Todo esse papo e o principal não foi dito: como tirar milhões de brasileiros da pobreza e analfabetismo sem mexer na estrutura econômica/política que sempre beneficiou os governos?

Me parece que a estrutura de gastos do Estado brasileiro (União, Estados e Municípios) não cabe no PIB.

É impressionante como este governo brinca com os números para melhoras metrícas econômicas. Por exemplo segura as contas em Dezembro para desovar tudo em Janeiro. Faz a Petrobras exportar plataforma em 31 de dezembro para melhorar o deficit dentro do ano. Ninguém comenta isto com força.

Lamentavelmente, o modelo baseado na hiper-concentração de poder vide impostos federais, faz com que a nação fique refém do governo federal e na prática, vemos a inviabilidade de governança, fruto das dimensões continentais deste país. Por outro lado, a desqualificação moral faz com que os gastos sejam via ralos de corrupção, fruto de uma estrutura desajustada. Não ouvi nenhum dos candidatos comentar sobre o tamanho da máquina versus impostos desajustados!

A questão, não é 1% a mais ou a menos de crescimento,2% a mais ou a menos de inflação,o X,é a distribuição do bolo produzido e neste quesito,os governos de centro-direita do PT repartiram muito melhor do que o direitista anterior,apesar de que se um governo de centro, um dia se viabilizar no Brasil,a alegria será muito maior.

O problema,é quando o ingrediente que falta,é o consequente do espírito animal do empresariado nato,aí a coisa sempre deixa a desejar.

futuro do pretérito-mais-que-imperfeito