Ruy Castro > Um dia, saberemos Voltar
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Ruy, seria ótimo desenterrar a história dos polÃticos brasileiros atuais e estes recentes que você citou, mas já falecidos. Isto enriqueceria culturalmente e politicamente o paÃs. Seria ótimo. Eu mesmo tenho muitas questões sem resposta. Por exemplo, queria conhecer melhor a vida de Ulysses Guimarães e saber por que ele não foi o candidato em 1985. Abraços.
O colunista, pra variar, força uma barra tremenda para defender sua tese de que biografias só não são feitas por conta de uma lei. Ansioso em provar isso, faz questão de ignorar que vive numa sociedade capitalista em que os investimentos dependem de lucro. Será que nosso genial colunista acha que há multidões ávidas para ler biografias de Eurico Dutra ou Café Filho? Das duas uma: ou argumenta de forma conscientemente desonesta ou vive no mundo da lua mesmo.
Meu caro, no Brasil os que leem são poucos, livros bons então são lidos apenas por uma fração Ãnfima. Este teu argumento pode fazer sentido comercial. Mas em termos de conhecimento e cultura, seria ótimo publicar estes livros, mesmo que, no começo, meia dúzia lesse. Depois, biografia já pode ser escrita, é verdade. Mas o que se quer é impedir censura por parte do biografado e dos familiares. Agora, a biografia deve ser ética. Abraços.
Castelo Branco era gay.
E da� Se foi gay, qual o problema? O general faz o que ele quiser com o corpo dele, desde que não desrespeitando a lei ou, pelo menos, não prejudicando outras pessoas. E por pessoas como você que os artistas temem as biografias...
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