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A moral vem da consciência reflexiva humana, que não é apenas instintiva como a dos animais. Mas o reflexivo  está sempre em conflito com o instintivo na psique humana, e é isso que torna complicada a condição humana. Já os animais não têm esse conflito porque sua psique é quase toda dominada pelo instinto de sobrevivência, essa vontade bruta e cega de manutenção e reprodução da vida; esse "anseio de permanência".
A ideologia da igualdade q atua na humanidade desde o século XIX e de forma avassaladora a partir de meados do século XX no EUA e de lá para o mundo levou os pensadores a ignorarem q humanos ñ são iguais. . Bebês ñ são iguais, e muito menos tem boa moral, basta observar uma creche com crianças de 3 a 6 anos para vermos o qto elas são más e imorais.. Entre humanos existem Messis e existem atletas medÃocres, existem Picassos e existem pintores de parede, é assim em tudo, é assim com a moral.
No humano convivem vários nÃveis de consciência; desde o cara que é pouco mais que um animal, até à s consciências mais evoluÃdas.
A moral, a ética, ñ se ensina na escola nem depende de "cultura", é inata, como o talento de Shakespeare, a moral existe entre humanos em diferentes nÃveis individuais, desde o mÃnimo até um máximo, como disse Kant é "a priori", ou melhor ainda, Freud, é o "superego", q existe em todos os humanos, mas, em diferentes nÃveis, o superego é instrumento da razão para conter o ego, mas é relativamente novo e existe de forma aperfeiçoada em raros humanos, a maioria ainda age dominada pelo ego.
Originalmente, num hipotético primeiro ser humano, acho que a razão veio da experiência repetitiva de uma "causa e efeito": o cara fez quinhentas vezes uma coisa até perceber que poderia tirar proveito daquilo de alguma forma. Agora, no mundo de verdade em que vivemos, cheio de cultura por todos os lados, como saber o que é inato e o que já é adquirido?
Pois é, falta o elo de ligação, o cimento de tudo isso, a força que faz dar sentido à s reações eletroquÃmicas no cérebro, através das quais se expressa a consciência e se organiza o pensamento; falta entender "a metafÃsica da coisa".
Saber qual a parte do cérebro é acionada, a composição quÃmica dos neurônios, a forma das sinapses, etc., nada disso parece explicar o que é, afinal, o pensamento...
Um achado de sua parte levantar dúvidas sobre se a razão é produto dos instintos, parecendo ser de origem diversa. Levanta a probabilidade de existir uma inteligência anterior. Bem, nós acreditamos que é Deus.
Não li o livro, mas a tese do autor parece chocar com o entendimento entre muitas escolas de pensamento, que consideram a cultura de um povo ou paÃs como o grande catalisador para a formação de princÃpios morais sólidos. Não sei em que ponto a criança começa a absorver a própria cultura, mas certamente os bebês são alheios a ela.Â
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