Rede Social > Diário de uma quase sobrevivente da cracolândia: 'Perda total' Voltar
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Dizia joãozinho Trinta" Quem gosta de miséria é intelectual"; Trabalhamos seis meses ao ano para imposto, a maioria com direito a SUS, dentista só para tirar dente. Não estamos falando de 10 mil viciados estamos falando de milhões que mora em SP. Quem mora no centro e em várias regiões de São Paulo, Não pode sair,comprar pão, a banco, ir a uma praça em frente a sua casa. Serviço Social centenas, não serve para nada a não ser para CABIDE DE EMPREGO!
Que triste história desta Magali.
Ratifico: a inciativa das Igrejas é mais do que louvável, mas elas não podem justificar a ausência do Estado em fornecer um tratamento psiquiátrico e psicológico. Sem essa opção, os doentes são obrigados a escolher entre virarem 'crentes' ou continuarem nas drogas. Não me parece um método muito eficaz porque a própria inciativa de buscar tratamento pressupõe uma coerção religiosa. Há que se levar em conta que aceitar dogmas religiosos é uma opção, não uma condição para se obter benefÃcios.
Me coloco no lugar na Gaúcha na descrição que ela faz sobre o método do tratamento. Não pode falar palavrão, não pode fumar, não pode isso, não pode aquilo. Não sou psiquiatra nem psicólogo, mas duvido da eficiência dessas medidas no tratamento de um vÃcio. Disciplina, claro, é necessária e, acredito, fundamental, mas não esse tipo de conduta de internato de freiras. Os pacientes não estão treinando pra serem santos, eles só querem largar o vÃcio.
Primeiro, parabéns pelo texto e pelo envolvimento com a matéria. A premissa de que o repórter não deve se envolver com as personagens da matéria não é sempre bem-vinda. O questionamento que me faço nessa história é sobre a eficiência do tratamento através da religião. A Igreja faz o trabalho que o Estado praticamente se omite em fazer, o que deve ser elogiado. Mas realmente funciona? Não seria simplesmente substituir um vÃcio por outro? Existem casos de sucesso, mas essa não parece ser a regra.
Parabéns, Eliane, pelo belo texto. Una vita longa alla Rede.
Nossa fazia tempo que eu não lia uma uma reportagem de tanta qualidade e bem escrita, viva o velho jornalismo de boa qualidade e abaixo aos jornalistas de computadores que reproduzem notÃcias do google. Parabéns a história é bem emocionante e demonstra o trabalho dos Batistas e igrejas evangélicas sérias que fazem o que ninguém tem coragem.
Precisamos criar coragem, enfrentar as hipocrisias e experimentar outras alternativas, como por exemplo, tirar de circulação TODOS os usuários que, a rigor são quem sustenta o tráfico...enquanto investirmos em combater os traficantes (missão quase impossÃvel) e alisarmos a cabeça dos consumidores, vamos ver "magalis" e "alemães" matarem-se e aos seus próximos, enquanto o crime que "aqui compensa" e muito, vai tomando conta do paÃs, banalizando a vida, consumindo nosso futuro...
Excelente artigo. Parabéns. Me fez refletir e sentir a perda desta vida tomada pelas drogas.
Tem sempre um espÃrito de porco querendo politizar as reportagens...
Tudo é polÃtica: polis é o que se refere à cidade, não é mesmo? Cracolândias são problemas em muitas cidades. O que dizer de quem acha que sequestrar e traficar cocaÃna e crack - como fazem as farcs - é um modo legÃtimo de atuar politicamente?
Parabéns Eliane. Precisamos de repórteres como você, que mostram aos leitores que este paÃs não é cor de rosa, embora o discurso oficial insista que os pobres tem onde morar, o que comer e que todas as crianças estão na escola e não em trabalho irregular. Somos um paÃs falido em todas as frentes. É uma tristeza.
Uma historia muito triste, muito mesmo. Confesso que à medida que lia, torcia pela Magali, e chorei ao final. Não sei o que dizer neste momento. Preciso me recuperar.
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