Hélio Schwartsman > O que faz um povo? Voltar
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Não concordo com as conclusões do Hélio. Um povo tem suas identidades e suas bandeiras comuns, tanto que em grandes causas age como se formasse uma única famÃlia. O povo judeu é a maior prova disso !
No caso da Ucrânia a prioridade ñ é nacionalismo, é segurança, se a Ucrânia se tornar membro da UE em seguida ela se tornará membro da OTAN, q é a principal intenção do EUA e UE, e os mÃsseis da OTAN estarão nas fronteiras russas, isso a Rússia jamais vai permitir; A ação russa na Criméia visa fincar posição forte em torno da sua base do Mar N-e-g-r-o, conter qq avanço dos q tomaram o poder, e pressionar a Ucrânia e a Europa, a Europa já se conteve, Obama é único q continua a falar besteiras.
Acho q existem 2 tipos de nacionalismo, o polÃtico e o pessoal, exemplos de nacionalismo polÃtico temos o nazismo, fascismo, o império japonês o q norte-americanos sentem pela sua bandeira, etc, o nacionalismo pessoal é o q se sente ao voltar para a cidade natal depois de ficar fora algum tempo, ver uma montanha conhecida, a rua onde nasceu e ainda mora, ñ sei HS, apesar do q ele disse, ñ sente isso qdo chega de avião a São Paulo depois de uns tempos fora do Brasil.
Com o processo irreversÃvel da globalização, num futuro, não muito distante, não existirão mais nações, e o mundo será um só.
De fato o "orgulho nacionalista" é algo sem sentido, embora conveniente em várias situações, como citado por outro leitor, para manter a coesão de um grupo de pessoas e favorecer o progresso e o bem estar. Mas de um ponto de vista racional, não dá para sustentar que nascer e crescer um lugar te transforma em uma pessoa superior a outra nascida do lado de fora dos limites territoriais de seu paÃs.
Concordo que uma pessoa não se torna superior à outra pelo simples fato de nascer do outro lado da fronteira. Mas, considero que a manutenção de território nos dá a segurança de tirarmos dali produtos e serviços que serão revertidos em bem estar daquele povo. Afinal, todo cidadão paga o "condomÃnio"(imposto) para termos "garrafa para trocar" com nossos vizinhos (além fronteira). Nação é definida por território, povo , lÃngua e interesses comuns. É a nossa "patota" para o que der e vier...
As guerras são realmente um grande anacronismo. Soldados morrem nas trincheiras, em nome da megalomania, ganância, sede de poder ou ideologias distorcidas de dirigentes, para manter o status quo deles próprios ou de uma elite que os sustenta. Os soldados deviam ser substituÃdos pelos próprios dirigentes pessoalmente num duelo ao pôr-do-Sol ou num ringue pra que resolvessem suas diferenças no braço. Quem vencesse, levaria o território inimigo, quem perdesse morreria. Daà veriam sua estupidez.
Não adianta forçar a barra . O paÃs é muito grande. Há estados, com identidade - RS, por exemplo , mas há outros que nem identidade tem ; nosso vizinho Paraná, por exemplo. No oeste predomina o Gre-Nal, no norte o CurÃntia e o Parmêra . Atle-tiba só na capital e cercanias . Iden , seus jornais ; o ZH é de todo estado do RS, a GP só atinge a capital e o minúsculo litoral do PR.
O cronista, com o seu senso de vira lata, fica difÃcil imaginar o que seria um paÃs, sua historia, costumes, cultura, etc. Hoje em dia e comum ver jornalistas, como qualquer outro profissional, vender-se, alugar-se para proveito próprio. Para pessoas assim fica difÃcil se imaginar comunidade e sua importância nela.
Brilhante o artigo. Isso de "nação" é mesmo uma grande baboseira, e a raça humana já devia ter se unificado em torno de um único governo da Terra. É o mÃnimo que podemos esperar, pois estamos todos no mesmo barco. Pode-se começar com uma Confederação de Estados Autônomos, no estilo da União Europeia, e aos poucos ir aumentando o poder central.
Helio. Minha resposta a sua pergunta é: Uma CRENÇA poderosa, comum a todos os habitantes, preferencialmente, de ordem espiritual. LAURO MELO.
Coesão é necessária a uma nação; padronização é necessária ao capital. A diversidade cultural de um paÃs é o seu maior patrimônio.
A nação era um plebiscito de todo dia,feito pelos habitantes de um espaço geográfico,já povo tornou-se apenas um veÃculo de transporte,de criaturas rumo ao ´´bem bom´´...
Nacionalismo foi algo que nasceu legitimamente , continuou com utilidade para a humanidade em longo perÃodo,hoje não faz mais sentido,mas é cultivado pela direita mundial ,com a finalidade de promover conflitos e alargar seu monumental patrimônio.
Necessário obrigar os dirigentes a ir pra frente de batalha eles mesmos, pra matar ou morrer. Por que soldados inocentes podem morrer, mas não seu comandante? Somente assim os governantes poderão ver a estupidez da guerra.
Hélio, me desculpe, mas não concordo com você! Dizer que gaúcho tem mais afinidade com argentino que com um brasileiro, mesmo distante, é uma ofensa. Como gaúcha, protesto! A história dos gaúchos foi sempre pautada como "os defensores de nossa fronteira". Estou sendo nacionalista? Sim, e com muito orgulho... Se você não tem um território para preservar, nós brasileiros temos,mesmo com guerra!!!!
João, com a globalização, o sentimento de pátria é um processo em extinção. As fronteiras deixarão de existir com o avanço das tecnologias de comunicação e transporte.
Como capixaba, concordo com vc inteiramente - os gaúchos em geral são fraternos e patriotas exemplares. Diferencia-os da maioria dos brasileiros em geral pelo fato de cultivarem diariamente o patriotismo. enquanto grande parte dos demais brasileiros só demonstram seu patriotismo. infelizmente, quando se trata de futebol.
Hélio é brilhante e costuma ser sólido em suas argumentações. Vale a pena ser lido, mas com espÃrito crÃtico, pois muitas vezes recorre a falácias, e usa sofismas, baseando-se em premissas supostamente verdadeiras mas que são altamente discutÃveis. No seu comentário e contestação, Cármen tem carradas de razão. É bom que Shwartsman leia com atenção o desabafo e repense ou reelabore seus conceitos e teorias. O sentimento de pátria está acima da cor da pele, dos olhos, da escolaridade...
Olá, Hélio! Muito bom o seu texto. Mas, se quiser desafiar-se um pouco e questionar o valor somente deletério que atribui aos nacionalismos, sugiro a leitura do formidável "Comunidades Imaginadas", de Benedict Anderson.
Goste se ou não d a rússia de putin, fatos são: trata se do maior produtor de gás natural (1/4 da produção mundial, vendida a europa através de dutos localizados na ucrânia), trata se do 2º maior produtor mundial de petróleo, trata se de poderio bélico, somente comparável ao dos eua, trata se de um paÃs q pelos motivos expostos, vem, ao lado da China, continuamente questionando a hegemonia do dólar como moeda mundial de referência... Não compreender tais fatos é não compreender conflito atual
O que faz um povo? O tempo, a geografia, a lÃngua e a cultura comuns, o processo histórico, a composição étnica da população... essas coisas é que vão criando um "ethos" particular a cada povo.
Svarat, você disse "o que faz um povo", mas deveria dizer "o que fazia um povo", pois não existe mais nos dias de hoje um povo se fazendo, mas sim povos se "desfazendo". O que acontece é que com a globalização em curso, a geografia não contará com fronteiras, pois as mesmas deixarão de existir, a lÃngua e cultura não serão mais comuns á um só povo, e as etnias serão miscigenadas.
A ideia de nação é um artifÃcio usado, mesmo que inconscientemente, para unir um povo . Faz-se necessário para manter a coesão de um PaÃs formado por diversas culturas. Bem como promover o progresso e bem estar. Porém existem manipulações e desvios. Devemos imaginar como seria um PaÃs continental sem esse conceito.
A ideia de nação pode ser abolida. O que o ser humano busca é a felicidade, tanto individual como coletiva. O respeito mútuo, e o compartilhamento das diferenças. Para se chegar lá, a maneira como as "unidades administrativas regionais" são desenhadas num mapa pouco importa. A Terra bem que podia implantar aos poucos um governo mundial confederativo, e o G-20 por exemplo podia ser usado como embrião. O poder deve ser compartilhado de forma proporcional pelas regiões.
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