Hélio Schwartsman > Enxugando gelo Voltar
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E haja gelo!
Ricos, Remediados e Pobres se Alienam com as Drogas, sejam LÃcitas ou IlÃcitas, por quê??!!! A Vida com Sobriedade é Careta??!! Viver Chapado é o Máximo??!! Oscar Wilde filosofou: "Existem apenas duas Tragédias no Mundo. Uma é Não Conseguir o que se Quer; a outra é Conseguir". Haja Sofrimento com o Viver, logo as Drogas, apesar se Não ser SaÃda, permanecerá como uma Ilusão de Escape de nosso Dilema de Viver!!
Os estudos q dizem q "ñ se tornam dependentes" é falso, uma vez q os usuários, apesar de supostamente ñ vici.ados - nunca param de usar! Dá na mesma então. . Mas, nessa história o contraditório é q existe uma avassaladora propaganda contra o cigarro e contra a cerveja na midia, e a criação de leis e punições só aumenta! Enquanto q para as dro.gas, q sabidamente deixam os humanos desesperados, como o Chorão, até ao ponto de se ma.tar, querem liberar! Qual seria a causa dessa contradição?
O marxismo após a decepção em 1917 qdo os proletários ñ se uniram para lutarem juntos contra a burguesia como Marx havia profetizado mudaram a estratégia de revolucionária para "cultural"; A culpa do marxismo ñ ser aceito era da cultura ocidental, a moral judaico-cristã, a filosofia e o direito, bases da sociedade ocidental deveriam ser destruÃdas, cigarro e cerveja fabricados por empresas capitalistas deviam ser criminalizados e as drogas liberadas para trazer o caos a essa sociedade "injusta".
A ma/ co/ nha se transforma em droga perigosa com a sua proibição: com o acesso mais restrito, os ma/con/ heiros acabam optando por outras drogas mais pesadas disponÃveis no momento. Com a legalização da ma/ co/ nha, o ma/conh/eiro ficaria só nela.
Nicotina é altamente viciante, và artigos que em capacidade viciante a comparavam com cocaina. No entanto, o consumo de cigarros caiu...
O combate as drogas virou um negócio bilionário no mundo. O DEA americano possui um orçamento anual de mais de US$50 bi e oferece os empregos mais bem pagos entre as agências anti-crime. Por outro lado, a venda de drogas ilegais é um meio rápido de enriquecimento. No final a encrenca cai na mão dos médicos que contam com poucas ferramentas para ajudar o viciado. Enquanto isso, dos R$ 373 milhões previstos para 2013, o governo brasileiro gastou apenas 15% na prevenção.
A própria OMS estima que cerca de 20% da população mundial faz uso de álcool regularmente , mas não sabe quantos são alcóolatras de verdade . Portanto não trata-se da maioria da população de bilhões de habitantes na face da Terra . O DEA dos Estados Unidos afirma que apenas 5% das drogas produzidas no mundo são apreendias . Esse enxugamento de gelo deixa escapar 95% ao consumo "livre". Por isso o EUA inicia o processo de discriminalização das drogas a todo vapor .
No mundo bonito da filosofia o colunista está correto. No mundo real, nem ele sabe.
O fato é que a cultura do uso de drogas existe. Se não for o cigarro é o álcool e se não for nenhum dos dois, será outra droga. Não se pode pensar que extinguir as drogas seja questão de proibição. Se fosse o caso, toda e qualquer droga teria que ser extinta, inclusive os remédios psicotrópicos e, mesmo que a repressão tivesse êxito, alguém iria fabricar em casa a sua própria. Assim como a campanha contra o cigarro (e não entendo porque só contra ele), o caminho é mudar a cultura de se drogar.
Somente legalizar sob o discurso do "direito de usar" é muito vago. Acredito nos benefÃcios de tal medida, mas uma pergunta crucial é: caso legalizadas as drogas, quem deteria os meios de produção e o mercado delas? Exceto a maconha que o sujeito pode cultivar em casa, a cocaÃna, por exemplo, tem um processo mais complexo que está nas mãos de máfias organizadas. Legalizar o comércio seria legitimar um mercado minado por ilegalidades mafiosas, algo totalmente indesejado. O tiro sai pela culatra.
Com tanta apologia cultural ao álcool e com a enxurrada de propagandas de bebidas, as pessoas, mesmo esclarecidas e cientes dos riscos, acabam ignorando o fato de que se trata de uma droga que tem um potencial de vÃcio e de manipulação da realidade equivalente ao de drogas ilÃcitas e mais viciante que a maconha, inclusive. Vale lembrar que toda lei-seca cria seus Al Capones e que, se existe mercado para qualquer coisa é porque há quem consuma. É uma questão de oferta e demanda.
Acredito (e aà é achismo mesmo, baseado apenas naquilo que vejo acontecer no meu cÃrculo social) que o maior número de usuários de drogas o faz de maneira recreativa e numa frequência controlada. A história do "quando quiser parar eu paro" não é tão mentira assim. Boa parte dos usuários, cientes dos riscos, procuram manter uma certa parcimônia, principalmente quando se trata de drogas mais fortes como a cocaÃna, algo que não se vê com a mesma frequência em usuários de álcool.
e tem mais um problema: "se eu quiser eu paro" é uma frase que todos os dependentes dizem ou já disseram uma ou diversas últimas vezes na vida.
Uma pessoa nunca pode dizer previamente, com honestidade, que nunca será dependente quÃmica. Provar é roleta-russa. Provou, gostou, ferrou-se. Usar cocaÃna controlada? O fato é o seguinte: se a pessoa usa a cocaÃna esporadicamente quando alguém oferece numa festa, por exemplo, este uso até pode ser eventual. No momento em que passou a comprar a droga para tê-la em casa e poder usá-la "sob controle"...de cem pessoas, quantas conseguem de fato controlar? Se for dependente, não controla o uso, pára
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