Hélio Schwartsman > Logicamente impecável Voltar
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"Se te é ImpossÃvel Viver Só, Nasceste Escravo" - Fernando Pessoa
Um ateu não deveria tentar ser lógico para provar o improvável, aliás, nem abordar o assunto.
A lógica do autor partiu de uma premissa errada, ou seja, acreditar na existência do mal.
Sem subterfúgios! Hélio Schwartsman logicamente impecável. Despido para revelar que todo o bem depende única e exclusivamente de nós. Excelente artigo.
Hélio, Meus parabéns. Como costumeiro, uma texto limpo e impecavelmente lógico.
Não podemos, em hipótese alguma, responsabilizar Jesus e seu Pai pelas atrocidades que os homens cometem. Desde sempre, os povos se destroem, e na 2ª guerra foram 50 milhões de vidas dizimadas. De quem é a culpa? Dos homens e suas ganâncias é claro.
1º - A Terra não é o Centro do Universo. 2º - O Homem não é a Imagem de Deus e sim uma Mutação de SÃmios. 3º - Não és o Senhor em Tua própria Casa. Ora somos uma Fagulha de Energia num Maremoto de Afetos e sem qualquer Finalidade!!!!!
Mas que niilismo!
Deus não criou o mal, portanto ele não existe. Só existe o bem, e o mal é uma ilusão criada pelo homem, não por Deus. Portanto, o mal é uma ilusão imaginada pelo homem que vê a realidade de Deus distorcida pelo mundo material que não é verdadeiro.
Para entendermos um pouco sobre a "inexistência do mal" no mundo verdadeiro (nirvana ou paraÃso), devemos juntar budismo com cristianismo, aà sim teremos melhor compreensão de que o mundo como enxergado por nós não passa de ilusão ou fenômeno, ou seja, ele não tem existência verdadeira, pois nossos sentidos materiais nos engana.
.... se é Onipotente, Onisciente e Onipresente, têm caracterÃsticas qualitativas e quantitativas refinadÃssimas, pois acumulou a experiência da trÃade em todos séculos e detêm a ciência das ciências - o que é impossÃvel para a mente humana diante da limitação existencial no espaço-tempo. A razão causa a pretensão de sermos deuses, não somos, mas só descobrimos durante o doloroso processo entrópico - quando certas verdades egoicas e indubitáveis são depuradas por uma nova realidade.
Essa questão está mal colocada: Deus ou seja lá como queiram chamar é o absoluto, e o absoluto não é bom nem mau, o bom e o mau são relativos. O absoluto é consciência pura, indivisa. Deus não é onipotente, uma coisa que não pode é conhecer-se, porque para haver conhecimento é preciso um conhecedor e um conhecido, daà a criação para que o absoluto possa se refletir e conhecer-se. Se Deus pudesse criar um mundo perfeito, "pensado", não seria absoluto, seria reflexivo e não precisaria da criação.
Essa ideia de que Deus fez o mundo dizendo: isso vai ser assim, isso vai ser assado, esse bom, aquele mau... como se o mundo fosse seu teatrinho de marionetes é tão simplória que chega a ser constrangedora. Que Deus im becil seria esse que criaria um mundo para brincar de marionetes? O buraco (metafÃsico) é bem mais embaixo.
O universo é produto da vontade de autoconhecimento do absoluto, mas essa vontade é bruta, não reflexiva, busca mas não sabe o que busca, se soubesse não precisaria do mundo. Outra coisa que o absoluto não pode é "parar o mundo", dizer agora não quero mais, chega. Depois que a "vontade" gera o cosmos, não pode mais parar, terá que ir até o fim. O absoluto só pode ser conhecido pela consciência humana que pode refleti-lo diretamente e realizar o objetivo da criação..
A "solução" para o problema, como foi dito, é dizer que Deus não é onipotente e nem onisciente, como afirma o arminianismo e, modernamente, a teologia do processo e o teÃsmo aberto. Mas isto é considerado heresia pelos partidários do Deus judaico-cristão-grego clássico. O problema do mal está ligado, inclusive ao livre-arbÃtrio: se Deus conhece o futuro, o futuro somente pode acontecer como Deus o conhece e isto fulmina a liberdade, por exemplo. Dizer que Deus é atemporal não soluciona.
Marcio, muito bom o teu comentário. Mas se Deus também é onipotente, isso significa que ele pode alterar o futuro restituindo a liberdade. É paradoxal que ele saiba o futuro e o altere, como a variante de se Deus pode fazer uma pedra que não consegue levantar. O problema é achar que paradoxos não existem e que são incongruências da linguagem, mas a linguagem existe como ela é, e se Deus criou o mundo, também criou os paradoxos.
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