Luiz Felipe Pondé > Sociologia do ateísmo Voltar
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Um filósofo já escreveu na Folha que os leitores do jornal são idiotas. O texto que acabo de ler insiste na tese. Só idiotas acreditariam na variação tão drásticas dos números citados pelo articulista. E alguém precisaria ser muito mais que idiota para crer que há alguma relação necessária entre genética e religiosidade ou ateÃsmo. Os filhos dos religiosos férteis de hoje poderão ser os ateus individualistas e "estéreis" de amanhã. De onde o filósofo tirou conclusão diferente?
É preciso entender melhor o contexto dos dados utilizados para embasar o artigo. Não acho que são falsos, mas os números são muito drásticos para sociedades tão estáveis quanto as escandinavas. Por exemplo, de 2000 a 2004 os ateus na Finlandia passaram de 60% a 24%. Tamanha mudança em tão pouco tempo por causas espirituais? A dúivida, razoável para mim, é um alerta indicando que é bom entender melhor o que aconteceu por lá (e a própria pesquisa) antes de tirar qualquer conclusão.
E tem mais Pondé, os descolados do novo milênio, de "famÃlias não tradicionais" (nunca consegui saber o que é isso), tendem a ter filhos beirando os 40 anos, o que aumenta em muito o risco de doenças genéticas e má-formações pela gravidez tardia...
O ateÃsmo não precisa ser polÃtica oficial, a evolução cultural leva naturalmente a isso, o importante é o estado laico, total liberdade de credo e legislação independente de religião para evitar o fanatismo que dai decorre. A pesquisa dá o que pensar, afinal, é assustador pensar que os fanáticos radicais podem se impor pela quantidade de descendentes. Há um setor radical católico por exemplo onde as mulheres tem quantos filhos a natureza der e são obrigadas a isso mesmo correndo risco de vida.
Talvez seja uma estratégia de Pondé tratar os q pretendem dominar o mundo com "educação" como sendo "seculares" ou "ateus". Porém, acho melhor chamá-los pelo nome real - eles são os "intelectuais" marxistas q a partir da desilusão na Primeira Guerra Mundial qdo os "proletários" ñ se uniram como Marx havia previsto, mudaram da estratégia revolucionária para a "cultural'; Lukács, Gramci, "escola" de Frankfurt, Habernas, Derrida, são os mentores dessa dominação de mentes para mudar o "senso comum".
O q eles fazem ñ é educação é lavagem cerebral, fazem isso de forma covarde em sala de aula, na Noruega eles levam os jovens para uma ilha e lá ficam 1 semana aplicando lavagem cerebral neles, essa "luta" já dura 70 anos e fez surgir os q "amam os animais", passando pelos do Occupy Wall Street, até os black blocs, todas as manifestações atuais no mundo vem deles, inclusive a da Ucrânia. Para azar deles, disso ñ surgiu o "homem socialista", surgiram alienados covardes politicamente corretos.
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