Educação > USP perde posições em ranking de reputação de lista britânica Voltar
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Ao pensar em nação, os resultados nos rankings são muito importantes, porque revelam a capacidade da USP de inovar, produzir ciência relevante, etc. Porém, ao pensar em desenvolvimento profissional dos indivÃduos formados na instituição, os rankings são irrelevantes, porque no mercado de trabalho o egresso da USP não vai competir com o egresso de Harvard, Cambridge e afins. Competirá com formados aqui, muitas deles nas uniesquinas privadas da vida. No plano interno, a USP continua sendo Harvard.
Peter, os caras vão ser executivos, CEOs de transnacionais. Em tese, não precisariam nem ser formados em nada, nem ter diploma. Nenhum estrangeiro formado em Harvard, Yale e afins vai querer ser advogado, médico ou engenheiro no Brasil. Eles podem, sim, vir pra cá presidir a Ford, a GM, o Citi. Eles não passam pelas burocracias da OAB, do CFM, do Crea, etc. Nesses casos, não é questão de reserva de mercado, não.
Parresia. Concordo, estes profissionais são muito disputados. Mas, talvez você não saiba da via crucis que um brasileiro que conseguiu se formar numa destas faculdades de ponta tem que enfrentar para poder legalmente exercer a sua profissão no Brasil. Os diversos conselhos (CREA, CRQ, CRM) têm, sim, a função, entre outras, de garantir a reserva de mercado.
Peter, acho que nem seja reserva de mercado, neste caso. Os egressos de Harvard, MIT, Princeton, Yale, Caltech, Oxford, Cambridge, entre outras instituições, são tão disputados nos paÃses centrais, tanto pela iniciativa privada como pelos governos, que nem cogitam colocar o Brasil como uma de suas possibilidades de atuação profissional. Quando muito, vêm fazer turismo ou então ficam como expatriados, por dois ou três anos, ocupando posições de presidentes de transnacionais com filiais aqui.
Concordo, mas o mundo é globalizado. Reserva de mercado é um erro histórico no Brasil.
É incontestável que a USP seja a melhor insituição de ensino do paÃs. O perigo mora em dizer que ela está muito bem quando comparada à Harvard ou Oxford, por exemplo. Enquanto pela americana graduaram-se inúmeros lÃderes de organizações globais e mais de 150 laureados, a paulista ainda não teve nenhum ganhador do Nobel. Não vale o argumento de que a USP é nova, pois várias "novinhas" estão muito bem nesses quesitos. É preciso fazer mais e melhor, senhor reitor.
Este ranking de reputação não possui nenhum valor acadêmico. É totalmente subjetivo. No ranking objetivo do Times a USP está na terceira centena.
Concordo totalmente. Tenho bons contatos com a Politécnica de Zurique (top 10). 30% dos alunos de graduação são estrangeiros. 50% dos mestrandos são estrangeiros, e 70% dos doutorandos. 70% dos professores são estrangeiros. Graduação é ministrada em alemão, pós-graduação em inglês. Teses escritas exclusivamente em inglês. Não podemos pretender tanto aqui, mas a direção é esta. Infelizmente, o ministro da economia vai aos EUA e palestra em português. Do planejamento idem.
Um bom caminho, no meu entendimento, seria aumentar a oferta de disciplinas ministradas em inglês nos cursos da USP. Hoje, a USP até atrai estrangeiros, mas boa parte deles vem de Portugal, Angola, Moçambique ou da América Latina. E estimular a ida de estudantes da universidade, nesses programas de intercâmbio existentes, para as instituições norte-americanas e inglesas, que são as melhores do mundo. Porque hoje todo mundo está indo pra Portugal, o que não agrega muito valor.
Parresia. Neste aspecto particular, concordo com você. Mas, que não se tape o sol com a peneira. O objetivo primeiro é melhorar o nÃvel internacional das nossas instituições. E não esbanjar dinheiro do contribuinte dando bolsas para universidades de segunda linha no exterior. Na minha opinião, apenas para os top 50 que são praticamente sempre os mesmos em qualquer ranking. Abraço.
Um garoto de uma universidade estrangeira, que queira passar um semestre, por exemplo, em uma universidade no exterior, provavelmente vai levar mais em consideração os conselhos dados por um professor de sua confiança do que os resultados supostamente objetivos de um ranking. Por isso, não menosprezo os resultados de uma pesquisa que mede percepções dos membros da academia. A subjetividade deles também ajuda a construir ou destruir reputações.
Avisa o Candidato "Mais um Poste" ao Governo de Sum Paulo que está Preocupado com a nossa Educação, que esta Universidade já estava no Mapa Mundi, antes mesmo dele Existir como PolÃtico . Tá faltando Uma Universidade Federal no Ranking das Melhores. Parece que o P T só Usa o Espaço Universitário para Reunião PolÃtica e Fazer Discursos Blindados das Vaias (Leia-se:UFABC)
Pensando bem, em um paÃs onde 8 escolas da região rural fecham as portas a cada dia, dá para ter uma ideia do motivo dessa perda de posições no THE.
É uma pena porque a USP é a instituição com melhor histórico nesse hanking e, muitas vezes, a unica instituição brasileira.
Eu não entendo como a USP pode cobrar tanto das pessoas que tentam entrar lá, com uma prova como a Fuvest, com conteúdo de anos e anos de estudo, se a Universidade não tem mais ensino de ponta, está defasada, com prédios caindo aos pedaços e alguns construÃdos em um lixão. As melhores Universidades do mundo sequer fazem provas para admissão. O talento dos estudantes, as atividades extra-curriculares e a formação deles, são mais do que suficientes.
Saiu a QS ranking de 2014. Entre os top 50, além das inglesas e americanas, constam: 2 SuÃça, 1 Singapura, 2 Canada, 1 Coréia, 1 Alemanha, 3 França, 1 Dinamarca, 5 China, 2 Japão, 4 Austrália. Quase metade.
A USP tem ensino de ponta quando comparada a instituições latino-americanas e ibéricas. Até porque no mercado de trabalho brasileiro ninguém está competindo com os egressos de Harvard, está competindo com os egressos da Anhanguera e da Estácio, por exemplo. Se você tirar do ranking as instituições norte-americanas e inglesas, que realmente estão num patamar muito acima, a USP se posiciona bem em relação às francesas, italianas e alemãs, por exemplo.
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