Hélio Schwartsman > Pessimismo de um otimista Voltar
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Vamos explicar ao filósofo-economista-jornalista-sociólogo (há vários assim em nossa imprensa de oposição, q pouco entendem de tudo). Como ele próprio atesta, esse bonus demografico comecou nos anos 70, qdo cresciamos ~15% ao ano. Para que? O fosso social no brasil foi criado nesse periodo, uma maravilha! O q os comunas populistas estao fazendo agora é distribuir renda! Diminuir a lambanca feita pelos milicos e perpetuada pelos sucessores. Crescer para concentrar renda nao nos interessa
A FESTA DA BURGUESIA.Hélio, o seu comentário é muito interessante, só faltou dizer que os carrões de luxo, iates e apartamentos de alto padrão, batem recordes de vendas. Ações judiciais contra mega empresários e polÃticos corruptos levam 20, 30 anos (caso dos banqueiros) para serem resolvidos e os magnatas ficam frequentando hotéis 5 estrelas.Enquanto isso... mais de 16 milhões de miseráveis vão se arrastando.Em breve Jesus voltará. Â
Considerando q até o ano de 1700 a vida dos humanos durava até 30-40 anos, no século XV a peste ne.gra tinha matado metade da população da Europa e q por todo o mundo até 1770 existia escravidão oficial, o q foi dito no primeiro parágrafo é questionável... Os seres humanos só passaram a viver bem a partir de 1800 com os benefÃcios do "odioso" capitalismo originado pela Revolução Industrial, a democracia representativa liberal, a divisão do trabalho e o sistema de salários.
Qto a "bônus demográfico" me parece sem fundamento histórico, a Alemanha e o Japão arrasados pela guerra e com maioria da população de mulheres, jovens e velhos, em 30 anos criaram nações desenvolvidas, a Austrália e o Canadá tb ñ tiveram o tal bônus, a Coreia do Sul tb ñ teve, a Argentina recém independente teve grande progresso e em seguida o populismo acabou com tudo, acho q progresso ñ depende de "bônus demográfico", depende de competência.
Me sinto parte de uma geração cujo futuro foi roubado. O P T desperdiçou uma chance de ouro. Bem, os cumpanheiros lÃderes do partido estão todos muito bem obrigados. Só a militancia doutrinada não vê a realidade: Capitalismo de primeira para a elite do partido e socialismo de quinta categoria pro restante da sociedade.
Excelente análise. Falou tudo.
Para que isso possa ocorrer seria necessário abandonar com urgência o populismo, e isso não vai ocorrer com o P T no poder. Afinal, na impossibilidade do socialismo o que é que restou ao P T senão o populismo? Na economia contemporânea, extremamente veloz e dinâmica, não há como avançar economicamente senão com princÃpios liberais, tudo que o P T sempre combateu e criticou. Que vai fazer renegar tudo? Gostem ou não os esquerdistas, o PIB ainda é o principal indicador de desenvolvimento social.
Só para completar: o problema dos Estados de bem-estar é que eles têm como caracterÃsticas o alto custo e a baixa produtividade, e essa conta não fecha.
Peter, quem está bem na Europa é mesmo a Alemanha que sempre demonstrou competência e eficiência. A França começa a sentir o peso de seu Estado de bem-estar e a Espanha fez mudanças para sair do buraco. A melhor frase da economia continua sendo aquela do Milton Friedman: em economia, não tem almoço grátis.Â
Mario, quanto a isso você tem razão, dificilmente escaparemos do populismo a curto prazo, mas há gradações nisso. Como eu disse, na impossibilidade do socialismo, o populismo tornou-se a própria essência do governo pe tista e não vejo como possam sair disso. Vão fazer o quê, virar liberais? Além do que, o P T já se mostrou um péssimo administrador público e isso também conta. As únicas coisas para as quais demonstra competência são a propaganda e a distribuição direta de dinheiro à população.
Caro(a) Svarat,Embora eu concorde com você, que "Para que isso possa ocorrer seria necessário abandonar com urgência o populismo, e isso não vai ocorrer com o P T no poder", não vejo quem, dentre os aspirantes a candidato está em condições de realizar um governo sem populismo. Populismo, no Brasil, é a regra. Aécio? Marina? Não. O Brasil, na minha opinião, vai percorrer o mesmo caminho já trilhado outras vezes. De quase sucesso ao fracasso; pela milionésima vez em sua história.
"sonhado"
Svarat. Obrigado p resposta. Concordo com vc q há limites para o bem-estar social. Portugal e Grécia são, evidentemente, exemplos a serem evitados. Porém, entraram tardiamente no mercado comum. Os paÃses fundadores são estados de bem-estar social com sucesso desde o fim da segunda guerra . Houve e há percalços. Vc concorda comigo que apenas a livre iniciativa e o livre mercado permitem um bem-estar social dentro de limites. Socialismo , tipo sonhando pelo P T, jamais.
vislumbrava há bastante tempo, e não, a bastante tempo, desculpem.
Já a Suécia, que também tem pequena população (9 milhões), passou por grande crise no começo da década de 90 e fez grandes mudanças, principalmente em suas indústrias que hoje são esmagadoramente privadas e altamente eficientes. Veja que esses paÃses têm um setor estatal que fornece serviços de alta qualidade, mas não têm nem salário mÃnimo, é o mercado que define os salários. Existem pré-condições para um Estado de bem-estar e o Brasil não ostenta nenhuma delas. Feliz ano novo.
Quanto aos paÃses nórdicos, são necessárias algumas considerações: Dinamarca e Noruega são paÃses com pequenas populações (por volta de 5 milhões de habitantes), altamente homogêneas e bem-educadas que deram um grande salto econômico com a descoberta de petróleo e gás. Aplicaram inteligentemente esses recursos, em fundos soberanos para sustentar investimentos sociais, e em bens públicos e infraestrutura de qualidade, isso permite sustentar seus Estados de bem-estar, não sei se indefinidamente.
Veja bem Peter: PaÃses europeus sustentaram durante bastante tempo após a segunda guerra Estados de bem-estar devido a algumas condições particulares, mas a decadência já se vislumbrava a bastante tempo. Portugal e Grécia quebraram porque a produtividade de sua economia não era suficiente para sustentar o Estado de bem-estar que estava sendo financiado com dinheiro emprestado. Sistema de saúde e educação de qualidade têm um custo alto que a longo prazo economias fracas não conseguem sustentar.
Svarat, Feliz Ano Novo. Sua colocação é perfeita quanto ao socialismo. Quanto ao estado de bem-estar social, tenho mihas dúvidas. Olhe para os paÃses nórdicos e outros membros da UE. São sem dúvida paÃses de bem-estar social, porém com livre iniciativa e economias de mercado. PIBs per capita altÃssimos. O estado cuidando daquilo que lhe compete para garantir justamente o bem-estar social.
Basta ver quais são os paÃses avançados social e economicamente, todos têm renda per capita acima de 20 mil dólares. A economia é a base de tudo e uma economia fraca não sustenta uma boa sociedade. O grande paradoxo do socialismo e dos estados de bem-estar social é que a produtividade necessária para sustentar um estado de bem-estar social não pode ser alcançada em um Estado de bem-estar social
O colunista tem razão quanto ao baixo crescimento, foi o mercado que o exigiu ao querer juros mais altos, pois não vive mais sem isso, a era neoliberal não e de quem produz. A critica só esquece que se dependesse da oposição que tem chances eleitorais seria zero ou negativo, pois só falam na santÃssima trindade do tripé e acham que temos emprego e salário demais, se comprometem a crescer menos.
Prezado Helio, continue sendo otimista; estamos aproveitando sim esta janela: pleno emprego e inclusão escolar, pontos fundamentais para a melhor distribuição de renda e qualidade de vida- que pouco influi nesse tal PIB.
O pior cego é aquele que não quer ver.
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