinião, a exposição despropositada de parentes do biografado, como inclusão de imagens destes ou menção ao nome (salvo quando se tratar de algum vÃnculo de parentesco público e notório). Afinal, os familiares do biografado não têm "culpa" de serem parentes dele(a). Por exemplo, se usou droga acho que deve ser dito, mas não precisa detalhar as "festinhas".
Será que autorizaram o filme biográfico sobre o ex. Presidente Lula? Ou foi conveniência no momento em que foi exibida esta pelÃcula? Vá saber, cada qual com seus interesses.
As "GRANDES PERSONALIDADES" brasileiras se acham muito mais importantes  do que as correspondentes de qualquer outro lugar do mundo,vivemos num paÃs absurdamente conservador,aqui a  dita esquerda é centro-direita.
O que está em jogo é a volta da censura no Brasil. O artigo comprova que esse negócio de meia censura não existe. Pena que os "artistas" pensem com o umbigo e não percebam o risco a que nos estão submetendo, ou pior, estejam fazendo o serviço sujo visando facilitar, por encomenda ou ideologia, o caminho para os autoritários de plantão.
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