Luiz Felipe Pondé > Kubrick de olhos bem abertos Voltar
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Eu sou fã dos textos do Pondé, minha mãe é vegetariana e budista ocidental e odeia os textos, com toda a força da sua alma politicamente correta, kkk, eu me divirto muito...parabéns sempre Pondé
A procriação é a razão da existência de um ser vivo mamÃfero, na evolução a espécie moldou o corpo dos indivÃduos para q trabalhassem em prol da preservação da espécie, porisso a espécie criou o orga.smo, q é o maior gozo, essa foi a "isca" criada pela espécie para atrair os indivÃduos para fazerem sua maior necessidade, a procriação, gerar uma nova vida e manter a espécie viva . Por isso os humanos fazem qq coisa para obter se.xo, são induzidos a isso pelo q a espécie colocou dentro do corpo.
Acho que Kubrick era budista, kkk. Esta interpretação do final parece ser um bodhissatva, mas também poderia ser um anjo... Filme interessante. Obrigado por me fazer lembrar do filme.
Se essa interpretação do final estiver certa, significa que ao morrermos virarÃamos uma parte do monolito, o que só aconteceria quando nos tornássemos puros como fetos humanos. Aà ficarÃamos de olhos bem abertos a este planeta Terra, tentando ajudar os pós-paleolÃticos que ainda estivessem vivendo aqui neste lugar cheio de problemas.
A mais espiritual explicação sobre o final de 2001 que já vi foi esta (tirei de um site, por isso está em inglês): Dave (old guy) is near death. In front of him monolith shows up. The monolith is somekind of step to a higher evolution level made by ? So, then he is reincarnated in advanced spirit and new body form, a child, which could be a metaphor for purity, harmony and love. And now he watches the earth, actually means he is among us, still having bond with humanity.
Seria um alento para a violência do começo do filme, segundo o qual terÃamos nos tornado humanos ao aprendermos a matar de forma mais eficiente (primeiro animais, depois outros homens, por disputas de poças de água para beber). Que começo glorioso da espécie humana! Mas o final poderá ser bom, individualmente (segundo o filme). SaÃmos desse planeta e viramos parte do monolito para ajudarmos os pós-paleolÃticos que ainda vivem neste inferno, kkk.
Apenas não concordo quando diz "o vegetarianismo é um comportamento ultrapassado evolucionariamente". Bobagem, na realidade é o contrário, já que ele surgiu com o aperfeiçoamento de técnicas da agricultura, ao passo que o carnÃvoro é, "caricaturando", um primata que não consegue comer se não "matar o bicho". Digo isso mesmo não sendo vegetariano, afinal adoro uma fraldinha...
Já experimentei ficar s/ carne durante algumas viagens por questão de higiene. O resultado não foi bom. apenas a carne me da a sensação de estar devidamente alimentado. o sangue O+ pode justificar um pouco isso... mas meu ponto era em relação a questão da evolução. o aprendizado de técnicas de agricultura contribuiram para que o homem deixasse de ter a obrigação de ir à caça para conseguir alimento.portant o vegetarianismo não pode ser considerado um comportamento ultrapassado evolucionariamente
Se não fosse a proteÃna da carne, talvez nosso cérebro não tivesse se desenvolvido ao ponto que chegou. A pergunta é se a carne ainda é necessária para ampliar a inteligência. Penso que não mais. É mero prazer gastronômico. Não sou vegetariano, mas acho que, dependendo da pessoa, a carne torna-se um entrave ao desenvolvimento de outras potencialidades, sobretudo espiritual. Experimente ficar um mês sem comer carne e você se sentirá mais leve (até o hálito muda). Agora, vegetarianismo é opcional.
Muito divertido ler o Pondé hoje. indignado com "... caricatura do outro, difamação e simplificação ridÃcula ...".. A unica explicação que vislumbro é que ele psicografa seus artigos e não os lê depois. Resta, porém, ainda uma questão: se desconhece seus próprios textos, porquê lhe serviu tão bem a carapuça jocosamente oferecida pelo Mario Prata ?
O que mais chama atenção é que no final o astronauta está velho, morrendo no leito, num ambiente asséptico, branco e que lembra vagamente o interior de uma igreja, porém com visual mais moderno, clean e luxuoso. E o monolito aparece na frente antes dele morrer (o mesmo monolito que apareceu ao primeiro homem que pegou o osso e se tornou racional; racional quando descobriu uma arma!). E o astronauta tenta tocar no monolito e renasce como se fosse um planeta. Será que o Kubrick tava só chapado?
É que no final do filme, o Kubrick colocou muita FÃsica: relatividade, multiversos, o astronauta vendo a si mesmo como uma terceira pessoa,... coisa de maluco.Â
Freud é filósofo, não cientista (na minha opinião), pois alguns conceitos deles são mais postulados do que observações cientÃficas. Era um homem perturbado, do ponto de vista existencial (basta ler as cartas dele que foram publicadas, não os livros propriamente ditos). Foi genial, mas acho que acabou virando um Ãdolo pelos seus discÃpulos. Paradoxalmente, a prova de que a teoria dele não é tão boa, é a enorme divisão e confusão que há entre os próprios psicanalistas. Mas o homem era fera.
Pondé, não esqueça que o osso se transforma na nave, mas quando aparece um plano dentro da nave, o que se vê é uma caneta flutuando - evolução do osso, nave e depois a caneta, sugerindo uma supremacia da razão?
O problema é que está se aproximando o tempo em que um HAL9000 pode ser mais humano do que um humano de carbono. Agora, o final deste filme é difÃcil de entender até hoje. E o monolito? Que raios era aquilo? Mas as cenas do HAL tentando eliminar os humanos da nave por não admitir que ele, HAL, tivesse cometido um erro (inconcebÃvel para um computador da linha HAL, como "ele" afirmava aos astronautas)... A melhor cena é o HAL lendo os lábios dos tripulantes conspirando contra ele.
aquilo ali era um tablet...
 A humanidade foi  formada a ferro e sangue sendo a  tecnologia  novamente o ferro a derramar sangue.Gostaria de compartilhar, a quem se interessar,  a obra do artista plástico italiano Milo Manara que condensa em  algumas tiras a essência do homem desde a pré história até os dias atuais. http://obviousmag.org/archives/2007/04/breve_historia_1.html
  Tudo bem, possuÃmos uma natureza violenta, pois também somos animais, mas isso não pode se tornar desculpa para que não tentemos nos modificar, pois somos seres em evolução.
Pondé,as segundas já não são  mais tão chatas por sua causa. Atualmente quando tudo é tão vegetariamente chato,vem você carnÃvoro.
Todas as pessoas falam ou escrevem "mais do mesmo". E Pondé não escapa disso...Mas vale a pena.
A luta entre natureza e cultura é eterna porque é inerente.
Quando o assunto não envolve explicitamente polÃtica o colunista costuma acertar, como nesse texto. O chato é que esse tema é tão óbvio que soa apenas como "mais do mesmo".Â
É formidável acessarmos o site da Folha todas as segundas e termos uma aula de Filosofia, Psicanálise e Realidade com o nosso grande Pondé! Parabéns!
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