Hélio Schwartsman > Questão de isonomia Voltar
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E a razão do fracasso de vários paÃses capitalistas, como,Colombia,El Salvador,Chipre,Espanha,Portugal,Usa,etc,etc,qual seria?e a razão do sucesso da China,o maior motor do mundo na atualidade,qual seria?
Perfeito Hélio!! Meritocracia. É injusto tratar iguais de forma desigual, porém também é injusto tratar desiguais de forma igual. Por que esta forma de avaliar e recompensar o bom trabalhador em detrimento do mau, não é urgentemente implantada no capenga Sistema Educacional de nosso paÃs?
O problema é a dicotomia MERITOCRACIA x ISONOMIA. Do jeito que está hoje, não existe nem uma, nem outra. Nem na esfera pública, nem na esfera privada. O ideal, claro, seria que a isonomia fosse aplicada sobre critérios fixos respeitando as subjetividades de cada profissão. Após preenchidos, é possÃvel mensurar o resultado da produtividade do trabalhador e, por tal, este será remunerado. Mas não é tão simples lidar com os critérios "puxa-saquisse", "decote", "mini-saia", "filho do dono" e etc...
A sensação de justiça ocorre quando os méritos são respeitados. Se a minha mão de obra é mais produtiva que a de outro porque tenho que valer o mesmo que ele? O que entorta a avaliação de méritos é a subjetividade de quem a faz. Numa empresa, importam as graças do chefe; no setor público, o fisiologismo polÃtico. Ou então se coloca no papel todos no mesmo patamar e aà a culpa é da lei. Mas nem isso existe. Enquanto engessa, a lei permite discrepâncias absurdas ao prazer de interesses polÃticos.
Colunista, em certos setores do serviço público, devido à natureza da atividade, é impossÃvel calcular salário com base em produtividade. Se você trabalha no Judiciário, por exemplo, pode levar dez minutos ou cinco horas para examinar um processo... Portanto, enquanto um examinasse um processo o outro examinaria 30. Quem foi o mais produtivo? Você acha que a complexidade seria levada em conta? Deveria ser, mas, na prática, provavelmente não será. É preciso pagar bem e fazer concurso difÃcil.
acabar com os comissionados já seria uma revolução. Um deputado não precisa de mais de um ou dois assessores de confiança. Os demais poderiam ser todos concursados. A rigor, apenas a função de chefia deveria ser comissionada e, de preferência, preenchida com pessoa concursado. Então, tua proposta no serviço público é ruim porque os comissionados, justo estes, não seriam avaliados porque não são do quadro. Ou seja: só avaliariam quem estudou e passou em concurso; os apadrinhados não.
O Programa Mais Servos, temos p.e., um Médico Boliviano Ganhando R$10mil e um Cubano R$1,25mil, contratados, com o mesmo Empregador, Regime de Trabalho e para mesma Função. O Nome para isto chama-se NeoServidão, porque Cuba Terceiriza a Força de Trabalho de seu Povo para Manter a Aristocracia Estatal(Leia-se Irmãos Castro)!!!!!!
Essa questão do Mais Médicos adquiriu cunho eleitoral, não é a salvação da lavoura nem é ruim como alguns dizem. Não me venham dizer que tem médico suficiente, com as exceções que confirmam a regra, cursos de medicina estão tomados por alunos de alto poder aquisitivo e de origem em cidades médias e grandes, não vão para o interior. Para interiorizar, só colocando lá as faculdades, quem sai não volta, os órgãos públicos sabem disso e fazem concursos regionais, senão só irão gerir transferências.
A isonomia no setor público tem distorções em carreiras, não há para funções idênticas e às vezes se faz por pressão sindical para coisas nada a ver. Legislativo e judiciários tem os maiores salários, justo os setores menos produtivos. Órgãos de controle e de arrecadação, tem tido melhores salários, mas com isso cai a qualidade da execução, o Engenheiro que fiscaliza ganha bem mais que o que executa e se desmotiva. Além de produtividade, carreira precisa ser resolvido, senão a distorção perpetua
Helio. Sendo radical. Isonomia salarial radical é estupidez. LAURO MELO.
Concordo totalmente. Na área privada, a CLT do Getúlio (em vigor até hoje), em que a isonomia salarial é total para as mesmas funções, sempre benficiou os vagais e prejudicou os aplicados. Herança do Mussolini.
Perfeita a coluna do Hélio hoje; quando os mais eficientes e produtivos são remunerados de acordo toda a sociedade se beneficia e não apenas eles. Por outro lado, a isonomia é a promoção da mediocridade e da ineficiência, e toda a sociedade é prejudicada. Basta ver que em Cuba, onde há uma isonomia radical, o padrão de consumo do povo é menor do que o dos que ganham salário mÃnimo no Brasil. Com exceção da classe dirigente claro, porque esses compram em lojas exclusivas, com pesos conversÃveis.
No serviço público existe um procedimento chamado de avaliação de progressão por desempenho , que infelizmente contempla poucos servidores . O Mais Médicos me parece estar incluido em ações sociais de curto prazo e periodo definido . Com a palavra o CRM que está mais interessado em manter seus currais de consultorios particulares e também na expansão dos números de faculdades privadas de medicina recentemente implantadas pelo governo federal .
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