Infelizmente nenhum deles vai dar uma resposta palpável. Marqueteiro nenhum deixaria. O que responder com sinceridade estará fadado ao fracasso eleitoral. A política brasileira é feita de tabus e os únicos termos permitidos sem que provoquem chilique num eleitorado ignorante são os vagos "choque de gestão", "melhoria dos serviços públicos", "melhores salários", "melhoria da condição de vida da população" entre muitos outros que não cabem em 500 toques, mas inundam as propagandas políticas na TV.

e sobre reforma política, o tema mais importante depois de economia, nenhuma pergunta? Nosso sistema político e eleitoral precisam ser urgentemente amplamente aperfeiçoados. Mas sabe o que vai acontecer: NADA. Vai ser tudo marketing político. Aliás, eu começaria perguntando o que o futuro presidente pretende fazer para mudar as campanhas eleitorais.

Acorda!! No Brasil dos bolsistas, estas perguntas são inúteis na hora da massa decidir o voto.

Fantasia de Eleitor!!! Perguntas p/ um Candidato Virtual: 1.Qual é a Previsão de Aumento p/ Gasolina, Eletricidade, IRPF, Dolar no 1º ano de Governo?. 2. A CPMF voltara Repaginada,? 3.Qual será o nº de Ministérios? 3. O BC e a Política Econômica?4. Haverá Novas Usinas Nucleares?5. C/o Governar c/ um Congresso Nacional Fisiológico(leia-se: Patrimonialista)? 6. Qto a Educação, Saúde e Mobilidade Urbana vai Avançar em seu Mandato? 7. És a Favor do Fim da ReEleição?? Fica aqui a Sugestão!!

O jornalista poderia,também,se explicar melhor! Quando ele fala em diminuir a burocracia alfandegária será que ele se refere a facilitar o contrabando ou o descaminho?? Existem facilidades e facilidades e os criminosos sabem muito bem disso!!Os falsos importadores também!!

Existe um período em que o cara se declara oficialmente candidato. Mas no ano e meio antes, as peças vão assumindo extra-oficialmente. Isto ajuda o papo enviesado, conversa de malandro, inútil para o eleitor. E depois, no período "permitido", o chamado registro de linguagem não muda. Continua no caô, com bravatas de embates públicos.

Collor foi eleito prometendo caçar ´´marajás´´,na época alguns poucos funcionários públicos.Hoje após a lei de Gerson haver abrangido todo um estado,qualquer can didato terá muita munição para atirar no ventilador...

Embora hajam conseguido devolver ao ´´tronco´´,um verdadeiro jurista,nada impede a importação de um ´´ucraniano´´,para ensinar-nos o que é o verdadeiro patriotismo, nem que algum carnavalesco,inspirado no ´´mensalão´´,ponha na avenida um enrrê- do centrado numa pirâmide,composta de figurantes envergando fantasias de presi- diários,tendo no topo uma réplica do Barão Samedi do ABC,fumando um enorme charuto...

Perfeito, é o que tenho dito, quem vai votar na oposição se a mesma esconde suas propostas? aliás, o governo também não é claro às vezes, mas pelo tempo no poder sabe-se mais ou menos o que esperar. Propostas de ampliar o desemprego e arrochar os salários, o que atinge a maioria, tem circulado por aí com nomes bonitos com os quais todo mundo concorda. Quem se eleger com base nisso, dificilmente conseguirá governar sem uma oposição capaz de barrar esses planos.

Não acho que o povo seja burro. O problema é ter algum político com coragem de botar o dedo na ferida e explicar de forma didática para a população que as coisas não estão bem. Para o povão, tendo um empreguinho de 1000 reais + cartão de crédito + cervejinha no fim de semana = tudo certo. Nos contentamos com muito pouco. Precisamos de um líder que não se contente com pouco e nos tire da letargia. Mas está difícil. Esse governo só está de pé por causa da baixa taxa de desemprego. Só.

Vinicius. Nenhum candidato falará coisas deste naipe. Eles sabem que o povão não entenderia. Cerca de 75% dos eleitores tem dificuldades para ler e entender um pequeno trecho escrito. Sua coluna por exemplo, apenas 25% dos brasileiros são capazes de entendê-la. Esta é a nossa realidade, infelizmente. LAURO MELO.

Ninguém vai falar dessas "coisas chatas" na campanha. Campanha é só alegria, mas a culpa não é só dos políticos, é do povo também, que não gosta de ouvir sobre dificuldades e verdades desagradáveis, e não vota em quem fala essas coisas.